O Programa de Tempo Integral na Escola Municipal Idalina Azevedo, no Bairro Malhada Branca foi colocado em cheque por pais e alunos nessa última quinta-feira, 17. Um dos maiores problemas da insatisfeito são alimentação e estrutura oferecido pela Prefeitura Municipal de Brumado.
Os alunos reclamam que o programa é apenas deixar os mesmo enclausurado na escola e que o projeto não vem acrescentando em nada e que a alimentação oferecida é pouca e muitos ficam com fome na escola. Após inúmeras reclamações de pais e alunos, a direção da Escola foi obrigada a liberar os estudantes mais cedo na última quinta-feira 17.
Outra reivindicação feita pelos alunos foi a estrutura oferecida na unidade escolar, banheiros com portas quebradas e bebedouros danificados obrigam os alunos a tomar água da torneiras. A quantidade da alimentação também foi questionada e muitos disseram que estão ficando com fome. Alunos teriam encontrado na unidade escolar camisinhas e calcinhas jogadas no chão e que alunos estariam fazendo sexo na escola. O site Brumado Acontece ouviu algumas mães no local.
“Não é a qualidade, a comida é até boa, mas estamos reclamando da quantidade. É pouco o que vem para suprir a demanda da escola e, mesmo quem consegue pegar a merenda, fica com muita fome até o próximo horário de merendar. Tem dias que é servida apenas uma fruta ou um pão com suco no café da manhã”, reclamou uma estudante. “Falaram uma coisa e está sendo outra, meu filho tem bom apetite e está levando merenda porque a servida na escola é pouca. Várias vezes ele já chegou em casa reclamando de fome.
Não posso ver isso e aceitar calada, se a prefeitura não der o suporte adequado para a escola, nós não vamos aceitar que nosso filhos fiquem presos aí passando privações e necessidades”, disse a mãe Silene da Silva. “Minha filha tem que trazer água de casa pra não ter que beber essa água duvidosa daqui. Semana passada ela adoeceu, então não vou esperar a coisa piorar. De tempo integral nessas condições ela não fica mais na escola”, reforçou a dona de casa Elaine Cristina. “Enquanto Eduardo tá comendo caviar na casa dele, meu filho vai ficar na escola comendo concreto? De forma alguma, somos pobres, mas em casa tem feijão para alimentar meus filhos. Ele volta amanhã pra escola, mas não fica mais em tempo integral”, afirmou a doméstica Cida de Souza Lobo.