O governador Rui Costa decretou, nesta sexta-feira (22), cinco dias de luto oficial pelo falecimento do ex-governador Waldir Pires. “A Bahia e o Brasil não perdem apenas um político. Waldir Pires era um exemplo de caráter e retidão, na vida pública e na vida privada”, lamentou o governador. Rui acrescentou ainda que ele “dedicou boa parte de seus 91 anos à defesa da cidadania e à construção de um Brasil melhor. Esse legado serve de herança e inspiração para todos nós. Com temperança e coragem, bem ao seu estilo, levaremos adiante seus ideias. Meus sentimentos, em especial à família e aos amigos, e que Deus nos conforte a todos”.
O ex-governador da Bahia e ex-vereador de Salvador, Waldir Pires, 91 anos, morreu na manhã desta sexta-feira (22) na capital baiana.
O político deu entrada na noite desta quinta-feira (21) no Hospital da Bahia com quadro de pneumonia.
De acordo com a unidade de saúde, nesta manhã, por volta das 10h, Pires teve parada cardio respiratória e não resistiu.
Quem foi Waldir Pires
Nascido em Acajutiba, em 1926, Waldir Pires chegou em Salvador aos 16 anos após ser aprovado no vestibular da Universidade Federal da Bahia para o curso de Direito.
No início da década de 1950, aos 24 anos, foi secretário de Estado no governo de Régis Pacheco. Em 1954, elegeu-se deputado estadual, formando a base de apoio do Governo Antônio Balbino. Em 1958, elegeu-se deputado federal, sendo escolhido vice-líder do Governo Juscelino Kubitschek. Em 1962 ,candidatou-se ao governo da Bahia e perdeu as eleições por uma diferença de apenas 3% dos votos para o candidato da UDN, Lomanto Júnior.
Em 1963, foi convidado pelo Presidente João Goulart para ocupar o cargo de Consultor-Geral da República. Com o golpe militar em 64, foi cassado e perseguido e viveu em exílio no Uruguai e na França. Regressou ao Brasil em 70, quando ajudou na fundação do PMDB.
No ano de 1985, assumiu o cargo de ministro da Previdência Social no governo do presidente Tancredo Neves.
Foi eleito governador da Bahia em 86 nas primeiras eleições diretas para governador após o regime militar.
Em 1990, filiado ao PDT, se elegeu deputado estadual com maior votação na Bahia. Foi eleito deputado federal em 1998 com votação expressiva.
Tentou o Senado em 2002, mas não obteve sucesso. Sem mandato eletivo, foi convidado pelo presidente Lula para o cargo de ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU). Em 2006, assumiu o Ministério da Defesa a pedido de Lula.
Em 2008, foi condecorado com o título de Cidadão Benemérito da Liberdade e da Justiça Social João Mangabeira, que é concedido a brasileiros reconhecidamente dedicados às causas nobres, humanas e sociais. Foi eleito vereador de Salvador aos 85 anos em 2012.
O ex-ministro enfrentava sérios problemas de saúde desde o final de 2017. Já debilitado, não participou da Lavagem do Bonfim deste ano. Só voltou a aparecer publicamente no dia 14 de junho, oportunidade do lançamento de sua biografia, escrita pelo correligionário Emiliano José.
O governador Rui Costa marcou para a próxima segunda-feira (25) a reunião do conselho político. No encontro com presidentes de partidos que compõem a base governista, o petista deve finalmente anunciar, oficialmente, qual será a composição da chapa majoritária que vai marchar com ele na candidatura à reeleição. O Bahia Notícias apurou que Rui deve aparar as últimas arestas com siglas da base em relação à suplência dos dois candidatos ao Senado, Jaques Wagner (PT) e Angelo Coronel (PSD) – este último confirmado informalmente – para pode amarrar a decisão sobre a composição. Por aparar as arestas, entenda-se definir se PSB e PCdoB ficarão realmente com as suplências de Wagner e Coronel, respectivamente. Nos bastidores, especula-se que o dono do posto dos socialistas será o deputado federal Bebeto Galvão, enquanto, no lado dos comunistas, o indicado será o presidente estadual da legenda, Davidson Magalhães.
O ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PSB), se reconciliou com o deputado federal e pré-candidato a senador Jutahy Magalhães (PSDB), até pouco tempo seu desafeto político, cuja mágoa era guardada desde a eleição pelo comando do legislativo baiano em 2017.
Na Plenária da senadora Lídice da Mata (PSB), nesta terça-feira (19), no Corredor da Vitória, Nilo confirmou com todas as letras que não vota em Coronel e nem em ninguém do PSD. Afirmou não ser contra Coronel, mas pelo partido.
A declaração veio em um momento pós-articulação com o tucano, conforme fontes relataram ao BNews. Nada como uma eleição após a outra para o cenário mudar. Foi na casa do irmão de Jutahy, Juracy Magalhães, onde o pacto de paz foi selado nesta semana.
O tucano e Nilo, por diversas vezes, protagonizaram entrevistas acaloradas no programa Se Liga Bocão da rádio Itapoan FM: Nilo no ataque a Jutahy o chamando de ingrato e o tucano, na tentativa de encerrar o assunto, com a alegação de que o caso só diz respeito a eles dois e suas famílias.
A treta com Coronel também ganhou novas proporções por causa da cadeira do Senado. Nilo foi o principal articulador da reação de Lídice da Mata pela vaga, ofertada e selada para Coronel, com as bênçãos do senador Otto Alencar e o martelo batido por Rui Costa (PT).
Algumas fontes da AL-BA alegam que, agora, para não dar o braço a torcer, o neo socialista deve votar em Jutahy para não teclar e confirmar os números de Coronel na urna.
Ao Se Liga Bocão, Nilo já havia dito ter fechado o seu apoio para o Senado em prol do ex-governador Jaques Wagner (PT). O segundo nome é uma incógnita, após a retirada do nome de Lídice do páreo por decisão palaciana.
Em outro momento, indagado em quem votaria para o cargo, se Jutahy ou Coronel, ele respondeu: “em branco” e rapidamente chegou a mencionar Coronel, mas na época mostrou seu total descontentamento com Jutahy, hoje reconciliado.
Resta saber se o pré-candidato a deputado federal externará a sua predileção tucana ou a preservará aos mais próximos em nome do conjunto político eleitoral do pleito deste ano. A conferir.
O prefeito de Salvador, ACM Neto, presidente do Democratas, avaliou, em conversa com a imprensa na tarde desta quarta-feira (20), a reunião que teve com o pré-candidato ao Planalto Ciro Gomes (PDT), em um jantar reservado em Brasília, na noite de segunda-feira (19), acompanhado do deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara Federal. A declaração foi dada durante inauguração do Abrigo Dom Pedro II.
Neto minimizou as declarações do presidenciável de que a prioridade era fechar alianças com PSB e PCdoB para garantir uma “hegemonia moral e intelectual. Ciro também chamou o vereador do DEM Fernando Holiday, de São Paulo, de “capitãozinho do mato”. “Primeiro, não ouvi isso da boca dele e o que ouvi ontem foi outra colocação de parte do pré-candidato Ciro Gomes”, disse o prefeito.
O democrata afirmou ainda que as críticas de Ciro feitas ao Democratas ficaram no passado. “Eu não tenho porque olhar para o passado e, em função dele, condenar a pessoa. A pessoa pode evoluir, amadurecer, aperfeiçoar as suas ideias e pensamentos. Não faço política olhando o retrovisor, faço política olhando para o futuro”, disse.
Neto afirmou que uma possível aproximação com Ciro deve ser, como qualquer aliança, fruto de “confluência programática”. “Não considero a plataforma dele [Ciro] incompatível com a do Democratas. É bom dizer que foi uma primeira conversa que nós tivemos. Uma conversa de aproximação, de troca de opiniões a respeito do cenário político. Não se vai nesse momento descartar nenhuma hipótese. O Democratas está aberto a conversar com todo mundo, exceto com o PT, porque não faria nenhum sentido”, afirmou.
