-------- PUBLICIDADE --------
1 de abril de 2024
Internacional

Rei Charles III faz primeira aparição pública após ser diagnosticado com câncer


O rei Charles III, 75 anos, compareceu à missa de Páscoa na Capela São George, em Windsor, no Reino Unido, neste domingo (31). O evento marca a primeira aparição pública do monarca desde o diagnóstico de câncer.

Na missa, Charles estava acompanhado da esposa, a rainha Camilla. O casal chegou a acenar para algumas pessoas que aguardavam do lado de fora da capela. A ida do filho de Elizabeth II ao tradicional serviço anual de Páscoa tranquiliza fãs sobre seu estado de saúde.

De acordo com o jornal Expressa, Charles teria conversado com o público sobre seu quadro clínico. Em tratamento contra o câncer, ele informou aos presentes estar “fazendo o melhor”.

Além de Charles, a princesa Kate também era uma das atrações no evento. Ela, o marido, o príncipe William, e os três filhos do casal (George, Charlotte e Louis) não compareceram à cerimônia.


5 de março de 2024
Internacional

França se torna primeiro país do mundo a proteger aborto na Constituição

Victor Lacombe/Folhapress

A França se tornou nesta segunda-feira (4) o primeiro país do mundo a incluir na Constituição a liberdade da mulher de abortar. A mudança na Carta Magna foi aprovada em uma sessão conjunta das duas Casas legislativas, a Assembleia Nacional e o Senado, e deve ser promulgada pelo presidente, Emmanuel Macron, na próxima sexta (8) —Dia Internacional da Mulher.

Assim como a votação, também o placar foi histórico. O texto recebeu 780 votos a favor, ante apenas 72 contra. Minutos após o anúncio, Macron celebrou a decisão nas redes sociais. Ele a descreveu como mais um “orgulho francês” e chamou a população a comparecer a um ato no 8 de março.

Incluir a interrupção da gravidez na Constituição era uma prioridade legislativa do governo Macron, que movimentou sua base no Parlamento como resposta a uma decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos que revogou o direito ao aborto em nível federal no país em junho de 2022.

O aborto é descriminalizado na França desde 1975, quando foi aprovada a lei Simone Veil, batizada com o nome da ministra da Saúde de centro-direita que propôs o texto. A legislação permite que as mulheres se submetam ao procedimento até a 14ª semana de gestação, mas a prática não tinha proteção constitucional, o que a colocava sob risco de ser derrubada pela Justiça, como temiam apoiadores do projeto.

“A lei de 1975 continua em vigor, mas agora o aborto está inscrito no texto constitucional, especificamente na previsão dos direitos fundamentais”, diz Gabriela Rondon, advogada e pesquisadora do Anis Instituo de Bioética. “O que muda é o status da proteção. Por isso foi uma votação histórica, o primeiro país do mundo a colocar o aborto na Constituição. É uma mensagem global da importância de se proteger a liberdade reprodutiva das mulheres”.

Continue lendo…


4 de março de 2024
Internacional

Suprema Corte dos EUA libera Trump para disputar eleições

Folhapress

Imagem Reprodução

A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta segunda-feira (4) que o ex-presidente Donald Trump poderá disputar a eleição presidencial do país, marcada para novembro deste ano. Trata-se da maior vitória do republicano, réu em quatro processos, em sua corrida para voltar à Casa Branca.

Os juízes anularam, de forma unânime, a decisão da Justiça do Colorado que deixava Trump inelegível para concorrer no estado. Segundo entendimento da corte, a Justiça estadual não pode barrar candidatos a cargos federais. Na prática, a decisão libera o republicado para disputar o pleito.

Trump é o favorito para representar o Partido Republicano na eleição presidencial, em que deve reeditar a disputa contra o democrata Joe Biden, atual presidente. A sentença desta segunda foi proferida na véspera da chamada Super Terça, o dia mais importante das primárias republicanas, em que milhares de eleitores de 15 estados votam de forma simultânea para escolher o representante da legenda

Com o surgimento de ações judiciais para desqualificar o ex-presidente em todo o país, analistas consideram importante que sua candidatura supere obstáculos de modo que o nome de Trump apareça na cédula de votação em todos os 50 estados.

Em dezembro, a Suprema Corte do Colorado havia acatado o argumento de que a 14ª Emenda da Constituição americana desqualificava Trump por insurreição devido à sua participação para instigar a invasão do Capitólio, a sede do Legislativo americano, em 6 de janeiro de 2021, naquele que é considerado o maior ataque à democracia dos EUA na história recente.

