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29 de dezembro de 2019
Colunista

A plenitude de Cristo

Foto Divulgação

O apóstolo Paulo estava sob a liderança do Espírito, não em transe, quando escreveu a Carta aos Efésios. Quase 30 anos atrás, a tendência dos evangélicos era ter um relacionamento vertical com Deus, com alguns mostrando uma certa arrogância espiritual. Muitos queriam, a exemplo de tantos outros em nossos dias, apenas uma “amizade colorida” com a Igreja e com os irmãos. Mas, se queremos ser Igreja, temos que nos negar a nós mesmos e tomarmos a Cruz de Cristo.

Jesus precisa fazer morada permanente em nós, pois Ele nos salvou do pecado, está nos salvando do pecado e nos salvará da presença do pecado. Existem áreas em nosso ser que, infelizmente, são resistentes ao pecado e é por isso que o apóstolo ora por nós. Existem pessoas que, por não terem consciência do Espírito Santo, são resistentes ao Criador. Foi o diabo que inoculou no homem o medo de Deus, mas temos que lutar contra isso, para sermos cheios da plenitude de Cristo.

É preciso nos sujeitarmos ao senhorio de Cristo, para sermos capazes de levar o nosso “Isaque” até o Monte Moriá, plenos da certeza de que o Senhor é poderoso para prover o livramento. Claro que Jesus estabelece regras e condições para que o sigamos. E, para que haja plenitude, é necessário que cada um se renda a Ele. Ele é Senhor e as condições são dele e não nossas. Se nos rendermos ao Espírito, Ele dominará o nosso ser. Temos que consagrar tudo ao Senhor, para não sermos prisioneiros do medo, do legalismo, do pecado.

Deus quer libertar-nos dos nossos medos. A plenitude de Cristo fala da unidade do corpo para atingirmos a estatura do varão perfeito. E Cristo não quer um corpo individual, mas coletivo, pois assim como Ele é plural, quer um homem plural. Vivemos tempos em que, mais do que nunca é preciso seguir a Jesus, porque só Ele é a resposta para o mundo. É imperativo que sejamos tomados pela plenitude de Deus. Para isso vamos precisar de unidade, humildade, mansidão e longanimidade.