-------- PUBLICIDADE --------
24 de julho de 2024
Acidente

Avião cai após decolagem e mata 18 pessoas em Nepal

Um avião de pequeno porte pegou fogo após iniciar a decolagem em Katmandu, capital do Nepal, rumo à cidade de Pokhara. O acidente registrado nesta quarta-feira (24) deixou, ao menos, 18 pessoas mortas. Todos os ocupantes eram funcionários de uma companhia aérea, sendo dois tripulantes e 17 técnicos.

Porta-voz do aeroporto de Katmandu, Premnath Thakur, informou que 19 pessoas estavam a bordo do avião da Saurya Airlines, incluindo a tripulação, segundo informações do portal g1.

A aeronave, que pertencia à Saurya Airlines, se deslocava de Katmandu para reparar um outro avião em Pokhara. A companhia aérea opera exclusivamente com aviões Bombardier CRJ 200, com capacidade para 50 pessoas.


23 de julho de 2024
Bahia

Isaquias Queiroz será o porta-bandeira do Brasil nas Olimpíadas de Paris 2024

Isaquias Queiroz, atleta baiano que fez história ao conquistar três medalhas em uma única edição olímpica, foi escolhido pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) para ser porta-bandeira na abertura das Olimpíadas de Paris 2024, marcada para o dia 26 de julho, em um desfile que percorrerá as margens do Rio Sena.

“Fico muito feliz de poder representar minha Bahia, meu Nordeste, o Brasil inteiro. Vai ser uma cerimônia incrível. Principalmente por poder representar minha modalidade, ainda tímida no Brasil. Botar nossas garrinhas para fora. Com certeza, depois de Paris, o pessoal vai ter mais conhecimento sobre essa grande modalidade. É uma experiência incrível poder representar o meu país. Eu tive a oportunidade no Rio de fazer o fechamento. Mas agora, ser o porta-bandeira na abertura, vai ser uma coisa muita especial”, declarou Isaquias.

O baiano vai desfilar ao lado da catarinense Raquel Kochhann do rugby, e eles representarão a delegação brasileira neste momento solene. Conhecido por sua incrível jornada de superação, Queiroz começou sua carreira nas águas das canoas dos pescadores de Ubaitaba, no interior da Bahia. Sobrevivendo a um grave acidente na infância e com apenas um rim, ele transformou a canoagem velocidade em sua paixão e profissão, conquistando quatro medalhas olímpicas ao longo de suas participações.

“Tanto Isaquias quanto Raquel representam os valores olímpicos e são expoentes de excelência e respeito. São inspiração para os atletas brasileiros, e estamos todos muito satisfeitos em vê-los carregar a bandeira nacional ao longo do Rio Sena”, afirmou o presidente do COB, Paulo Wanderley.

Em 2016, nos Jogos do Rio, Isaquias se destacou com duas medalhas de prata (C1 1000m e C2 1000m) e uma de bronze (C1 200m). Sua trajetória fez com que conquistasse a medalha de ouro em Tóquio 2020, na categoria C1 1000m. Agora, ele se prepara para defender seu título na prova de 1000m e competir no C2 500m.


22 de julho de 2024
Internacional

Joe Biden desiste de tentar reeleição nos EUA


A pouco mais de três meses da eleição, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, 81, anunciou neste domingo (21) que não será mais candidato à reeleição. Ele não resistiu à intensa pressão interna do Partido Democrata pela sua saída, que começou após o desastroso desempenho no debate realizado no fim de junho e não arrefeceu mesmo após várias tentativas do presidente de assegurar apoiadores e eleitores de que tinha condições de derrotar Donald Trump.

Foram várias iniciativas nesse sentido nas últimas semanas —Biden deu uma entrevista exclusiva para a ABC News dias depois do debate, participou de uma entrevista coletiva após a cúpula da Otan na qual conversou diretamente com a imprensa por uma hora, e fez uma série de discursos enérgicos em eventos de campanha, insistindo na tese de que era a pessoa melhor posicionada para evitar uma vitória de Trump em novembro.