Na ocasião, o Congresso estava reunido para formalizar a vitória de Joe Biden. Trump e seus apoiadores, no entanto, insistiam em teorias comprovadamente falsas de que o pleito tinha sido fraudado e de que, portanto, a vitória do democrata era ilegítima. A acusação de insurreição era considerada a principal brecha para que Trump seja impedido de concorrer novamente.

Ainda que diversos outros processos pesem contra ele —Trump é, afinal, o primeiro ex-presidente indiciado por um crime na história do país—, os EUA não possuem uma lei equivalente à da Ficha Limpa, que no Brasil impede a candidatura de condenados na Justiça, alvos de cassação de mandato ou que renunciaram.

Trump é o principal candidato à indicação republicana para desafiar o presidente democrata, Joe Biden, que deve tentar a reeleição. A única rival do empresário restante para a indicação de seu partido é Nikki Haley, ex-governadora da Carolina do Sul.


3 de março de 2024
Internacional

Trump leva vantagem de 4 pontos sobre Biden em pesquisa de intenção de votos

Foto Eric Thayer/Reuters

O ex-presidente e candidato à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, possui uma vantagem de 4% sobre o presidente Joe Biden na intenção de votos para as eleições nacionais de 2024, de acordo com uma pesquisa do New York Times/Siena College divulgada no sábado, 2.

Segundo a pesquisa, 48% dos entrevistados que disseram ser eleitores prováveis planejam votar em Trump caso a eleição fosse realizada hoje. Por outro lado, 44% deles afirmaram que votariam em Joe Biden.

Já entre os eleitores registrados, Biden teve o apoio de 43% dos entrevistados, enquanto Trump alcançou a intenção de voto de 48%. O ex-presidente Donald Trump, candidato republicano à presidência dos EUA, durante um comício de campanha em Rock Hill, S.C., na sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024.

A pesquisa indica uma queda no apoio nacional a Biden, que enfrenta, a poucos meses das eleições, uma série de ataques políticos da oposição e de um grupo de aliados por seu apoio a Israel na guerra em Gaza, pela sua idade avançada e pela forma em que seu governo lida com a crise migratória.

Além disso, outro dado que causa um choque à campanha de Biden é a taxa de desaprovação, com 47% dos entrevistados desaprovando o governo do presidente – a taxa mais alta do seu mandato nesta pesquisa.

Em uma declaração à imprensa, Michael Tyler, o diretor de comunicações da campanha de Biden, disse minimizou a importância da pesquisa, afirmando que ela consistentemente superestima Donald Trump e subestima Biden.


1 de março de 2024
Internacional

Prefeito renuncia após investigação de quase 100 casos de assédio sexual


Um prefeito de 74 anos renunciou nesta quinta-feira (29) após uma investigação independente que o acusa em 99 supostos casos de assédio sexual. Apesar da renúncia, Hideo Kojima, prefeito de uma cidade pequena do Japão, segue negando as acusações.

Entre os casos investigados há supostos toques, comentários inapropriados e pedidos de caráter sexual a funcionárias da administração de Ginan, um município da região de Gifu.

Segundo informações do Uol, o prefeito ainda teria tocado nos seios e nádegas de trabalhadoras e dado tapinhas em suas cabeças. Além disso, vítimas também contaram que o prefeito “exibia as pernas ao arregaçar as calças” e pedia que as funcionárias tocassem em seu corpo.

Apesar das investigações paralelas, nenhum processo judicial foi aberto contra o prefeito.


26 de fevereiro de 2024
Brasil

Bolsonaro reúne milhares na Paulista e em discurso fala em abuso de alguns no país

Ana Luiza Albuquerque, Artur Rodrigues e Fábio Zanini / Folhapress

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste domingo (25) em discurso na avenida Paulista que nenhum “mal é eterno” e que o “abuso por parte de alguns trazem insegurança para todos nós”.

Antes de Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do ato, fez críticas tanto ao STF como ao TSE em seu discurso durante o evento.

O pastor criticou a atuação do ministro Alexandre de Moraes durante as eleições de 2022 e fez insinuações sobre um suposto papel do presidente Lula (PT) no ataque de 8 de janeiro, organizado por bolsonaristas em 2023.

O ex-presidente acumulou declarações golpistas ao longo de seu mandato e agora é alvo de uma investigação da Policia Federal sobre uma trama golpista organizada em 2022 para impedir a posse do presidente Lula (PT).