Ele afirma que, assim como conversou com Ciro, também o fez com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), na manhã desta quarta-feira, e com Álvaro Dias (Pode). Todas as conversas acontecem junto com Rodrigo Maia, pré-candidato democrata à Presidência.
“Eu gosto das três refeições do dia: café, almoço e jantar (risos). São conversas distintas e não devem ser comparadas. Óbvio que todas as conversas giram em torno da eleição. Cada um tem o seu estilo, a sua forma de ver o presente e o futuro do país. Caberá ao Democratas e a outros partidos que tem dialogado conosco tomar essa decisão. Não é nem de ACM Neto. Estou procurando agir como magistrado no partido, que tem hoje várias correntes internas. O único caminho unânime é o da candidatura de Rodrigo Maia”, considerou.
Presidente do PSD na Bahia, o senador Otto Alencar afirmou, na manhã de hoje (20), que não pode responder ao desafio do deputado estadual Marcelo Nilo (PSB), já que não é candidato na eleição deste ano. O congressista, ressaltou, no entanto que acha “estranha” a proposta do PSB de coligar na eleição proporcional, mas não na majoritária.
Segundo ele, se a senadora Lídice da Mata (PSB) for candidata avulsa à Câmara Alta do Congresso Nacional, o governador Rui Costa (PT) vai perder o tempo de televisão e rádio do partido socialista.
“Não vou responder a Marcelo Nilo. Deixa ele fazer as avaliações dele. Eu acho correto que ela lance candidatura avulsa. Se ela desejar sair, não seremos empecilho. Mas não estou aqui para aceitar desafio dele, de jeito nenhum. Tem que perguntar a [Angelo] Coronel. Eu não sou candidato. Acho estranho [um partido] querer coligar na proporcional e não coligar na majoritária. É fora da curva. Você acha certo? Você acha que Rui Costa vai aceitar?”, questionou, em entrevista ao Metro1.
Otto fez questão de ressaltar que não entende a “pressão do PSB”. Para ele, o partido de Lídice não tem “legitimidade” para pleitar a vaga na composição, já que, em 2014, Rui Costa venceu sem os votos da sigla.
“Mas não estou acusando ninguém. Nem Lídice, nem Nilo, nem [Domingos] Leonelli. Ela não saiu em 2014 [candidata] a governadora? Pode sair agora. Não tem problema. É lamentável essas agressões todas contra mim e Coronel”, afirmou, ao ressaltar que Leonelli tem sido “porta-voz da senadora” nas críticas. “Mas não vou ficar respondendo”,
O deputado federal e pré-candidato ao Senado, Jutahy Júnior (PSDB), convidou a senadora Lídice da Mata (PSB) para disputar a reeleição pela chapa de José Ronaldo (DEM). A informação foi confirmada nessa quarta-feira (20/6) pelo vereador de Salvador, Tiago Correia (PSDB). De acordo com o político, as conversas começaram antes de o governador da Bahia, Rui Costa (PT), bater o martelo pelas suas preferências, que seriam Jaques Wagner e Ângelo Coronel. “Jutahy considerou errada a decisão de a outra chapa retirar Lídice por dois motivos. O primeiro porque ela é mulher. O outro é pelos serviços que ela já prestou por Salvador”, contou Tiago durante entrevista ao Aratu Online. Nos bastidores, especula-se que a senadora tentará uma vaga para Deputada Federal pelo grupo que representa o governador Rui Costa. Com todo esse cenário, Tiago Correia julga que os dois senadores apoiados pelo petista podem não se eleger. “Os eleitores poderiam retaliar a saída de Lídice e votar na chapa de José Ronaldo”. O grupo do democrata ainda tem vaga para um candidato ao senado e candidato a vice-governador. Há dois meses, Lídice da Mata disse, durante entrevista ao Aratu Online, sobre a possibilidade de ficar fora da chapa de Rui. “Ele tem que ver de que maneira pode atender, se não há lugar para todos, esses pleitos num contexto em que a quem desagradar […] Mas claro que alguém sairá desagradado”, contou.