Mas os esforços foram marcados por problemas que agravaram as preocupações de democratas sobre a idade avançada do presidente. Na entrevista coletiva, confundiu sua vice, Kamala Harris, com seu adversário, Donald Trump; nos discursos de campanha e conversas com a imprensa, cada gafe piorou sua situação com aliados e fortaleceu vozes do partido que pediam sua saída.

Continue lendo…


21 de julho de 2024
Internacional

‘É a eleição mais importante das nossas vidas e eu vou ganhá-la’, diz Biden

Gabriela Jucá / Estadão Conteúdo

Após o discurso em comício de campanha do candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, o atual presidente e candidato à reeleição pelo partido democrata, Joe Biden, ironizou as falas do republicano na rede social X (antigo Twitter). “É um milagre, pessoal. Donald Trump disse a verdade pela primeira vez”, pontuou, ao se referir à fala de Trump de que esta será a eleição “mais importante da história”.

“É a eleição mais importante de nossas vidas. E eu vou vencê-la”, completou Biden.

Com o registro, o presidente Biden reforça que ainda está no páreo para a campanha presidencial, em meio aos apelos de boa parte do partido Democrata para que ele desista do pleito e abra espaço para que a vice-presidente, Kamala Harris, o substitua.


19 de julho de 2024
Internacional

Apagão cibernético afeta voos, bancos, TVs e até hospitais em diversos países

Um apagão cibernético afeta setores importantes em diversos países, nesta sexta-feira (19), desde vôos, passando por bancos e até hospitais. Ainda não há relatos de problemas no Brasil.

Conforme o portal Metrópoles, a imprensa internacional noticiaram que as informações preliminares apontam que o problema afeta prioritariamente os usuários da Microsoft.

De acordo com a agência de notícias alemã Deutsche Welle, desde a noite de quinta-feira (18), o Downdetector – site que monitora distúrbios técnicos – foram registrados picos repentinos de insistentes em páginas que utilizam aplicativos da Microsoft.

Os indícios apontam que o apagão está relacionado a um problema global na empresa de segurança cibernética CrowdStrike, que confirmou estar ciente de falhas no sistema operacional Windows no sensor “Falcon”.

Há registros de problemas em países como Austrália, Estados Unidos, Holanda, Panamá, Reino Unido, Alemanha, África do Sul e Índia.

Segundo informou a rede de TV americana ABC, o apagão provocou a suspensão de voos American Airlines, United e Delta.

No Reino Unido, foram prejudicados serviços ferroviários e de telecomunicações, além da bolsa de valores. No local, até o canal Sky News ficou fora do ar por dificuldades em realizar transmissões ao vivo.

Na Austrália, por sua vez, a autoridade nacional de cibersegurança anunciou que várias empresas foram afetadas por um “apagão técnico em larga escala”. Bancos e serviços de mídia foram afetados no país. Na Nova Zelândia, o problema também atingiu o sistema bancário, assim como na África do Sul. Na Alemanha, cirurgias eletivas chegaram a ser canceladas em dois hospitais.

Em Hong Kong, a autoridade aeroportuária informou que as companhias aéreas passaram a adotar o check-in manual para driblar os problemas no sistema. A alternativa fez com que os voos não fossem afetados pelo apagão.

A Autoridade Aeroportuária de Hong Kong informou que as companhias aéreas mudaram o procedimento de check-in para manual e que voos não foram afetados.


19 de julho de 2024
Internacional

Maduro alerta para ‘banho de sangue’ na Venezuela caso não vença eleições

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou em um comício na última quarta-feira (17) que o país pode enfrentar um “banho de sangue” e uma “guerra civil” caso ele não seja reeleito nas eleições marcadas para o próximo dia 28 de julho.

“O destino da Venezuela no século 21 depende de nossa vitória em 28 de julho. Se não quiserem que a Venezuela caia em um banho de sangue, em uma guerra civil fratricida, produto dos fascistas, garantamos o maior êxito, a maior vitória da história eleitoral do nosso povo.”

