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29 de maio de 2018
Bahia

“Não sei por quanto tempo mais a gente consegue sustentar”, diz Villas Boas sobre abastecimento da saúde durante a greve

Foto Rede Acontece

O secretário de saúde do governo da Bahia, Fábio Villas Boas, afirmou nessa segunda-feira (28), durante inauguração de uma policlínica em Feira de Santana, que se a greve dos caminhoneiros durar mais alguns dias a situação da saúde no estado vai ser preocupante. “Afeta a saúde e particular, mas as medidas que nós adotados dentro do governo até o momento vem surtindo efeito e nós estamos conseguindo manter as unidades hospitalares em manutenção não sei por quanto tempo mais a gente consegue sustentar essa situação, mas até o momento com o apoio do governador Rui Costa pra que a policia militar apoiasse a escolta de medicamentos”, relatou.

Ainda segundo o secretário, o governo vem fazendo ajustes para manter os recursos necessários. “Fizemos ajustes, suspendemos algumas cirurgias que precisariam de sangue por precaução para ter os estoques garantidos para rede de urgência e emergência. Os caminhões de oxigênio foram escoltados pela polícia”, explicou.


29 de maio de 2018
Brasil

Governo admite que subestimou paralisação e teme convulsão social

Foto: Reprodução

O governo já avalia, nos bastidores, que subestimou o potencial da greve dos caminhoneiros e agora tem receio de que o movimento tome uma proporção semelhante à dos protestos de 2013, ressuscitando o “Fora Temer”. Em conversas reservadas, interlocutores de Michel Temer admitem que a paralisação aumentou o desgaste do presidente e há preocupação de que os protestos nas ruas, por causa do desabastecimento, se transformem em uma convulsão social. A portas fechadas, auxiliares de Temer reconhecem que demoraram a perceber a presença de empresários incentivando a continuidade do movimento, o chamado locaute, para obter a redução do preço do óleo diesel. Avaliam, ainda, que também demoraram a identificar o caráter político-partidário de parte dos manifestantes. Acuado, o governo agora teme as consequências da disputa entre os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). “Temos de colocar menos gasolina e mais diálogo sobre a greve”, disse Maia, ontem, após se reunir com Temer, no Planalto. O deputado fez questão de destacar que a Câmara e o governo têm “visões distintas” sobre a questão tributária. Foi de Maia a proposta aprovada pela Câmara, na semana passada, zerando o PIS/Cofins sobre o diesel. Com cálculos errados nas mãos, ele chegou a dizer que o custo dessa isenção seria de R$ 3,5 bilhões, quando, na realidade, ficaria em aproximadamente R$ 10 bilhões. As articulações de Maia, que é pré-candidato à Presidência, têm irritado cada vez mais o Planalto. Além disso, o governo identificou que simpatizantes do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) se infiltraram na greve dos caminhoneiros. Há também apreensão com a promessa de greve de 72 horas dos petroleiros, anunciada para quarta-feira, 30. No diagnóstico do Planalto, esse movimento tem o apoio do PT e da CUT. “Há movimentos político-partidários que querem agudizar a crise e a população deve estar atenta a isso”, afirmou o líder do governo no Senado, Romero Jucá (MDB-RR). “Não dá para fazer disputa eleitoral em um momento como esse. Os petroleiros têm de discutir salário na data-base da categoria. A CUT e o PT, fazendo essa onda, estão prestando um desserviço à sociedade”, emendou o senador. A maior fragilidade de Temer, nos últimos dias, deu palanque à oposição. “O governo não está entendendo o que acontece fora do Planalto. A rua está dizendo que não aguenta mais pagar impostos. Não adianta reduzir preço do diesel. Isso tem de chegar ao preço do gás de cozinha”, afirmou o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). “É inevitável rever a política de preços da Petrobrás. Não acho correto assinarmos um cheque em branco para o governo, votando medidas provisórias sem discussão”, completou o deputado Orlando Silva (PC do B-SP). Além de enfrentar desgaste, o Planalto também contrariou o governador de São Paulo, Márcio França (PSB). No sábado, França propôs um acordo com os caminhoneiros muito parecido com o que Temer anunciou na noite de domingo. Candidato à reeleição ao Bandeirantes, França pediu ao presidente que a negociação fosse feita com o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia. Temer, no entanto, enviou a São Paulo o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun. O Estado apurou que o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, pré-candidato do MDB ao Bandeirantes, não gostou do protagonismo dado por Temer a França, seu adversário. No domingo, Marun não retornou a São Paulo e o acordo com os caminhoneiros foi anunciado pelo Planalto, sem qualquer crédito para o governador, que ficou aborrecido.


