Com a finalidade de evitar condutas incompatÃveis e propor a melhor utilização dos serviços de saúde, a Secretaria Municipal de Saúde – Sesau informa à comunidade sobre os reais objetivos do atendimento em um Pronto Socorro – PS. Primeiramente, é importante esclarecer que o serviço em um PS preceitua apenas o atendimento de urgências e emergências. Urgências são consideradas necessidades inadiáveis e para as quais as pessoas buscam assistência com maior rapidez frente a outros problemas de saúde. Já as emergências são os atendimentos que implicam em risco imediato de morte, como, por exemplo, acidentes de carro, de origem elétrica, com projéteis de armas de fogo e armas brancas, com animais peçonhentos, fraturas, queimaduras, afogamentos, hemorragias, infarto, dificuldades respiratórias e derrames. Somente nestes casos de urgência e emergência o atendimento deve ser realizado no Pronto Socorro. Porém, casos de menor gravidade e de rotina, como dores de garganta, de ouvido e de coluna, diarréia, vômito, resfriado, febre abaixo de 39,5°C, curativos e retirada de pontos, não precisam ser atendidos no PS, podendo ser passados nas Unidades Básicas de Saúde – UBS. Para o Secretário Municipal de Saúde, Cláudio Feres, a utilização adequada dos serviços do PS permite que as pessoas usufruam melhor do serviço de atendimento emergencial. Além disso, vale ressaltar que o atendimento de urgências e emergências no PS combate somente os sintomas, não investigando as causas da doença, bem como não dá direito ao retorno e acompanhamento com o mesmo médico. Portanto, os pacientes que apresentarem situações incompatÃveis com atendimento em PS devem sempre se dirigir à clÃnica ou ao consultório médico, para terem, de maneira exata, as suas necessidades básicas atendidas. A atenção ambulatorial, fora das rotinas de urgência e de emergência, permite ao médico consultar e estudar o paciente como um todo, em uma abordagem geral e completa.