A Bahia investiu o dobro da média nacional em 2016 e está, junto com o Ceará e o PiauÃ, no grupo dos três únicos estados brasileiros a destinar cerca de 11% de suas receitas a investimentos, destaca o jornal Valor Econômico em sua edição desta quinta-feira (27). Tomando por base estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o jornal ressalta que o investimento é um Ãndice de saúde financeira dos estados por constituir um “gasto de qualidade”, em contraposição, por exemplo, à s despesas com a manutenção ou custeio do setor público. Os três estados nordestinos contrariam o desempenho do conjunto das administrações estaduais no paÃs, que reduziram os investimentos. Ainda de acordo com o Valor, Bahia, Ceará e Piauà também têm em comum o endividamento baixo, distante do limite de 200% da receita previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, e o fato de contarem com recursos mais do que suficientes para cobrir imprevistos orçamentários este ano. De acordo com o economista-chefe da Firjan, Guilherme Mercês, citado no texto, investir ou reforçar o caixa são opções à disposição dos estados nessas condições. “É uma decisão de gestão, mas tecnicamente tanto o caixa alto quanto o investimento alto são indicadores de saúde financeira, já que o investimento é possÃvel de cortar em perÃodos de crise”, afirma o economista.