Como já noticiado, o ex-policial militar Wellington Leite da Silva, foi julgado em 15 de junho do ano de 2015 pelo Tribunal do Júri da Comarca de Brumado pela morte de e de Noé Galvão, fato corrido em dezembro de 2007. Para atuar em conjunto com o Ministério Público no julgamento, familiares de Noé Galvão, vítima de homicídio qualificado ocorrido no Ginásio de Esportes Antônio Imbassahy no dia 5 de dezembro de 2007, contratou o advogado criminalista Átila de Almeida Oliveira para atuação representando a assistência de acusação que foi deferido pela justiça criminal. O réu foi submetido a dois julgamentos, uma vez que após recurso, o Tribunal de Justiça declarou nulo e submeteu Welligton a novo julgamento, cuja condenação restou acolhida pelo conselho de sentença, restando ao juiz Genivaldo Guimarães decretar a sentença que condenou o réu a pena de 14 anos de reclusão pelo homicídio de Noé Galvão. Interposto recurso tanto pela acusação quanto pela defesa, aquele foi acolhido, majorando a pena para 15 anos e 10 meses de reclusão em regime inicialmente fechado. A defesa de Welligton recorreu as superiores instancias, tendo seus recursos Diante o trânsito em julgado, o advogado Criminalista que representa a assistência de acusação, pleiteou que fosse expedido mandado de prisão penal para dar eficácia a decisão do conselho de sentença e foi deferido pelo Magistrado substituto da comarca de Brumado. A redação do Brumado Acontece entrou em contato com o Advogado Criminalista, Dr. Átila de Almeida Oliveira, representante da assistência de acusação que nos expos da forma seguinte: “O processo atendeu todos os ditames legais. Ao réu fora ofertado ampla defesa e o seu aprisionamento nesta fase processual é um ato normal do processo. O julgamento ocorreu por duas ocasiões e tanto a defesa quanto a acusação recorreram visando acolhimento dos seus pleitos. A análise recursal atendeu todas as formalidades estatuídas em lei e nesta ocasião, após trabalho árduo da defesa, não fora possível prosseguir recorrendo uma vez que o STJ inacolheu a tese suscitada. Uma vez que retornando os autos a origem, a assistência de acusação pleiteou o cumprimento do mandado de prisão penal tendo em vista a necessidade de efetivar a prestação jurisdicional. “Atuamos de forma árdua, objetiva e consistente para que juntamente com o brilhantismo do nobre promotor de justiça chegássemos a esse resultado. Apresentamos ao conselho de sentença todas as provas legais e colhidas no curso do processo, visando indubitavelmente, que a justiça fosse feita. Acredito que a família da vítima, neste momento se sente mais confortável tendo vista que o crime em face de Noé não ficou impune, embora se arrastasse por mais de 10 anos” frisou o advogado. Welligton Leite foi recolhido a prisão nesta sexta-feira (21) na sede da 20ª COORPIN e posteriormente transferido para o presidio de Vitória da Conquista, onde cumprirá a pena.