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27 de maio de 2017
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Dois meses após sumiço de ‘menino do Acre’, 4 livros são decifrados

Imagem Reprodução

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Quase dois meses após o misterioso desaparecimento de Bruno Borges, no Acre, a família continua tentando decodificar os 14 livros manuscritos na tentativa de encontrá-lo. O estudante de psicologia deixou, além dos cadernos, mensagens nas paredes do quarto e uma estátua do filósofo Giodarno Bruno. A última vez em que foi visto foi em 27 de março. Mãe de Bruno, a professora Denise Borges revelou que tenta viver um dia de cada vez. Em entrevista ao R7, ela contou que já leu os quatro livros que a família conseguiu decifrar. “Bruno sempre quis deixar uma contribuição maior para este mundo capitalista e perdido. Ele tem está vontade. É um jovem sedento de conhecimento é muito doador. Sempre foi”. Sobre a investigação policial, Denise Borges disse não ter muito detalhes. “A polícia está mantendo contato conosco sim, mas falam pouco para que não atrapalhe as investigações”. A mãe revelou ainda que a família e alguns amigos acreditavam que encontrariam Bruno no último dia 21 de abril, data do aniversário de 25 anos dele e do irmão gêmeo, Rodrigo Borges. “Meu coração dizia que ele não voltaria”. Um amigo de Goiânia até foi à casa de Bruno, no Acre, para o aniversário. “Programaram um churrasco para os dois, Rodrigo e Bruno. Mesmo eu achando que ele não chegaria, entrei na onda e comprei muitas frutas, cachos de banana porque Bruno é vegano. Fui dormir lá pela 1h e eles ficaram lá em casa. Minha filha disse que quando eles viram que o Bruno não voltou, foi muito triste. Alguns choraram e foi muita tristeza”, lembra. O pai do Bruno, o empresário Athos Borges, reclamou da falta de informações. “Não tivemos mais notícia nenhuma, nem da polícia nem dele. Estamos muito aflitos com essa história toda. Rezo todos os dias pelo menos por uma notícia dele”, desabafou. “A polícia disse que ele saiu por conta própria, não veem crime, então ficam mais devagar no caso ou simplesmente parados”, afirmou.