Uma nova pesquisa publicada por cientistas da Universidade de Augusta, nos EUA, na ro Journal of Cellular and Molecular Medicine mostrou que o canabidiol, presente na maconha, pode ajudar a reduzir os danos no pulmão causados pela covid-19.
Os estudiosos explicam que a substância permite um aumento nos níveis de um peptídeo natural chamado apelina, conhecido por reduzir inflamações.
A apelina é produzida por células de diversas partes do corpo: coração, pulmão, cérebro, tecido adiposo e sangue. Ela é uma importante reguladora da pressão arterial e da inflamação. Como explicam os pesquisadores, quando a pressão fica alta, os níveis de apelina aumentam para ajudar a baixá-la.
Uma atuação similar foi observada para ajudar a normalizar os aumentos significativos na inflamação nos pulmões e as dificuldades respiratórias associadas à síndrome de dificuldade respiratória do adulto (SDRA).
“Idealmente, com SDRA, [o nível de apelina] aumentaria em áreas dos pulmões onde é necessário melhorar o fluxo de sangue e oxigênio para compensar e proteger”, explica Babak Baban, um dos estudiosos, em comunicado.
Entretanto, durante as observações realizadas pela equipe em roedores, isso não aconteceu — até os animais receberem canabidiol. “O CBD quase trouxe [o nível do peptídeo] de volta ao normal”, relata Jack Yu, coautor da investigação.
Segundo os pesquisadores, a apelina tem muito em comum com a enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2), que tem papel crucial na infecção das células pelo novo coronavírus. Além de estarem presentes em muitos tipos de tecidos em comum, ambas trabalham juntas para controlar a pressão arterial.
O problema é que o Sars-CoV-2 diminui os níveis de ACE2, reduzindo também a quantidade de apelina no organismo. Os pesquisadores ainda não sabem bem como isso acontece, mas o achado os ajudou a compreender melhor como o CBD produz os efeitos benéficos observados nos camundongos.
Agora, a equipe pretende continuar estudando o mecanismo em humanos para entender se o canabidiol realmente pode ser eficaz contra os estragos causados pelo novo coronavírus.
Em erupção desde a última sexta-feira (9), o vulcão caribenho La Soufriere tem espalhado suas cinzas pelo mundo. A fumaça saiu da ilha de São Vicente, onde está localizado, já chegou à África e foi percebida em diversos pontos das Américas, inclusive o Brasil. Os gases cinzentos foram verificados nos estados do Amapá, Roraima, Amazonas e Pará.
As cinzas do La Soufriere ficaram evidentes em imagens de satélite obtidas pela MetSul Meteorologia. As correntes de vento são apontadas como fator que colaborou para levar o material particulado até o Brasil.
O registro de dióxido de enxofre vulcânico sobre a região Norte foi feito pelo sensor Tropospheric Monitoring Instrument (TROPOMI). De acordo com o MetSul, o equipamento está a bordo do satélite Sentinel 5 Precursor, parte do programa europeu Copernicus, que faz observação da Terra.
Segundo o MetSul, as cinzas do vulcão estão a até 16 quilômetros de altura. Nessa altitude, a fumaça não oferece qualquer perigo para as pessoas na superfície da Terra.Ruas de Kingstown, capital da ilha de São Vicente, cobertas por cinzas do vulcão La Soufriere Foto: ROBERTSON S. HENRY / REUTERSRuas de Kingstown, capital da ilha de São Vicente, cobertas por cinzas do vulcão La Soufriere Foto: ROBERTSON S. HENRY / REUTERS
Antes de entrar em atividade na sexta-feira (9), o vulcão La Soufriere estava inativo por décadas. Após a erupção, cerca de 16 mil pessoas tiveram que deixar suas casas. A pandemia de coronavírus deixou a situação ainda mais delicada para os moradores da ilha de São Vicente. Não há registros de feridos até o momento.
O vulcão está em atividade desde o dia 9, mas a maior explosão foi registrada na segunda-feira (12). A erupção provocou rios de lava quente, projetou fragmentos de rocha e exalou gás. De acordo com a BBC, cientistas alertaram que as erupções podem continuar por dias ou até semanas.
Morreu nesta quinta-feira, aos 99 anos, o príncipe Philip, marido da rainha britânica Elizabeth II. A informação foi confirmada pelo Palácio de Windsor, que não revelou a causa da morte.
