Após votação na Câmara de Vereadores de Caetité na noite da segunda-feira (07), foi aprovado o decreto legislativo 914 de 27 de agosto de 2021, de autoria do vereador João Carlos o Dé Axé.
Com a aprovação, o prédio do hospital Municipal, que abriga atualmente a Unacon (Unidade Avançada de Tratamento do Câncer), passa a se chamar Dr. Ricardo de Tadeu Ladeia. A unidade hospitalar foi construída na gestão do ex prefeito. Ricardo morreu no ano de 2016.
O ex prefeito Ricardo foi quem construiu a unidade, vindo a entregar o prédio no último ano de seu segundo mandato em 2008. Na época, foram utilizados recursos próprios do município, com participação do Governo Federal e INB. Ricardo na época foi considerado um visionário.
Já no governo do Prefeito José Barreira, a unidade abrigou a UPA 24 horas, quando surgiu a ideia e a possibilidade de usar o local, para abrigar a Unacon.
O sonho só se realizaria no ano de 2020, quando aconteceu a inauguração da Unacon, no governo do Ex prefeito Aldo Gondim e do atual governador da Bahia Rui Costa. Coube ao atual prefeito Valtécio Aguiar, assinar convênio de cooperação entre município e estado para manutenção da despesas.
Quem também teve uma participação ativa na instalação da Unacon, foi a ex secretária de Saúde Cynthia Lopes, a qual veio a falecer em agosto de 2021 vitima de um câncer. Na época, a secretária participou da inauguração do local, que atualmente atende pacientes com Covid-19. Tendo sua função principal retornada, a unidade de saúde, atenderá pacientes de 50 cidades da região.
Com a redução progressiva dos casos de covid-19 na Bahia, as unidades de saúde já foram autorizadas a devolverem leitos para o tratamento de pacientes com outras doenças. Foi o que afirmou o governador Rui Costa, em entrevista a um conjunto de emissoras de rádio da região de Guanambi, nesta segunda-feira (23). Uma dessas unidades é o Hospital do Câncer de Caetité, que voltará a ser 100% voltado ao atendimento de pacientes oncológicos.
Inaugurado em novembro do ano passado, em plena pandemia, o hospital possui 80 leitos e oferece consultas e exames para acompanhamento, diagnóstico e tratamento, e também conta com centro cirúrgico e serviço de quimioterapia. Os atendimentos estão disponíveis para pacientes de 48 municípios da região.
A Prefeitura de Caetité, com vistas para o fomento do turismo no município criou o primeiro Conselho Municipal de Turismo de Caetité (Comturc). A primeira reunião com a posse dos conselheiros aconteceu na manhã desta sexta-feira (20), na Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo (Secelt). Presente na reunião, o gestor da Secelt, Doriedson Brito, apresentou propostas que objetivam colocar Caetité no circuito turístico e explorar os vários pontos de visitação que não possuem boa visibilidade.
Outras sugestões que partiram do Comturc foram a contratação de um gestor para a pasta do turismo e que esse responsável possuísse, sobretudo, vontade para trabalhar, houvesse formação na área e que apresentasse expertise na área para corresponder as necessidades turísticas que o município necessita.
Esse primeiro encontro foi para que houvesse a organização do Conselho, criação das câmaras técnicas e a concepção de um grupo de trabalho para que a Comturc possa dar os primeiros passos rumo ao desenvolvimento do grande potencial turístico que nosso município possui.Prefeitura cria o primeiro Conselho Municipal de Turismo de Caetité.
Na noite desta quinta-feira (19), um homem foi vítima de disparos de arma de fogo no bairro Nossa Senhora da Paz em Caetité. Segundo a polícia, populares relataram que que ouviram disparos na rua 2.
Ao chegar no local, a guarnição da 94ªCIPM, encontrou João Pedro Santos Araújo, de 26 anos, atingido na cabeça. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou a socorrer a vítima, mas acabou morrendo na UPA 24horas.
A polícia informou que a vítima era conhecida por “Dande”, tinha diversas passagens por roubos, tráfico de drogas, porte ilegal de arma e homicídio.
Morreu na manhã do último domingo (15), a ex-secretária de Saúde de Caetité, Cynthia Lopes de Abreu Marques, vítima de câncer. Cynthia morreu em São Paulo, onde realizava tratamento.
A ex-secretária estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Israelita Albert Einstein, no entanto, não resistiu às complicações da doença. Ela foi diagnosticada com câncer de pâncreas no final de 2020.
No início deste ano, Cynthia Lopes ingressou uma ação contra o município para ser imunizada contra a Covid-19, já que ela realizava.