Maduro fez essa declaração durante um ato público em Parroquia de la Vega, um distrito popular na Zona Oeste de Caracas. “Quanto mais contundente for a vitória, mais garantias de paz vamos ter”, disse ele no mesmo discurso.

María Corina Machado, principal opositora de Maduro, denunciou nesta quinta-feira (18) um atentado contra ela e sua equipe. “Vandalizaram nossos carros e cortaram a mangueira dos freios”, afirmou Machado. Favorita nas pesquisas, ela foi impedida em janeiro de concorrer à eleição.

A Venezuela realizará eleições em 28 de julho, sob a desconfiança da comunidade internacional quanto à garantia de votações livres e democráticas pelo regime de Nicolás Maduro — o que contradiz um compromisso formal assinado em outubro de 2023.

Seu principal concorrente, escolhido a partir de uma coalizão de partidos opositores, é o ex-diplomata Edmundo González.

Maduro concorre ao terceiro mandato consecutivo — o primeiro foi em 2013. González foi anunciado pela Plataforma Democrática Unitária (PUD) após Corina Yoris ter sido impedida de concorrer às eleições presidenciais. Em março, a PUD declarou que o “acesso ao sistema de inscrição” da candidata não tinha sido permitido.

Anteriormente, a opositora María Corina Machado, uma das favoritas para desbancar Maduro, foi afastada da corrida eleitoral pelo Supremo Tribunal de Justiça, alinhado ao governo chavista.

Em outubro, o governo Maduro e a oposição assinaram o Acordo de Barbados, que previa eleições democráticas na Venezuela.

O governo do Brasil manifestou apoio a Yoris, afirmando que não havia motivos para barrar sua candidatura. O regime de Maduro reagiu dizendo que a nota brasileira parecia ter sido “ditada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos”.

Além do Brasil, ao menos 11 países expressaram preocupação com as eleições (Estados Unidos, Argentina, Colômbia, Chile, Equador, Costa Rica, Guatemala, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai).


17 de julho de 2024
Internacional

EUA identificaram suposto plano do Irã para assassinar Trump antes de atentado

Os Estados Unidos teriam recebido informações nas últimas semanas sobre um suposto plano do Irã para assassinar o ex-presidente Donald Trump, segundo relatos de funcionários do governo americano. O serviço secreto e a campanha de Trump foram alertados sobre a ameaça e instruídos a reforçar a segurança do ex-presidente.

A rede CNN e o jornal The New York Times afirmam, citando pessoas com conhecimento do assunto sem nomeá-las, que não havia, no entanto, indicação de que o suspeito de 20 anos do atentado do último sábado (13) contra Trump, na Pensilvânia, tinha conexão com o plano.

O porta-voz do Serviço Secreto, Anthony Guglielmi, disse à emissora americana que a agência recentemente “adicionou recursos e capacidades de proteção à equipe de segurança do ex-presidente”. O Serviço Secreto não respondeu a um pedido de comentário da agência Reuters.

O Serviço Secreto tem sido alvo de questionamentos desde que o atirador na Pensilvânia teve acesso a um telhado nas proximidades do comício do republicano e disparou diretamente contra Trump.


15 de julho de 2024
Internacional

Atentado contra Trump prenuncia futuro sombrio para campanha nos Estados Unidos da América

A tentativa de assassinato contra Donald Trump por um atirador solitário em um comício é o ataque mais sério a um presidente ou ex-presidente americano desde que John Hinckley atirou e feriu Ronald Reagan em março de 1981. Felizmente, Trump não ficou gravemente ferido.

Republicanos e democratas, incluindo o presidente Joe Biden, condenaram o incidente e denunciaram a violência política. Os motivos do atirador, um homem branco de 20 anos da Pensilvânia identificado como Thomas Matthew Crooks, são desconhecidos. O próprio Crooks foi morto a tiros por agentes do Serviço Secreto. A informação é de uma reportagem do Estadão.