“É com profunda tristeza que Sua Majestade a Rainha anunciou a morte de seu amado marido, Sua Alteza Real, o Príncipe Philip, Duque de Edimburgo. Sua Alteza Real faleceu pacificamente esta manhã no Castelo de Windsor”, informou a família real britânica, em sua conta no Twitter.
Entre fevereiro e março, Philip passou quatro semana internados em hospitais de Londres para tratamento de uma infecção e para fazer um procedimento cardíaco. Ele havia recebido alta hospitalar no dia 16.
O Duque de Edimburgo, casado com Elizabath II desde 1947, completaria 100 anos em 10 de junho.
Filho do príncipe André da Grécia e Dinamarca e da princesa Alice de Battenberg, Philip Mountbatten nasceu na Grécia como membro das famílias reais grega e dinamarquesa, além de seu parentesco com diversas outras linhagens reais da Europa.
Batizado na Igreja Ortodoxa Grega, ainda com um ano de idade Philip foi forçado a deixar a Grécia juntamente com sua família durante a Revolução de 11 de Setembro de 1922, contrária à monarquia. Na infância e juventude, foi enviado para estudar em diferentes países europeus e, por certos períodos, teve contato reduzido com seus pais.
Seu pai, André, morreu em 1944, aos 62 anos, enquanto a mãe, Alice, morreu em 1969, aos 82 anos.
Em 1939, na Inglaterra, Philip ingressou na Marinha Real Britânica, onde se formou na Real Escola Naval de Dartmouth como um cadete de destaque em sua turma. Naquele mesmo ano, teve início a Segunda Guerra Mundial, na qual o nobre serviu no Mediterrâneo e no Pacífico e se envolveu em batalhas.
Ele esteve presente na baía de Tóquio em 1945, quando a rendição do Japão foi assinada.
Já no período de cadete, Philip começou a se corresponder com a então princesa Elizabeth, filha mais velha e herdeira do rei George VI. Os dois se conheceram durante uma visita da realeza britânica à Real Escola Naval de Dartmouth, quando Elizabeth tinha 13 anos e Philip, 18.
A partir de então, os dois começaram a trocar cartas com consentimento do rei George VI. Logo após a Guerra, em 1946, Philip pediu a mão de Elizabeth em casamento, mas, após solicitação do rei, aguardou até o ano seguinte, quando a princesa completou 21 anos, para oficializar o noivado.
Em 1947, Philip abdicou de seu título de nobreza na Grécia e na Dinamarca, se naturalizou cidadão britânico e adotou o sobrenome Mountbatten, de sua família materna. No mesmo ano, foi aceito na Igreja Anglicana e se casou com Elizabeth, passando receber o tratamento de “Sua Alteza Real” e o título de Duque de Edimburgo, entre outros.
Após o casamento, Philip voltou para a marinha, onde chegou ao posto de comandante, e o casal teve seus dois primeiros filhos já nos anos seguintes: Charles, em 1948, e Anne, em 1950.
Em 1952, quando Philip e Elizabeth se encontravam em viagem ao Quênia, foram comunicados do falecimento do Rei George VI, aos 56 anos, por uma trombose coronariana durante o sono, após anos de problemas de saúde.
O casal voltou, então, ao Reino Unido, onde a princesa seria coroada a rainha Elizabeth II e Philip passaria a ser o consorte real – o cônjuge do monarca reinante. Desde então, o primeiro nome da linha de sucessão para o trono é o príncipe Charles, primogênito do casal.
Os dois ainda teriam dois outros filhos: Andrew, nascido em 1960, e Edward, em 1964.
Como consorte da rainha, Philip, ao longo dos quase setenta anos seguintes à coroação, passou a acompanhar Elizabeth em diversas cerimônias dentro e fora do Reino Unido, além de servir à Coroa em outras funções.
Ao longo das décadas a imprensa noticiou crises no casamento de Elizabeth e Philip, que teriam motivações diversas, como o descontentamento do Duque de Edimburgo por deixar o Exército para se dedicar ao posto de consorte real — situações negadas pela realeza.