A greve dos caminhoneiros provocou impacto de R$ 260 milhões na arrecadação do estado da Bahia, segundo anunciou o secretário da Fazenda, Manoel Vitório, nesta terça-feira (19). Ao apresentar o balanço fiscal do governo no primeiro quadrimestre, Vitório afirmou que as perdas com a arrecadação própria chegaram a R$ 210 milhões em função da paralisação. Além disso, o governo registrou R$ 50 milhões a menos em repasses da União em 2018, devido à renúncia da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) no diesel, já que parte da arrecadação com esse tributo federal é transferida para os estados. No total, o prejuízo chegou a R$ 260 milhões. “A economia já não vinha correspondendo às expectativas de que poderia tomar impulso em 2018, e os impactos da paralisação podem manter por mais tempo o quadro de estagnação que se verifica desde o ano passado”, avaliou o secretário.Ele ainda afirmou que a arrecadação própria do estado cresceu 8,06% entre os meses de janeiro e abril em relação ao mesmo período de 2017, enquanto as transferências correntes da União aumentaram 2,52%. Já a despesa, segundo Vitório, reduziu-se em 0,12% no primeiro quadrimestre deste ano.
Sem uma decisão tomada e oficializada, a senadora Lídice da Mata realiza uma plenária na noite desta terça-feira (19) em meio às informações sobre sua disputa pela Câmara Federal. O deputado estadual Marcelo Nilo afirmou que a decisão da socialista em disputar o Senado perpassa pela dificuldade em formar coligações na proporcional.
Segundo Nilo, com uma candidatura avulsa ao Senado, o partido terá que sair sozinho em um “chapão”, o que deve dificultar a eleição dos deputados federais e estaduais. “A grande dificuldade da candidatura avulsa são as coligações. O que mais pesa para ela, na minha visão, são as coligações. Porque se ela sair avulsa vamos sair sozinhos”.
Contudo, o parlamentar ressaltou que a decisão é dela juntamente com o partido, e reafirmou que não aceitaria ser suplente de senador. “É uma decisão pessoal dela, ela é presidente do partido. Ela deve ver o que vai fazer o que é melhor para ela e para o partido. Se eu fosse ela eu sairia [candidata ao Senado]. Ela vai ouvir os amigos. Ela é uma presidente que ouve muito o partido e não toma uma decisão individual. Eu jamais aceitaria ser suplente de ninguém porque fica na mão do outro. Eu não aceitaria. Agora o partido pode indicar. Política é a negociação”.
Para Nilo, a chapa majoritária sem Lídice já estava fechada desde que foi derrotado à presidência da Assembleia Legislativa da Bahia. “Reuni meus assessores e amigos porque a chapa já está fechada. É o que o governador desenhou no dia que saí da presidência. Um ano e meio de especulações e eu nunca tive dúvidas. Minha dúvida era se Lídice sairia avulsa ou não. A decisão é exclusivamente dela. A nacional quer que ela saia como senadora. O PT nacional que ela saia. Lula quer”.