Enquanto lamentam pelo espectador que morreu e outros que ficaram feridos, os americanos podem respirar aliviados pelo fato de o assassino não ter conseguido seu objetivo. Para uma eleição já conturbada, ser decidida por uma bala seria horrível. Um homem desequilibrado vetar as preferências democráticas de dezenas de milhões de eleitores seria um ultraje.

No entanto, essa tentativa fracassada prenuncia um futuro sombrio para o resto da campanha. À medida que os republicanos se reúnem em Milwaukee esta semana para a convenção do partido, é essencial que partidários de ambos os lados busquem acalmar o ânimo nacional, em vez de inflamá-lo ainda mais. Há um grande risco de que alguns façam o oposto, aponta o Estadão.

Ainda segundo a reportagem do Estadão, candidatar-se a altos cargos nos Estados Unidos sempre foi perigoso. Quatro presidentes em exercício foram assassinados e o Serviço Secreto frustrou inúmeras outras tentativas, incluindo algumas contra Trump enquanto ele estava no cargo. No entanto, nenhum assassino matou um presidente americano nas últimas seis décadas.

Talvez essa longa sequência de sorte tenha tornado os americanos insensíveis à ameaça e feito a retórica da violência política, que proliferou nos últimos anos, parecer mais performática do que real. O Serviço Secreto foi estabelecido por Abraham Lincoln pouco antes de ser baleado, em 1865.

Na época, sua função era perseguir fabricantes de dinheiro falso (que era abundante na década de 1860). Após o assassinato do presidente William McKinley, em 1901, a agência assumiu sua função atual de proteger políticos seniores. Desde então, tem mantido os presidentes mais seguros, apesar da vantagem dada aos possíveis atiradores pela disponibilidade de rifles de alta potência e miras telescópicas que permitem a um franco-atirador habilidoso matar no campo de batalha a distâncias de mais de 1, 6 quilômetro.

O Serviço Secreto é altamente profissional e se tornou ainda mais desde seu fracasso mais calamitoso: evitar o assassinato de John F. Kennedy, em 1963. Atualmente, possui mais de 8 mil agentes. Mas basta um único deslize para que um assassino consiga passar. É razoável perguntar por que o perímetro de segurança no evento de Trump não era mais amplo.

No entanto, o frenesi de especulação nas redes sociais sobre supostas conspirações é totalmente infundado. Além disso, é perigoso: pode facilmente levar a mais violência política. Os políticos devem se abster de incitá-la. A tentativa de assassinato contra Trump acrescentou paralelos entre o momento atual e 1968, outro ano de caos político.

Foi quando o irmão de JFK, Robert F. Kennedy, foi assassinado enquanto concorria à nomeação Democrata. Este ano, o filho de Robert, que compartilha suas iniciais, está na cédula como candidato de um terceiro partido; os democratas em breve se reunirão em Chicago novamente para sua convenção; e o presidente democrata em exercício está sob pressão para renunciar.

Violência nas ruas e protestos mancharam a convenção democrata em 1968 e provavelmente ajudaram a eleger um republicano defensor da lei e da ordem, Richard Nixon. A polícia deve ser firme, mas justa desta vez; os manifestantes devem mostrar moderação, acrescenta a reportagem do Estadão.

Como respondem agora os republicanos e democratas seniores é de grande importância. Reagan fez pouco caso de seu encontro com a morte em 1981, brincando quando foi ao hospital que esperava que o cirurgião fosse republicano.

Seria prudente que Trump agisse de maneira semelhante. Sua declaração inicial foi admiravelmente calma, mesmo que alguns de seus aliados tenham culpado seus oponentes políticos pelas ações depravadas do atirador. Trump deve deixar claro que ninguém deve buscar vingança em seu nome.

Em um cenário ideal, a terrível tentativa contra a vida do candidato poderia proporcionar uma oportunidade para redefinir os termos desta eleição. Não importa quão dividido esteja o país, até os inimigos mais amargos de Trump devem ser claros: a violência política não tem lugar em uma democracia, complementa o Estadão.


