No primeiro semestre deste ano, o governo da Bahia investiu R4 1,03 bilhão em obras e ações estruturantes ficando na segunda posição entre os estados brasileiros, ficando atrás de São Paulo. Em dados proporcionais, a Bahia investiu mais que o estado paulista, somando R$ 2,29 bilhões entre janeiro e abril. Dentre os investimentos estão as obras de expansão do metrô de Salvador, que deve chegar até setembro à estação Mussurunga na Avenida Paralela; as vias estruturantes como as avenidas 29 de março e Gal Costa; os novos hospitais regionais da Chapada e do Cacau; a rede de policlínicas no interior; a construção e a recuperação de estradas; a construção de barragens e outras obras de segurança hídrica e a construção e recuperação de escolas. “Quando o governo decide enfrentar os problemas com seriedade e trabalho, o resultado aparece. E é isso que estamos fazendo aqui na Bahia, buscando equilibrar as despesas, ampliar a arrecadação com ações eficientes, e investir cada vez mais em obras que tragam qualidade de vida para a população e amplie a oferta de empregos. Estamos, com isso, gerando um ambiente propício ao investimento privado”, afirmou o governador Rui Costa. A relação entre Dívida Consolidada Líquida (DCL) e Receita Corrente Líquida (RCL) vem melhorando: estava em 0,56 em dezembro de 2016, e terminou o primeiro semestre em 0,51. A Bahia segue, assim, com um perfil de endividamento bem mais ajustado que o dos grandes estados brasileiros. As dívidas de Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro estão acima de duas vezes a receita, ultrapassando o limite fixado na legislação, e São Paulo e Minas Gerais permanecem próximos deste patamar. A receita proveniente da arrecadação tributária fechou o semestre com alta de 5,98%, pouco acima da inflação do período, mas mantendo a boa performance das receitas próprias nos últimos anos. O secretário Manoel Vitório ressalta o contraste deste indicador com as transferências da União: enquanto a arrecadação dos impostos estaduais permaneceu, ao longo de 2016, próxima da inflação, o que ajudou o Estado a manter as contas em dia no auge da crise, as transferências da União tiveram suas previsões frustradas ao longo de quase todo o ano, só voltando a se recuperar nos meses finais graças às receitas extraordinárias provenientes da repatriação de recursos do exterior. A Bahia já havia deixado de receber cerca de R$ 1,05 bilhão do Fundo de Participação dos Estados (FPE) entre 2012 e 2015. O valor equivale ao que teria sido repassado se o crescimento do FPE no período tivesse mantido ritmo similar ao da arrecadação própria do Estado.