O ato deste domingo teve como objetivo demonstrar força política de Bolsonaro e pressionar o STF (Supremo Tribunal Federal), que tem autorizado prisões e buscas em torno da investigação de uma trama golpista.

O ato atraiu milhares de pessoas. Não houve estimativa oficial pela Polícia Militar de São Paulo. Ao menos quatro quarteirões da Paulista ficaram superlotados. Havia bolsonaristas, mais espalhados, em cerca de um total de dez quarteirões da avenida.

Bolsonaro fez a declaração em cima de um trio elétrico ao lado de aliados como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que busca o apoio do ex-presidente.

Durante o ato bolsonarista, as bandeiras de Israel foram onipresentes. Item obrigatório entre os camelôs, a bandeira do país foi escolhida pelo ex-presidente no primeiro aceno ao público em cima do trio elétrico.

Continue lendo…


22 de fevereiro de 2024
Bahia

Wagner avalia que Lula não deveria comparar guerra em Gaza com Holocausto: Fere sentimentos

Foto Sudoeste Acontece

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), considerou indevida a comparação feita pelo presidente Lula (PT) sobre a morte dos palestinos com o Holocausto. Durante discussão no plenário da Casa, o petista baiano afirmou que a declaração “fere sentimentos de familiares perdidos naquele episódio”.

“Não se traz à baila o episódio do Holocausto para nenhuma comparação, porque fere sentimentos, inclusive meus, de familiares perdidos naquele episódio que era uma máquina da morte com câmaras de gás”, disse o parlamentar.

O senador ainda afirmou que as falas do presidente e amigo há 45 anos “não há nada a ser reparado quando ele se insurge contra o silêncio das Nações em relação ao absurdo que é o “olho por olho, dente por dente”. Ele também ressaltou que o Holocausto foi um episódio “deplorável”, assim como o que acontece na Faixa de Gaza.

“Não existe isso, presidente. É como se eu dissesse que por uma medida de segurança em qualquer cidade brasileira, onde o tráfico estivesse instalado, que eu vou bombardear a cidade para matar o traficante”, completou Wagner.

A fala de Lula gerou uma crise diplomática entre o Brasil e Israel. As autoridades israelenses classificou o brasileiro como “persona non grata” até que ele se retrate do comentário. Durante o uso da palavra na sessão plenária, na última terça-feira (20), o senador revelou que se encontrou com o mandatário na segunda (19) e conversou sobre o tema.


19 de fevereiro de 2024
Bahia

Bolsonaristas baianos assinam pedido de impeachment de Lula após falas contra Israel

Deputados federais eleitos sob a bandeira do bolsonarismo, Capitão Alden e Roberta Roma, ambos do PL, assinaram o pedido de impeachment do presidente Lula (PT), que será protocolado na Câmara pela deputada Carla Zambelli (PL-SP).

O pedido de impeachment acusa Lula de cometer crime de responsabilidade, de acordo com o Artigo 5º da Constituição Federal, por ter comparado as ações de Israel contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza ao Holocausto.

Zambelli acusa o presidente de “cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”. Para prosperar, o pedido de impeachment deve ter o aval do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL).


19 de fevereiro de 2024
Internacional

Israel declara Lula ‘persona non grata’ após comparação com Holocausto nazista

Em seguimento às reprimendas ao presidente Lula (PT), que comparou as ações de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto nazista, o Ministério das Relações Exteriores do governo de Binyamin Netanyahu declarou o presidente Lula (PT) persona non grata em comunicado na manhã desta segunda-feira (19).

“Não esqueceremos nem perdoaremos”, escreveu o chanceler Israel Katz. Em mensagem ao embaixador do país no Brasil, seguiu: “Em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, diga ao presidente Lula que ele é persona non grata em Israel até que retire o que disse.”


15 de fevereiro de 2024
Internacional

Rússia quer colocar armas nucleares no espaço, alerta Congresso dos EUA

O presidente do Comitê de Inteligência da Câmara dos Estados Unidos, Mike Turner, emitiu nesta quarta-feira (14) um aviso incomum sobre “uma séria ameaça à segurança nacional”, anunciando que disponibilizou a todos os membros do Congresso informações sobre a suposta ameaça.

Segundo a mídia americana, o alerta teria a ver com o desejo da Rússia de colocar uma arma nuclear no espaço para possivelmente usá-la contra satélites, preocupando membros do Congresso que classificaram a situação como muito grave e sensível.