5 de julho de 2024
Brasil

Mudança de brasileiros para o Uruguai volta ao patamar da era do governo Dilma Rousseff

Julio Wiziack/Folhapress

Foto: Washington Tiago Sudoeste Acontece

Dados da Receita Federal mostram que o número de brasileiros que migraram para o Uruguai bateu recorde no primeiro semestre, atingindo o mesmo patamar da crise financeira do governo Dilma Rousseff e que se estendeu durante o governo Temer.

Entre janeiro e junho deste ano, 187 brasileiros se mudaram para o país vizinho e, deste grupo, 37 também transferiram para lá seu domicílio fiscal, onde a alíquota de Imposto de Renda é menor.

Em média, três brasileiros deixaram o país por mês no período, praticamente o mesmo índice registrado entre 2016 e 2018.

Em 2020, o presidente Luis Lacalle Pou editou um decreto, tornando o país ainda mais atrativo. De acordo com as novas regras, imigrantes ficam isentos de imposto sobre rendimentos de aplicações financeiras no país por 11 anos.

Para isso, os estrangeiros precisam adquirir um imóvel no Uruguai de, no mínimo US$ 500 mil (R$ 2,7 milhões) ou investir US$ 2,2 milhões (R$ 12 milhões).

Nesse grupo estão o cofundador do Nubank, o colombiano David Vélez, e o cofundador do Mercado Livre, o argentino Marcos Galperin. Ambos negam questões fiscais na mudança.

Há ainda sócios de bancos, gestoras, corretoras, fundos, profissionais liberais, entre outros.

Devido ao sigilo, a Receita Federal não informa o volume de imposto que essas pessoas deixaram de recolher no Brasil, nem mesmo o valor total.

A maior parte dos brasileiros que se transferiu para o vizinho é formada por executivos cujo principal negócio gira no Brasil. Ou seja: boa parte de seus lucros e dividendos são transferidos para o Uruguai, onde são aplicados —forma de usufruir do benefício.

A explicação foi dada por auditores fiscais que, reservadamente, comentaram a nova onda de transferência de brasileiros para o país vizinho.

Questionado, David Vélez, do Nubank, negou ter se mudado para fazer planejamento tributário. Ele disse que a decisão foi tomada por motivo de segurança.

“Em 2021, quando adotamos uma política de trabalho remoto pós-pandemia, e após termos sido assaltados com arma de fogo na rua, minha família e eu decidimos sair do Brasil em busca de um lugar com melhor qualidade de vida”, disse ao Painel S.A..

“No Uruguai, encontramos a melhor qualidade de vida da América Latina. [A capital] Montevidéu tem uma das taxas de criminalidade mais baixas da região. Além disso, minha esposa cresceu no Uruguai e tínhamos familiares e amigos. Não tínhamos família no Brasil.”

Por meio de sua assessoria, o argentino Marcos Galperin, do Mercado Livre, também negou ter escolhido o Uruguai por questões fiscais.

Ele afirmou ter morado no Uruguai de 2002 a 2016, ano que se transferiu para a Argentina. Em 2019, mudou-se para o Uruguai, por motivos “de cunho pessoal”.

“Galperin cumpre todas suas obrigações fiscais vigentes”, disse em nota.


28 de junho de 2024
Internacional

Debate causa pânico e abre crise no Partido Democrata

O desempenho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no debate contra o ex-presidente Donald Trump nesta quinta-feira (27) causou pânico e abriu uma crise no Partido Democrata que coloca no horizonte a possibilidade que o candidato da sigla seja trocado.

A crise ficou clara logo após o fim do embate: nenhum democrata estava disponível no tradicional momento de dar entrevistas à imprensa para tentar enviesar a cobertura a favor de seu candidato. Republicanos, em contraste, abundavam.

Quando finalmente os democratas apareceram, foi em conjunto. Em seis pessoas, eles fugiram de responder perguntas sobre a performance vacilante de Biden. Logo ficou claro a mensagem combinada: o que importa é a substância, o conteúdo, e, nesse sentido, o presidente teria se saído melhor diante das mentiras de Trump.