29 de maio de 2018
Bahia

TJ-BA, MP-BA, TCE e TCM retomam expediente normal nesta terça-feira (29)

Foto Rede Acontece

Com a retomada gradual do abastecimento de alguns postos de combustíveis na capital baiana, diversos órgãos públicos com sede em Salvador decidiram retomar o expediente nesta terça-feira (29). O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que estava com os serviços suspensos, retomará o atendimento ao público. Os Tribunais de Contas do Estado da Bahia e dos Municípios do Estado da Bahia (TCE/BA-TCM/BA) também retomam suas atividades. O Ministério Público do estado da Bahia (MP-BA) decidiu retomar os serviços. “No interior do estado, o funcionamento das Promotorias de Justiça Regionais e demais Promotorias a elas vinculadas será definido, excepcionalmente neste dia 29, pela coordenação da unidade, que deverá considerar a realidade local. Nas unidades que funcionam dentro dos fóruns do Tribunal de Justiça da Bahia – TJBA, o funcionamento seguirá a determinação do Tribunal. Os prazos processuais também continuam seguindo o determinado pelo TJBA. Fica mantido o cancelamento de todos os eventos institucionais do Ministério Público programados para esta semana”, disse o órgão em nota. “As eventuais ausências ao trabalho, em virtude de problemas com locomoção por dificuldades de transporte ou manifestações, deverão ser formalmente comunicadas pelo servidor à chefia imediata, que por sua vez encaminhará à Superintendência de Gestão Administrativa, para análise de abono da falta”, frisou o MP-BA.


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29 de maio de 2018
Bahia

Aviação tem prejuízo diário de R$ 50 milhões desde início da greve

Foto Rede AconteceA aviação comercial brasileira tem registrado um prejuízo diário de R$ 50 milhões desde o início da greve de caminhoneiros no país, na segunda-feira passada (21). A estimativa é da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), que reúne as quatro principais companhias -Avianca, Azul, Gol e Latam-, que respondem por 99% do transporte aéreo comercial no país. Os custos envolvem cancelamentos, pousos técnicos para reabastecimento, no shows e atendimento de passageiros que deixaram de embarcar nas aeronaves.

Em nota divulgada na noite desta segunda-feira (28), a associação afirma que “mais de 270 voos foram cancelados e outros alterados nos mais diversos aeroportos do país”. Ainda segundo a associação, os cancelamentos devem continuar a ocorrer nos próximos dias, às vésperas do feriado de Corpus Christi, que começa na quinta-feira (31). “Apesar de a maior parte da malha aérea permanecer em operação, os cancelamentos e mudanças de horários deverão continuar a acontecer, sem previsão de normalização, por causa da não reposição ou total ausência de combustível em aeroportos menores espalhados pelo país”, diz o comunicado.

O aeroporto de Brasília foi um dos mais afetados na semana passada. Nesta segunda-feira, após a chegada de 25 caminhões-tanque, a concessionária Inframerica informou que o aeroporto opera com 55% do nível de combustível, mas se mantém em estado de atenção e com abastecimento restrito. As companhias aéreas recomendam que o passageiro que tem voo marcado para os próximos dias entre em contato com a empresa para checar o status do voo. Taxas de remarcação e cancelamento não estão sendo cobradas por Avianca, Azul, Gol e Latam.


28 de maio de 2018
Bahia

Brumado realiza passeata histórica a favor da greve dos caminhoneiros; contra aumento de combustíveis e corrupção

 

Foto Rede Acontece

Nesta segunda-feira (28), e no 8º dia de paralisação do caminhoneiros nas estradas do país a fora, população brumadenses realiza passeata histórica na capital do minério em apoio a greve dos caminhoneiros e contra aumento de combustíveis e corrupção.

Foto Rede Acontece

O evento saiu da praça da igreja Matriz e seguiu Avenida Coronel Santos sentido ao entroncamento da BR-30 e BA-262 onde está a concentração do caminhoneiros que estão paralisado no município.