Outras polêmicas envolveram seu nome, como uma acusação de Mohamed al Fayed, pai de Doddi (namorado da princesa Diana na época de sua morte) de que Philip estaria por trás do incidente que matou seu filho e Lady Di, alegação que nunca foi sustentada com provas.
Em 2017, aos 96 anos, Philip anunciou que deixaria de participar de eventos oficiais, mas que seguiria como uma voz ativa no reinado de Elizabeth.
O dono da Amazon e considerado o homem mais rico do mundo pelo quarto ano consecutivo, Jeff Bezos faturou US$ 121.765,8 (R$ 562,718) por minuto em 2020. Se considerados os segundo, o empresário ficou US$ 2.029,43 (R$ 9.378) mais rico no ano passado. As informações são do UOL.
Um ranking divulgado pela revista Forbes na terça-feira (6) mostrou que Bezos continua na primeira posição como a pessoa mais rica do mundo, com US$ 177 bilhões, seguido de Elon Musk, CEO da Tesla e da Space X. O empresário surpreendeu ao pular da 31ª posição no ano passado, para o 2º lugar neste ano, com uma fortuna avaliada em US$ 151 bilhões.
De acordo com a publicação, apesar da crise do novo coronavírus. A lista de ultrarricos está se expandindo.
“Ao todo, esses bilionários valem US$ 13,1 trilhões, em relação aos US$ 8 trilhões registrados em 2020. Os EUA ainda têm a maior parte dos ultrarricos, com 724, seguidos pela China (incluindo Hong Kong e Macau) com 698”, disse a revista.
Um francês de 50 anos de idade, procurado internacionalmente por tráfico de drogas, foi preso pela Polícia Federal (PF) na última quinta (1º), em Itacaré, no sul do estado.
Segundo a PF, a pedido da Justiça francesa, em fevereiro deste ano o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, expediu mandado de prisão em desfavor de Rêmi Alfred Cohen, que estava foragido e agora deverá ser extraditado para o país de origem.
A ação foi realizada pela Delegacia de Ilhéus, em conjunto com a Representação Regional da Interpol, GISE e Polícia Civil da Bahia.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) disse nesta terça (30) que a China não deu acesso pleno aos dados para sua equipe que foi ao país investigar a origem da pandemia de coronavírus. Em resposta, os Estados Unidos, a União Europeia e mais países exortaram Pequim a mudar de postura.
“Nos unimos para expressar preocupações comuns. O estudo teve atraso significativo e falta de acesso a dados completos e originais, além de amostras”, diz o comunicado, assinado por Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Dinamarca, Eslovênia, Estados Unidos, Estônia, Israel, Japão, Letônia, Lituânia, Noruega, Reino Unido e República Checa.
“Há um segundo estágio neste processo, que acreditamos que deveria ser liderado por especialistas independentes e internacionais. Eles devem ter acesso livre aos dados e poderem fazer perguntas às pessoas que estão em campo. É um passo que a OMS deve tomar”, disse Jen Psaki, secretaría de imprensa da Casa Branca.
A União Europeia também pediu mais análises. Walter Stevens, embaixador da UE para a ONU, defendeu mais estudos, com “acesso a lugares relevanentes e a todos os dados disponiveis sobre humanos, animais e ambientes” que tenham relação com o tema.
Em janeiro e fevereiro, a OMS (Organização Mundial da Saúde) enviou uma equipe de especialistas a Wuhan, na China, para investigar a origem do coronavírus que gerou a Covid-19.
Nesta terça, Tedros Adhanom, diretor da OMS, disse que os enviados não tiveram acesso pleno aos dados e defendeu que novas investigações sejam feitas.
No relatório final, os especialistas apontaram que o vírus provavelmente foi transmitido de morcegos para humanos por meio de outro animal, não identificado. A possibilidade de que o vírus tenha sido criado em laboratório foi considerada “extremamente improvável”.
Um dos investigadores já havia dito que a China não deu acesso completo aos dados sobre os primeiros casos de Covid-19, o que dificulta precisar a origem da doença.
Como o relatório da OMS foi inconclusivo, a dúvida sobre como a pandemia surgiu segue presente, e gera pressão sobre a China para que revele mais informações.
Peter Ben Embarek, líder da equipe da OMS que foi até a China, disse que é perfeitamente possível que o coronavírus já estivesse circulando em outubro ou novembro de 2019, e que tenha se espalhado para o exterior antes do que se pensava.