Defensora do Sistema único de Saúde (SUS), a enfermeira esteve secretária de Saúde entre os anos de 2009 e 2020, na gestão do então prefeito Aldo Gondim. Cynthia também lutou pela chegada do Hospital Unacon.
De acordo com informação de um amigo da ex-secretária, o corpo de Cynthia será velado e sepultado em Caetité. Não informação ainda sobre o velório.
A ex-Secretária municipal de Saúde de Caetité, Cynthia Lopes, está internada na Unidade de tratamento Intensivo (UTI), na cidade de São Paulo. De acordo com a publicação do Radar 030, Cynthia foi diagnosticada com um câncer no final do ano ao fazer exames de rotina.
A ex-secretária está em tratamento médico no estado de São Paulo. Ainda segundo o site, na tarde da última quinta-feira (12), circulou nas redes sociais que a ex- secretária havia falecido, o que foi desmentido por familiares.
Um áudio que circula na rede informa que Cynthia está internada na UTI, apresenta estado de grave de saúde, mas que continua viva e lutando por sua recuperação. Nas redes sociais as correntes de orações pela saúde da ex-secretária tomaram grande proporção.
Cynthia esteve à frente da pasta da saúde em Caetité por 12 anos nos governos do ex-prefeito José Barreira e Aldo Gondim. Em sua trajetória sempre lutou por um atendimento humanizado na rede SUS e foi uma das idealizados da Unacon em Caetité, a qual teve a oportunidade de inaugurar em setembro de 2020.
Caetité poderá implantar, em uma das suas escolas da rede municipal de ensino, o mesmo sistema dos colégios da Polícia Militar (CPM). O assunto foi tratado em reunião, na última segunda-feira (9), com o prefeito Valtécio Aguiar, os secretários municipais de Educação, Maria José Gonçalves e de Relações Institucionais, Leonardo Américo, o Major Osvaldo Veloso Vidal e da Soldada Edivanei Santana.
A proposta é de que a implantação se dê, inicialmente, em uma escola da Rede Municipal de Ensino. O Major Vidal, esclareceu dúvidas sobre o método militar, que tem como ênfase a educação disciplinar, cidadania e ética. Cabe reforçar que a gestão escolar continuará com a Prefeitura, bem como os professores serão da rede municipal de ensino.
Dúvidas foram tiradas pela secretária de Educação e pela vice diretora do Grupo Escolar Manoel Lopes, Kiara Santos. O Major ressaltou que outros municípios do interior da Bahia já aderiram ao sistema, que já é considerado uma referência em disciplina e qualidade de ensino.
Em uma primeira conversa foi acertado novas reuniões para que representantes das escolas possam conhecer melhor sobre a educação militar, para que possam tirar suas dúvidas e, em seguida, aprofundar esse debate com toda comunidade escolar.
As cestas básicas adquiridas pela prefeitura de Caetité através da Secretaria de Desenvolvimento Social foram flagradas sendo transportadas em uma caçamba que era utilizada a pouco tempo para transportar lixo diversos coletados na ruas da cidade.
As imagens foram enviadas para o site Radar 030 de Caetité, e mostram o veículo sendo carregado com cestas básicas que provavelmente seriam entregues em comunidades quilombolas na zona rural do município. Segundo o denunciante, o caçamba estava estacionada em frente ao Ginásio de Esportes localizado no centro de Caetité e aparentemente estava bastante suja e sem condição alguma de transportar alimentos.
Segundo informações o procedimento aconteceu na última quinta-feira (29). Um sanitarista ouvido pela reportagem afirmou que se o veículo não foi submetido a um minucioso processo de limpeza os alimentos ali carregados podem ser contaminados por bactérias e fungos, trazendo riscos a população que recebe a cesta.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) recomendou ao secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, ao prefeito de Caetité, Valtécio Aguiar, e ao presidente da Fundação Gonçalves e Sampaio, Almir Gonçalves, que adotem, nos próximos 10 dias, uma série de medidas para sanar irregularidades detectadas na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia do Hospital Municipal de Caetité (Unacon). A unidade é, atualmente, responsável pelo atendimento de urgência e emergência de casos da Covid-19 na região.
Na recomendação, emitida na sexta-feira (29), as promotoras de Justiça Tatyane Caires e Daniele Chagas também solicitam que o secretário, o prefeito e o presidente da Fundação responsável pela gestão da unidade se abstenham, imediatamente, de autorizar/realizar procedimentos cirúrgicos na Unacon, até que sejam corrigidas as não conformidades graves, especialmente aquelas referentes à esterilização e armazenamento de materiais estéreis, bem como ao descarte de resíduos sólidos de saúde
De acordo com o MP, além dessas irregularidades, inspeções realizadas por técnicos do Núcleo Regional de Saúde Sudoeste em novembro de 2020, fevereiro e junho de 2021 constataram outras graves situações e indicaram a unidade de saúde como risco potencial.