Em um comunicado, Turner requisitou que o presidente Joe Biden “desclassifique todas as informações relacionadas a essa ameaça, para que o Congresso, a Administração e aliados possam discutir abertamente as ações necessárias para responder a esta ameaça.”

Após o aviso, o assessor de segurança nacional de Biden, Jake Sullivan, informou que já tinha uma reunião marcada para quinta-feira com os principais legisladores de inteligência do país, se dizendo surpreso com a manifestação de Turner sobre o assunto antes do encontro.

“Não estou em posição de dizer mais nada hoje. Como eu disse, aguardo a discussão com (Turner) e, obviamente, a partir daí vamos determinar como proceder, mas estando aqui no pódio hoje, não posso compartilhar mais nada”, disse Sullivan em uma coletiva de imprensa, em que se recusou a dar mais detalhes sobre a ameaça.


16 de janeiro de 2024
Internacional

Trump vence em Iowa, primeiro teste nas prévias do partido Republicano

O ex-presidente Donald Trump venceu o primeiro teste para nomeação pelo partido Republicano na corrida à Casa Branca. A disputa interna entre os pré-candidatos começou nesta segunda-feira, 15, com o caucus de Iowa.

Com cerca de 99% da apuração concluída, Trump tem 51% dos votos, o que lhe rendem 20 delegados para convenção nacional republicana. O segundo colocado é o governador da Flórida, Ron DeSantis, que ficou bastante distante de Trump na disputa, com 21% dos votos. A ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, ficou em terceiro lugar com 19%.

“É hora de nosso país se unir”, disse Donald Trump em discurso depois da vitória que o consolidou como o líder conservador para a eleição presidencial de novembro.

“Acho que chegou a hora de todos, de nosso país se unir (…). Sejam republicanos, democratas, liberais ou conservadores”, disse o ex-presidente, conhecido por suas invectivas, aos apoiadores reunidos em Des Moines, no estado do meio-oeste americano.

Em determinado ponto do discurso, Trump chegou a parabenizar DeSantis e Nikki por terem “se divertido juntos”.

Com a vitória de Trump projetada, as atenções se voltaram para o segundo lugar. Esse foi considerado o primeiro teste de Ron DeSantis e Nikki Haley, que buscam se fortalecer antes da próxima prévia, a de New Hampshire, em 23 de janeiro.

Continue lendo…


18 de dezembro de 2023
Internacional

Cônsul honorário do Reino Unido é sequestrado no Equador

O empresário e cônsul honorário do Reino Unido em Guayaquil, Colin Armstrong, foi sequestrado na província de Los Rios, no Equador, segundo a polícia afirmou neste sábado (16).

Segundo o jornal The Guardian, Armstrong é proprietário da Agripac, grande empresa de produtos agrícolas no Equador. O empresário também exerce a função de cônsul honorário de acordo com meios de comunicação locais.

Armstrong foi sequestrado nas primeiras horas de sábado em sua casa na cidade de Baba, de acordo com um relatório policial acessado pelo Guardian. Ele teria sido levado em seu próprio BMW preto, depois encontrado abandonado, segundo o documento. Sua companheira também estaria mantida como refém na mesma ação.

Em uma mensagem na rede X, antigo Twitter, a polícia informou que seus agentes estão realizando “operações operacionais e de investigação” em Los Rios.

Os sequestros em busca de resgates se tornaram cada vez mais comuns no Equador, em grande parte devido à atuação de gangues ligadas ao tráfico de drogas.

Vizinho do maior produtor de cocaína do mundo, a Colômbia, o Equador se tornou um porto estratégico para escoamento da droga, o que atrai organizações criminosas internacionais, sobretudo colombianas e mexicanas, que se associam a grupos locais em busca de rotas privilegiadas de exportação de drogas para outros países.

Nesse cenário, a instabilidade política e a crise relacionada ao narcotráfico e à violência vem se ampliando no país. A taxa de homicídios saltou de 14 para 25 por 100 mil habitantes de 2021 para 2022, e cidades como Guayaquil têm sido palcos da onda de violência, com mortos em ataques armados.

Em agosto deste ano, o candidato à Presidência do Equador Fernando Villavicencio, 59, foi assassinado com três tiros na cabeça após comício em Quito. Villavicencio foi atingido ao entrar no veículo que o esperava do lado de fora do colégio onde o comício foi realizado.