Foto Rede Acontece

Com cartazes Obrigado Caminhoneiros, Este Governo não nós representa, Temer renúncia, Uma basta na corrupção, Não roubei a Petrobrás, O Brasil pede socorro e uma faixa da Câmara de Dirigentes Lojistas do município, “Brumado apoia o movimento contra os impostos abusivos e a corrupção”, a população cantava a todo momento, “O povo unido jamais será vencido”.

Foto Rede Acontece

No entroncamento onde estavam os caminhoneiros e familiares o presidente da CDL falou que o povo estava com eles dando assim total apoio ao movimento.


28 de maio de 2018
Bahia

Wagner afirma que governo quer ‘destruir a Petrobras para depois vendê-la’

Foto Rede Acontece

Presente na inauguração de uma policlínica em Feira de Santana, na manhã desta segunda-feira (28), o ex-governador Jaques Wagner (PT) disse que a greve dos caminhoneiros, que já dura uma semana, é consequência da “do desastre da política de preços da Petrobras, que só vejo um motivo: destruir a empresa para depois vendê-la”. “Deixam de produzir aqui dentro para importar. Então é colocando dinheiro para fora e quebrando a companhia. A política de dolarização do preço, que nenhum governo adotou, só tem os grandes investidores como interessados”, avaliou o petista em entrevista coletiva. Wagner também falou mais uma vez sobre as eleições de outubro. Segundo ele, o PT não tem plano B a Lula, e disse que a chapa majoritária na Bahia deve ser definida na primeira semana de junho. “Não temos plano B. Vamos seguir aqui com Rui Costa e João Leão. Sou pré-candidato ao Senado, vamos fechar a chapa até 5, 6 de junho, a outra vaga ao Senado”, completou.


28 de maio de 2018
Bahia

Greve só acaba com queda do preço nas bombas, diz líderes do movimento

Foto Rede Acontece

Após reconhecer que o governo atendeu a todas as reivindicações da categoria, o presidente da União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), José Araújo Silva (China), afirmou que a greve deve persistir até que o preço do diesel caia também nas bombas. Outros três líderes do movimento afirmaram que o acordo atendia aos pedidos dos caminhoneiros: Carlos Alberto Litti Dahmer, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac) de Ijuí (RS), José da Fonseca Lopes, presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), e Diumar Bueno, presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA). Segundo Silva, conhecido como China, os termos do acordo fechado no domingo (27) estão sendo passados para os caminhoneiros. Alguns teriam dito que a paralisação vai continuar. “Acho que a greve não vai acabar facilmente. O preço do diesel continua o mesmo na bomba, nada mudou”, disse ele ao O Globo. China afirma ainda não ter o poder de acabar com a greve, que começou de forma “voluntária”, depois do “descaso” do governo. Alguns líderes de movimentos deixam a entender que a paralisação está longe de acabar, pois o preço do diesel nas bombas só vai cair efetivamente quando o governo aprovar o projeto de reoneração da folha de pagamento das empresas. Quando a proposta for sancionada pelo presidente Michel Temer, também serão editadas as medidas para reduzir a carga tributária sobre o combustível. O projeto já passou pela Câmara e está agora no Senado. Esta foi a contrapartida negociadas pela equipe econômica para compensar a perda de receitas com o corte em tributos sobre o diesel (Cide, PIS e Cofins).


28 de maio de 2018
Brasil

Charge do Duke

Charge do Duke


28 de maio de 2018
Bahia

MP-BA suspende expediente de segunda por conta de greve dos caminhoneiros

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O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) suspendeu o expediente na segunda-feira (28) e cancelou todos os eventos agendados para a próxima semana. A medida foi tomada por conta do impacto da greve nacional dos caminhoneiros, que provocou uma crise de abastecimento em todo o país. “Para o cancelamento dos eventos da semana também foram consideradas as dificuldades de deslocamento dos palestrantes e participantes dos eventos”, relatou o MP-BA, em nota divulgada neste sábado (26).


