O Ministério das Cidades anunciou nesta sexta-feira (2) que serão contratadas 25.600 novas unidades da faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida, que compreende imóveis para famÃlias com renda mensal de até R$ 1.800. De acordo com a pasta, serão 122 propostas selecionadas em 77 municÃpios, o que totalizará investimentos de R$ 2,1 bilhões. A pasta também informou que serão feitas mudanças na contratação do programa Minha Casa, Minha Vida, como a redução do número máximo de unidades permitidas por empreendimento de 2.000 para 500. Outra alteração no programa é a permissão para que quatro empreendimentos do programa possam ser construÃdos juntos, desde que haja vias de acesso entre os prédios e em todo o perÃmetro da área construÃda. Essa mudança foi feita porque se constatou que em muitos casos os empreendimentos não estavam se integrando à s cidades próximas, segundo a pasta. Serão exigidos ainda, segundo o ministro das Cidades, Bruno Araújo, que os novos prédios sejam construÃdos em áreas que tenham infraestrutura prévia de água, energia e saneamento. Além disso, as novas regras excluirão cidades que possuam empreendimentos concluÃdos há mais de 60 dias e com ociosidade superior a 5%. “A prioridade são municÃpios de elevado deficit habitacional e propostas de empreendimentos mais próximos a centros urbanos”, afirmou Araújo. A meta para o ano é construção de 100 mil novas unidades. De acordo com Araújo, a pasta estuda a criação do “aluguel social”, ou seja, um formato em que o governo subsidiaria o aluguel de imóveis destinados à baixa renda, como acontece em outros paÃses. “Vamos apresentar uma proposta neste sentido. Tentaremos ainda neste ano fazer chamamento e oferecer à iniciativa privada, entregar uma configuração urbanÃstica em que o governo pagaria x reais pelo metro quadrado em 30 anos”, afirmou Araújo.