Embarek disse que sua equipe sentiu pressões políticas, mas que não foi coagida a remover nenhuma informação do relatório final.
O Papa Francisco disse durante seu discurso deste domingo (21) que grupos criminosos estão ganhando dinheiro com a pandemia. Em dezembro, a coordenação policial da Interpol, sediada em Paris, emitiu um comunicado alertando que redes do crime estavam visando as vacinas COVID-19. No mês de março, a polícia sul-africana apreendeu centenas de vacinas falsas e prendeu quatro suspeitos.
“As máfias estão presentes em várias partes do mundo e, aproveitando a pandemia da Covid-19, estão se enriquecendo através da corrupção”, disse Francisco, durante seu discurso de domingo, no dia em que a Itália se lembra das vítimas do crime organizado.
Um galo que havia tido uma faca presa ao corpo matou o próprio dono enquanto era preparado para participar de uma rinha ilegal no sul da Índia
Segundo as autoridades, a ave tentou escapar e o dono a agarrou, mas acabou sendo golpeado pela faca de cerca de 7 centímetros que havia prendido à perna do animal.
O animal foi mantido na delegacia antes de ser transferido para uma fazenda. Ele será levado ao tribunal como evidência quando o caso prosseguir na Justiça, conforme afirmou o policial B Jeevan ao jornal The New Indian Express.
A polícia agora busca pelo menos outras 15 pessoas que estariam envolvidas no evento.
O Senado americano absolveu, na tarde deste sábado (13), o ex-presidente Donald Trump no segundo processo impeachment que ele enfrentou nos Estados Unidos.
Depois de uma discussão sobre convocar testemunhas, motivada por um furo de reportagem da CNN, os senadores democratas e republicanos votaram e decidiram pela absolvição. A decisão é definitiva e não cabe recurso.
Acusado pelos democratas de “incitação à insurreição”, por causa da invasão do Congresso no dia 6 de janeiro por seus seguidores, para tentar impedir a certificação da eleição do presidente Joe Biden, Trump deve ser absolvido.
Se Trump fosse condenado, uma segunda votação, por maioria simples, poderia torná-lo inelegível, impedindo-o de concorrer em 2024, por exemplo.Alguns republicanos que responsabilizam Trump pela invasão do Capitólio votarão pela absolvição porque consideram que o impeachment de um ex-presidente é inconstitucional e também porque temem se indispor com a base trumpista, que domina o partido.
A deputada republicana Jamie Herrera Beutler disse à CNN na sexta-feira que ouviu, juntamente com colegas da bancada, do líder de seu partido na Câmara, Kevin McCarthy, o relato de uma conversa telefônica com o Trump, no qual ficou claro que o então presidente não se opunha à violência dentro do Congresso.
Trump, segundo o relato, cobrou de McCarthy mais empenho na resistência à certificação de Biden, enquanto o líder republicano pedia ao então presidente que ordenasse aos seguidores que deixassem o Capitólio.
Os deputados democratas que servem de promotores iam propor convocar Beutler como testemunha. A defesa de Trump ameaçou convocar testemunhas também e fazer o processo se arrastar por semanas ou meses. Os dois lados chegaram a um acordo, e o depoimento da deputada republicana foi depositado como prova do processo.
Pelo menos 100 pessoas morreram depois que parte de uma geleira do Himalaia se soltou e caiu em uma represa da Índia na manhã deste domingo (7), causando enchentes que forçaram o esvaziamento de vilas rio abaixo.
“O número real ainda não foi confirmado”, mas estima-se que 100 a 150 pessoas morreram, disse Om Prakash, secretário-chefe do estado de Uttarakhand, onde ocorreu o incidente.
Uma testemunha disse que viu uma parede de poeira, rocha e água enquanto uma avalanche surgia no vale de um rio. “Veio muito rápido, não havia tempo para alertar ninguém”, disse Sanjay Singh Rana, que mora na região, por telefone. “Eu senti que até nós seríamos varridos.”
“Não temos ideia de quantas pessoas estão desaparecidas”, disse ele. A Índia também colocou muitos de seus distritos do norte em alerta máximo.
Filmagens compartilhadas por moradores mostraram a água lavando partes da barragem, bem como tudo o que estava em seu caminho.