No final da manhã dessa última quinta-feria (31), a CIPE/Sudoeste foi acionada para interver na rebelião de detentos na cadeia pública de Barra da Estiva. Segundo informação, os detentos, 13 no total, haviam tomado o pátio e se encontravam queimando colchões, quebrando objetos e grades das celas. Com apoio da CIPE/Central, procederam de forma técnica e tática à intervenção prisional, retomando a ordem carcerária. Posteriormente foram efetuadas revistas nas celas, sendo encontrado em uma delas, um aparelho celular. Os detentos foram recolhidos às celas e a situação outorgada ao Delegado de plantão, para a tomada das medidas cabíveis.
Na tarde desta quinta-feria (30), as polícia militar e civil fizeram uma abordagem em uma Van que seguia para o mesmo município. Segundo a polícia, individuo tentou desfazer da droga, mas acabou sendo detido e encaminhado na Delegacia de Presidente Jânio Quadros onde foi flagranteado por tráfico de drogas.
O Ministério Público da Bahia afirmou durante entrevista, nesta quinta-feira (30), que a Operação Condotieri revelou o maior esquema de corrupção eleitoral da história de Vitória da Conquista.
De acordo com o MP, “órgãos públicos estaduais e municipais foram geridos de forma desonesta buscando acima de tudo a manutenção do poder e o desvio de dinheiro público”.
Ainda segundo o órgão, as investigações devem prosseguir e o MP deve buscar sanções penais que envolvem desde a perda do cargo público até a prisão.
A Operação Condotieri mirou crimes eleitorais cometidos em 2016 por um então candidato, eleito vereador, da cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano.
Além do vereador Rodrigo Moreira, estão envolvidos no esquema um ex-presidente da Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista, o assessor de um deputado federal, um ex-deputado estadual da Bahia, assessores, o ex-diretor do 4º Ciretran de Vitória da Conquista, membros da empresa que administra o novo presídio de Vitória da Conquista, sócios administradores do consórcio Zona Azul, além de outras pessoas. Eles responderão pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, corrupção ativa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica, patrocínio infiel e estelionato.
O vereador Rodrigo Moreira (PP) é o alvo da operação Condotieri, deflagrada nesta quinta-feira (30) pela Polícia Federal nas cidades de Vitória da Conquista, Itabuna, Wenceslau Guimarães, Salvador e Lauro de Freitas, além do Rio de Janeiro e Cuiabá. Além do vereador, outras 22 pessoas foram afastadas de cargos públicos.
O legislador é acusado de crime eleitoral na eleição de 2016, quando teria prometido cargos em órgãos públicos em troca de votos.
Segundo a PF, o vereador, então candidato, oferecia empregos no novo Presídio de Vitória da Conquista, que estava prestes a ser inaugurado, em troca de apoio na campanha e de votos. O presídio é gerido atualmente pela empresa Socializa.
A investigação desvendou ainda que a organização criminosa instalada se utilizou da estrutura de outros órgãos públicos, como o Detran e a Zona Azul, para o mesmo fim, bem como omitiu receitas e falsificou recibos entregues na prestação de contas à Justiça Eleitoral. Os investigados se serviram de pelo menos duas empresas de “fachada” para emissão de notas “frias”, que eram utilizadas para a prestação das contas.
Além do vereador, estão envolvidos no esquema um ex-presidente da Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista, o assessor de um deputado federal, um ex-deputado estadual da Bahia, assessores, o ex-diretor do 4º Ciretran de Vitória da Conquista, membros da empresa que administra o novo presídio de Vitória da Conquista, sócios administradores do consórcio Zona Azul, além de outras pessoas. Eles responderão pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, corrupção ativa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica, patrocínio infiel e estelionato.
O resultado da Operação Condotieri, deflagrada nesta quinta-feira (30), foi apresentado durante coletiva na cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, pelo superintendente da Polícia Federal na Bahia, Daniel Justo Madruga. A ação mira crimes eleitorais cometidos em 2016, pelo vereador Rodrigo Moreira (PP), o qual teria oferecido empregos aos moradores do município em troca de votos.
Há suspeita de envolvimento de ex-deputado estadual, um ex-presidente da Câmara do Município, o ex-diretor do 4º Ciretran de Vitória da Conquista. Todos faziam parte do esquema, que contava com o apoio do assessor de um deputado federal, além de dois empresários sócios de uma empresa que opera o serviço de estacionamento Zona Azul no município cuja sede fica no Rio de Janeiro. Esses dois empresários foram alvos de uma das fases da Operação Lava Jato, a Calicute.
