A Magnesita Refratários S.A. (BM&FBOVESPA Novo Mercado: MAGG3), líder global em soluções refratárias e minerais industriais, registrou no primeiro semestre de 2017 (1S17) receita líquida consolidada de US$ 552 milhões, um crescimento de 14% em relação ao primeiro semestre de 2016 (1S16). O Ebitda ajustado – lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização – atingiu US$ 91 milhões no 1S17, um aumento de 13% em relação ao 1S16, com margem de 16,5% no período. A evolução ocorreu principalmente em razão do desempenho positivo das vendas para a siderurgia, que cresceram 10,3% nesse período. O recorde nas vendas de DBM (Dead burned magnesia ou sinter de magnesita), que cresceram 153% ano-contra- ano, também ajuda a explicar o bom resultado. Além do desempenho financeiro positivo no semestre, houve avanços importantes na transação divulgada em outubro/16, em que Magnesita e RHI anunciaram suas intenções de combinar suas operações. Em 28 de junho de 2017, a autoridade antitruste europeia – Comissão Européia – aprovou a transação e, em seguida, em 11 de julho, a autoridade antitruste do Brasil – Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) – também deu aval, de forma que a transação obteve todas as aprovações antitruste obrigatórias. Por fim, em 4 de agosto, a transação foi aprovada pelos acionistas da RHI, em Assembleia realizada em Viena. “Esses eventos representaram marcos importantes e nos aproximaram muito da conclusão da transação”, afirma Octavio Pereira Lopes, presidente do Conselho de Administração da Magnesita. O próximo passo necessário para concluir o negócio é a listagem da RHI Magnesita no principal mercado da Bolsa de Valores de Londres, esperada para o quarto trimestre de 2017 (4T17). “Estamos confiantes de que vamos completar a transação para criar uma empresa líder de soluções refratárias até o fim do ano”, completa Octavio Lopes.