Mas talvez o maior sintoma da crise tenha sido o assédio ao governador da Califórnia, Gavin Newsom, citado desde o ano passado como um plano B ao presidente na chapa democrata. O assédio foi intenso e, ao menos publicamente, o californiano segue dizendo que apoia totalmente Biden.

Os próprios republicanos fizeram questão de reforçar os remores de uma possível troca na chapa democrata.

“Estou ouvindo que os democratas estão querendo substituí-lo, mas ele é o candidato deles. Ele é o indicado democrata. E essa é a escolha, a escolha clara que os americanos terão em novembro entre o Presidente Trump e seu histórico de sucesso e Joe Biden e seu fracasso”, disse à Folha Danielle Alvarez, porta-voz da campanha republicana.

Continue lendo…


28 de junho de 2024
Internacional

Trump encurrala Biden em debate tenso entre os presidenciáveis

Fernanda Perrin/Victor Lacombe/Folhapress


Os candidatos à Presidência dos Estados Unidos Joe Biden e Donald Trump se enfrentaram nesta quinta (27) no primeiro e provável único debate da campanha eleitoral deste ano, um evento que pode ser decisivo em uma campanha acirrada.

Em um debate tenso, Trump pressionou Biden de maneira enérgica em temas chave para o eleitorado americano, como imigração, guerras nas quais os EUA se envolveram nos últimos anos, a gestão da pandemia, e aborto.

O confronto começou com uma pergunta direcionada a Biden sobre inflação, que o presidente respondeu, com voz rouca, dizendo que os dados econômicos melhoraram sob sua gestão, mas completou admitindo que “há mais que pode ser feito”. Durante o confronto, a Casa Branca confirmou que Biden está gripado.

Nas suas primeiras falas, Trump defendeu sua gestão da pandemia, dizendo que entregou a economia a Biden em perfeito estado e frisou que, sob seu comando, o país “não estava em guerra”, uma referência aos conflitos na Ucrânia e entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

Sobre aborto, tema que move o eleitorado depois que a Suprema Corte com maioria conservadora indicada por Trump revogou a prática a nível nacional, o republicano defendeu que os estados tenham autonomia para decidir a regulamentação do aborto, e disse que defende exceções para estupro, incesto e risco de vida da mãe.

A posição do republicano não novidade, mas Trump tem evitado se posicional sobre uma eventual lei sobre o tema em âmbito federal —conservadores americanos defendem uma proibição nacional. Joe Biden prometeu que, se reeleito, vai restaurar o direito constitucional ao aborto. No entanto, uma medida do tipo depende de aprovação do Congresso, não apenas da Casa Branca.

Continue lendo…


10 de junho de 2024
Internacional

Macron convoca eleições antecipadas na França após derrota contra parlamento

O presidente francês, Emanuel Macron, declarou que irá dissolver o Parlamento e convocar eleições legislativas antecipadas. Ele anunciou a medida depois que seu partido sofreu um forte revés nas eleições do Parlamento Europeu. A votação ocorrerá em dois turnos, em 30 de junho e 7 de julho, de acordo com o líder francês. A declaração foi dada neste domingo (9).

“Decidi devolver-vos a escolha do nosso futuro parlamentar através da votação”. O resultado das eleições europeias “não é um bom resultado para os partidos que defendem a Europa”, “a ascensão dos nacionalistas e demagogos é um perigo para a nossa nação”, alertou Macron, que decidiu devolver a palavra ao “povo soberano”.

A medida ocorre no momento em que os primeiros resultados projetados pela França neste domingo colocam o partido de extrema direita Reunião Nacional bem à frente nas eleições parlamentares da União Europeia, derrotando os centristas pró-europeus de Macron, de acordo com institutos de pesquisa de opinião franceses.

De acordo com as estimativas, o Reunião Nacional conquistou quase um terço dos votos. O candidato de extrema direita Jordan Bardella, de 28 anos, obteve entre 31,5% e 32,4% dos votos, margem muito à frente de Valérie Hayer, do partido no poder (15,2%), e do socialista Raphaël Glucksmann (14% a 14,3%), segundo as instituições Ifop e Ipsos.