Ainda segundo o MP a unidade, de gestão dupla, com administração terceirizada para a Fundação Gonçalves de Sampaio, opera com 30 leitos de UTI-Covid, e que a proposta é alterar as características originais do hospital (oncologia) para realização de cirurgias e internação na área da Unacon, tendo havido o remanejamento de pacientes de cuidados intensivos Covid para enfermaria, que foi adaptada como UTI. Relatam as promotoras de Justiça que não há notícias de ato municipal autorizando tais modificações, nem sobre concessão de licença sanitária pelo órgão estadual competente para o funcionamento dessa nova estrutura, bem como de investimentos na contratação de serviços.
Na inspeção de novembro, foi detectado que o necrotério havia sido construído em uma área inapropriada, em frente à entrada de alimentos e saída dos resíduos da cozinha; alarme de incêndio sem funcionar, presença de funcionários realizando a higienização do ambiente sem uniforme (usando a própria roupa), sem EPI e sem treinamento/orientação para realizar a limpeza adequada dos mobiliários, equipamentos e demais superfícies, dentre várias outras deficiências. A inspeção foi realizada um dia antes da inauguração da unidade, que abriu as suas portas e logo suspendeu as atividades em razão de problemas estruturais e de funcionamento.
A Unacon foi reinaugurada em março de 2021 para atendimento dos casos de Covid, mas ainda apresenta inúmeras inconformidades, muitas delas já existentes desde a inspeção realizada em novembro de 2020 e sem a adoção de qualquer providência para correção. Dentre as inúmeras irregularidades constatadas na inspeção sanitária realizada em junho de 2021, estão a realização de fracionamento de medicamentos de forma inadequada e sem padrões definidos pela legislação; deficiências graves da Central de Material Esterilizado que implicam grave risco assistencial, já que os fluxos normatizados, protocolos e materiais utilizados não se adequam ao setor, com funcionamento em estrutura precária, misturando materiais limpos e sujos em mesma área, sem fluxo correto de esterilização, uso de materiais inadequados, dentre outros.
Diante da situação, as promotoras de Justiça recomendam, ainda, ao Núcleo de Engenharia da Divisa do Estado da Bahia que realize a imediata análise de todas as alterações estruturais e procedimentais realizadas na Unacon nos últimos seis meses, adotando-se as medidas cabíveis, uma vez comprovada a falta de compatibilidade com o projeto arquitetônico inicialmente aprovado.
A 94ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) instituiu, através do Instagram, um novo canal de comunicação com o objetivo de fomentar a filosofia de polícia comunitária: a Ouvidoria Digital. A ferramenta permite o encaminhamento de sugestões, críticas, reclamações e elogios.
A Ouvidoria Digital está disponível no Destaque “Fale conosco” do Instagram da 94ª CIPM que, ao ser acionado, abre a tela com caixa de diálogo através da qual o cidadão pode inserir a sua mensagem. Todas as demandas que chegarem à Ouvidoria serão encaminhadas ao comandante da unidade para análise e retorno ao usuário.
Segundo o comando, a disponibilização de mais um canal de comunicação entre a comunidade e a PM visa possibilitar um retorno, por parte da população, sobre a qualidade do serviço prestado à sociedade e seu possível aperfeiçoamento.
Um acordo foi firmado entre a A VLI, companhia de soluções logísticas que integra terminais, ferrovias e portos, e a Bamin, empresa que explora a mina Pedra de Ferro, em Caetité. O objetivo do contrato é escoar a produção de minério por um novo fluxo destinado à exportação.
O embarque do minério de ferro será feito no terminal de Licínio de Almeida, de onde as composições seguirão pelo trecho ferroviário até o terminal de Petim, no município de Castro Alves. No local, ocorre o transbordo da carga para o modal rodoviário até o Porto TUP Enseada do Paraguaçu, litoral baiano. O trecho de aproximadamente 80 quilômetros é feito por caminhões.
De acordo com a VLI, a movimentação prevista é de 490 mil toneladas em 2021. “Este é um passo importante para viabilizar muitos projetos minerais existentes na Bahia, estado que já é um dos maiores produtores minerais do país em valores totais. Tenho convicção de que esta parceria contribuirá para o crescimento do setor mineral baiano e o avanço do transporte ferroviário da VLI no estado por meio da Ferrovia Centro-Atlântica”, afirma Asley Ribeiro, gerente-geral comercial de Siderurgia, Construção e Industrializados da VLI.