28 de maio de 2018
Bahia

Partidos querem barrar repasse obrigatório para candidatas

Foto Rede Acontece

Dez partidos da base e da oposição ao governo se articulam para derrubar a destinação de 30% do fundo eleitoral para candidatas mulheres, que significa R$ 515 milhões do total de R$ 1,7 bilhão, de acordo com o Estadão. A ideia é acionar o Supremo para que a medida só seja aplicada a partir das eleições de 2020 e não já no pleito deste ano. Outra alternativa é votar no Congresso projeto que adie a vigência da norma do TSE. A aprovação é dada como certa com base na matemática. Na Câmara dos Deputados, são 45 mulheres ante 468 homens; no Senado, são 13 contra 68. A reação ao “empoderamento feminino” começou a ser discutida na semana passada discretamente por congressistas para evitar contra-ataque. Advogados de dez partidos montaram uma força-tarefa para elaborar Adin. As medidas serão disparadas após o TSE publicar a resolução que reserva parte do fundo eleitoral para as mulheres.


28 de maio de 2018
Bahia

Falta combustível em oito aeroportos do país, diz Infraero

Foto Rede Acontece

No oitavo dia hoje (28) da paralisação dos caminhoneiros falta combustível em pelo menos oito dos 54 aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) no país. A Infraero informou que monitora o abastecimento de querosene de aviação por parte dos fornecedores que atuam nos terminais. A recomendação é de que os passageiros procurem as companhias para consultar a situação de seus voos.
Os aeroportos que estão com falta de combustível são os de São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG), Ilhéus (BA), Campina Grande (PB), Juazeiro do Norte (CE), Aracaju (SE), João Pessoa (PB) e Teresina (PI). Apesar da falta de querosene, os aeroportos estão abertos e têm condições de receber pousos e decolagens. Nos terminais em que o abastecimento está indisponível no momento, as aeronaves que chegarem só poderão decolar se tiverem combustível suficiente para a próxima etapa do voo.

A Infraero alertou aos operadores de aeronaves que avaliem o planejamento de voos para definir a melhor estratégia de abastecimento, de acordo com o estoque disponível nos terminais de origem e destino.

De acordo com a assessoria, a empresa está em contato com órgãos públicos ligados ao setor aéreo para garantir a chegada dos caminhões com combustível de aviação aos aeroportos administrados pela empresa.


28 de maio de 2018
Bahia

Perda de vendas nos supermercados brasileiros já é de R$ 1,3 bilhão

Foto Rede Acontece

Com a greve dos caminhoneiros, os supermercados brasileiros já perderam vendas equivalentes R$ 1,320 bilhão por conta do desabastecimento de produtos perecíveis, frutas, verduras, legumes, laticínios e carnes in natura. Só os supermercados do Estado de São Paulo deixaram de vender cerca de R$ 400 milhões de produtos perecíveis desde o início da greve. O cálculo é do superintendente da Associação paulista de Supermercados , Carlos Correa. “É um estimativa conservadora”, frisa o executivo. Apesar de a greve durar quase uma semana, ele considerou nos cálculos a perda de vendas de cinco dias porque, nos primeiros dias da greve, havia produtos perecíveis nas lojas e as vendas não foram prejudicadas. Correa diz que os produtos perecíveis respondem 36% das vendas dos supermercados e que a greve já afeta hoje 80% do abastecimento desses itens. As estimativas de prejuízo correspondem à realidade encontrada pelos consumidores nas lojas. Além da batata, a cebola, o tomate e as verduras estão entre os produtos que o consumidor mais sentia falta na manhã de ontem. Em uma outra loja da Rua Domingos de Morais, no mesmo bairro, as hortaliças já tinham acabado desde sexta-feira. No freezer em que elas costumam ficar guardadas, o lojista colocou garrafas de suco de laranja, para preencher parte do espaço vago. O matemático Luiz Xavier, de 55 anos, faz as contas: “Se eu levar mais um pacote de arroz, fico tranquilo para os próximos dias”. Ele, que vai todos os sábados ao supermercado, diz que o movimento aumentou ontem e que as pessoas parecem estar exagerando nas compras. “Sempre que tem uma ameaça de falta de produtos, as pessoas reagem estocando alimento em casa, o que só faz acelerar a escassez. Eu vou continuar comprando o que costumava levar, lembro bem do desabastecimento do Plano Cruzado (em 1986).” O baixo movimento desanimou os feirantes do “varejão” da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). O sábado, que costuma ser o dia mais movimentado, foi mais curto e muitos feirantes não foram embora antes do fim da feira. Eles estimam que metade das barracas nem abriram e o movimento caiu entre 60% e 70%.