O número de mortes provocadas pela gripo H1N1 aumentou para 22 na Bahia. Os dados são referentes ao período que vai de janeiro até o dia 9 de junho e foram divulgados pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), nesta terça-feira (19). Segundo a Sesab, até a data, foram notificados 1.231 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 93 óbitos no estado. Dentre esses casos, 241 foram confirmados para Influenza, sendo 181 do subtipo A H1N1. Vinte e dois dos casos acabaram em óbito. De acordo com a Secretaria, no mesmo período, no ano passado, 327 casos de SRAG foram notificados, com 426 óbitos. Entre eles, 25 foram confirmados como Influenza e dois deles de Influenza A H1N1 e nenhum óbito por A H1N1 foi verificado. De acordo com o G1, 49 municípios confirmaram casos de H1N1, com mortes registradas em 11 deles. A maior parte foi verificada em Salvador (12). Os outros municípios foram Apuarema (1); Camaçari (1); Irará (1); Lauro de Freitas (1); Retirolândia (1); Saúde (1); Sapeaçu (1); Serrinha (1); Uruçuca (1) e Vitória da Conquista (1). Segundo a Sesab, os menores de cinco anos e maiores de 60 anos operam entre a faixa etária de maior ocorrência de morte por causa do vírus, sendo que 60% das mortes ocorrem nesses grupos.
As tratativas na Bahia em torno do futuro político da senadora Lídice da Mata (PSB) repercutem de forma negativa na executiva nacional da legenda socialista. Isso porque os socialistas esperam um gesto do PT baiano em consonância com o que fora proposto pelo PT nacional.
“A Executiva Nacional está acompanhando e não está satisfeita com posições que caminham em posicionamento de não nos fortalecer. O PT nacional tomo uma decisão de priorizar uma união com o PSB e o PCdoB. Isso tem que está expresso não só no papel, mas também na ação. O PT tem que expressar isso nas posições concretas que tomar em cada Estado”.
Lídice deseja disputar reeleição ao Senado Federal, mas não foi acolhida na chapa majoritária pelo governador Rui Costa (PT), que cedeu a referida vaga ao presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Angelo Coronel, do PSD de Otto Alencar.
Histórica aliada do PT, Lídice lembrou, nesta terça-feira (19), em plenária do PSB em Salvador, sua atuação contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, mesmo a contragosto do comando nacional do seu partido.
“Internamente no meu partido isso cai mal. Até porque eu fui a grande defensora do PT. Eu sou a grande defensora do governo do PT, o governo Dilma, mesmo o partido sendo contra, eu e o senador Capiberibe fomos a ponta de lança de uma postura de reagir a decisão. Organizamos a oposição contra o impeachment, a minha casa e a de Requião se transformaram nos comitês de apoio de Dilma”.
A varredura nas celas do ex-senador Luiz Estêvão (MDB-DF) e dos ex-ministros Geddel Vieira Lima (MDB-BA) e José Dirceu (PT-SP), na Penitenciária da Papuda, derrubou integrantes da cúpula do sistema prisional em Brasília.
Em nota divulgada nesta segunda (18), a Secretaria da Segurança Pública do Distrito Federal informou que, “considerando o cumprimento do mandado de busca e apreensão” no Centro de Detenção Provisória (CDP) da Papuda, durante o qual foram encontrados “diversos itens proibidos”, decidiu afastar preventivamente de suas funções o diretor da unidade, José Mundim Júnior, e o subsecretário do Sistema Penitenciário, Osmar Mendonça de Souza.
Os dois vão ficar fora de seus cargos ao menos até a conclusão de investigações sobre o envolvimento de agentes públicos na concessão de privilégios aos políticos presos no CDP.
Na tarde de domingo (17), a Polícia Civil do DF apreendeu chocolates, pendrives e uma tesoura, atribuídos a Estêvão, na cela que ele divide com Dirceu.
Os policiais investigam um suposto esquema de favorecimento, envolvendo agentes públicos, aos três internos. Há informações, segundo os investigadores, de que Estêvão atua como o “dono do presídio”.
No local, também foi encontrada uma anotação na qual Dirceu registraria a necessidade de autorização do ex-senador para conseguir burlar horário de visitações na Papuda.
Na cela de Geddel, ocupada por ele e mais de dez presos, foram encontradas anotações, que ainda serão analisadas.
Os advogados de Estêvão, Marcelo Bessa, e de Dirceu, Roberto Podval, informaram que não se manifestariam. O criminalista Gamil Föppel, que defende Geddel, ainda não se pronunciou.