A companhia informou que estão sendo investidos R$ 35,8 milhões para viabilizar esta primeira operação. Entre as destinações dos recursos, estão o investimento em material rodante, a reativação do terminal ferroviário em Licínio de Almeida e a construção de um terminal de transbordo ferroviário/rodoviário em Castro Alves, onde será realizada a descarga do minério de ferro dos vagões e o carregamento dos caminhões que seguirão até o porto.
A VLI vem transportando o minério de ferro extraído pela Bamim desde agosto de 2020. O escoamento é vem sendo feito a partir do terminal da Bamin, em Licínio de Almeida, com os vagões seguindo até Minas Gerais, pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). Neste caso, com o insumo destinado ao consumo pelo mercado interno.
“Este novo fluxo a ser movimentado no estado da Bahia reforça a relevância da VLI no segmento da mineração e a importância da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) para a região”, reforça o executivo da VLI.
A exploração da Bamim em Caetité ainda ocorre bem abaixo das pretensões da empresa para a mina, onde podem ser extraídos mais de 15 milhões de toneladas por ano. A capacidade máxima de exploração só deve ser atingida após a conclusão das obras do trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol I), de Caetité a Ilhéus, e do Porto Sul, no município do litoral baiano.
A Bamin conquistou a concessão do trecho e pretende concluir a ferrovia até 2025. A empresa tem articulado com a Valec, estatal responsável pela construção da ferrovia, a conclusão do processo de transferência dos ativos.
Enquanto não puder contar com sua própria ferrovia e seu próprio porto, a Bamin da início às operações de comércio exterior, se tornando player global na produção e comercialização de minério de ferro. O produto que está sendo exportado é classificado como DSO 65, que o qualifica na categoria premium, com baixo índice de contaminantes.
Até o final de 2021 estão previstos pelo menos 11 carregamentos para o mercado consumidor da Europa e da Ásia. Há um novo embarque previsto para agosto. A exportação de julho será para a Alemanha e tem como destino o porto de Rotterdam, na Holanda.
A Bamin começou a operar a Mina Pedra de Ferro, em Caetité, na Bahia, em janeiro, e as primeiras exportações estão em curso. Até o final de 2021, estão previstos pelo menos 11 carregamentos para o mercado consumidor da Europa e da Ásia, num total de aproximadamente 490 mil toneladas. A operação ainda ocorre de forma experimental, com volumes de extração bem abaixo do planejado para a mina.
A próxima exportação está agendada para o final de julho e há outro embarque previsto para agosto. Ambas as expedições terão logística de escoamento pelo Terminal Enseada, em Maragogipe, na Bahia. A exportação de julho será para a Alemanha e tem como destino o porto de Rotterdam, na Holanda.
A partir da Mina Pedra de Ferro, em Caetité, o escoamento do minério é realizado por via rodoviária até o Terminal Licínio de Almeida, de onde será transportado por trens da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). O trajeto ferroviário segue até o Terminal Petim, no município de Castro Alves. Neste local ocorre o transbordo da carga, passando do modal ferroviário para o rodoviário, onde seguirá via caminhões até o Terminal Enseada.
O transporte está a cargo da VLI, que opera a FCA, no modal ferroviário e rodoviário. A operação do terminal de transbordo iniciou-se dentro da faixa de domínio da FCA, mas para a continuidade da operação um terminal de transbordo está em construção em Castro Alves, próximo à estação ferroviária de Petim. O trecho rodoviário até o porto de escoamento é de aproximadamente 100 quilômetros.
O minério de ferro que a Bamin está exportando é o DSO 65. O teor do minério o classifica e o qualifica na categoria prêmio, com baixo índice de contaminantes. Pela qualidade que possui, o minério extraído e beneficiado permite a redução de emissões de CO2 no processo de siderurgia. Por ter elevado grau de pureza, o processo de beneficiamento do DSO 65 não demanda o uso de água e requer baixo consumo energético.
O sistema de transportes que está sendo utilizado pela BAMIN será substituído nos próximos anos por um processo de logística de maior capacidade e eficiência. Para exportar o minério de ferro a empresa usará a FIOL, que está em construção entre Caetité e Ilhéus. Com 537 quilômetros, este é o Trecho 1 da ferrovia e foi arrematado pela Bamin em leilão realizado pelo Governo Federal em abril, na B3 (Bolsa de Valores), em São Paulo. O investimento comprometido é de R$ 3,3 bilhões.
Como parte da logística integrada, em parceria com o governo do estado da Bahia, a Bamin está construindo o Porto Sul, em Ilhéus. A expectativa é de que em cinco anos o terminal portuário, com capacidade para até 42 milhões de toneladas anuais, já esteja em operação.