“Algumas pessoas que ajudavam a organização criminosa não se encaixavam em nenhuma dessas outras empresas. E acabaram sendo nomeados em primeiro de janeiro de 2017 para cargos de confiança na prefeitura. Na Câmara de Vereadores, algumas contratações eram feitas por meio da base do vereador. […] O deputado federal é conhecido por comandar o Ciretran do Oeste. Eles estão dentro desse contexto todo. O vereador veio da base do Ciretran”, detalha o superintendente da PF.
Na oportunidade, Madruga afirmou que foram cumpridos os 29 mandados de busca e apreensão, 23 mandados de medidas cautelares diversas da prisão e 61 mandados de intimação nos municípios baianos de Vitória da Conquista, Itabuna, Wenceslau Guimarães, Salvador e Lauro de Freitas, além do Rio de Janeiro e em Cuiabá. De acordo com o superintendente da PF, foram solicitadas prisões, mas a Justiça negou.
De acordo com o delegado, em Salvador, uma arma foi apreendida. “Muito material foi apreendido. Em Salvador, nenhum valor em espécie. Na casa de um assessor, apreenderam uma arma Taurus. Também foram apreendidos documentos que a gente já esperava”, disse Madruga.
Durante a coletiva, Madruga detalhou como ocorria o esquema. “O presídio tinha acabado de ser construído, e estava em via de ser inaugurado. Uma empresa terceirizada ganhou a licitação para administrar o presídio, e a empresa precisava contratar funcionários. E era necessário que esses funcionários fossem contratados antes das eleições. Se aproveitava da fragilidade das pessoas, desesperadas por emprego, em plena crise. A conversa era exatamente essa. Você vota em mim, trabalha em minha campanha, consegue o máximo de votos possíveis e em troca te dou emprego na Zona Azul, no presídio. E a partir disso uma lista foi elaborada”, conta.
Segundo o superintendente, a lista era organizada em uma planilha do aplicativo Excel, e continha diversas informações. “Possuía nome da pessoa e prioridades. Algumas tinham mais prioridades que outras. Além disso, existiam aqueles que iriam ocupar cargos mais cobiçados e outros que iriam ocupar cargos de agentes penitenciários”.
O esquema do vereador começou a dar errado quando ele não conseguiu empregos no presídio. “Quem não conseguiu emprego depois das eleições passou a reclamar. Aí, prontamente passaram a oferecer outros cargos na prefeitura, na zona azul e até na própria Câmara. Existia um controle. Existia, além disso, uma pessoa para usar força caso alguém se exaltasse um pouco mais usaria aquela pessoa para coibir qualquer tipo de pressão. Esse candidato, ele se utilizou do pai, mãe, irmão, sogro e sofra, todo mundo foi usado para justificar alguns valores”, encerra.
Viaturas de Brumado e região se deslocaram para dar apoio a uma rebelião iniciada no fim da manhã desta quinta-feria (30), na carceragem da cadeia de Barra da Estiva. Segundo apurou o site Rede Acontece, os detentos colocaram fogo nos colchões, até o momento não se sabe quais são as reivindicações dos detentos.
A Polícia Federal deflagra nesta quinta-feira (30) a Operação Condotieri, que visa combater crimes eleitorais cometidos em 2016 por um então candidato, eleito vereador, da cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano. Mais de 100 policiais federais cumprem 29 mandados de busca e apreensão, 23 mandados de medidas cautelares diversas da prisão e 61 mandados de intimação nos municípios baianos de Vitória da Conquista, Itabuna, Wenceslau Guimarães, Salvador e Lauro de Freitas, além do Rio de Janeiro/RJ e Cuiabá/MT.
A operação decorre de uma investigação iniciada em 2017 pela Delegacia de Polícia Federal em Vitória da Conquista/BA, sobre o crime de corrupção eleitoral e falsidade durante a eleição de 2016, em que um vereador, então candidato, oferecia empregos no novo Presídio de Vitória da Conquista/BA, que estava prestes a ser inaugurado, em troca de apoio na campanha e de votos. A investigação desvendou ainda que a organização criminosa instalada se utilizou da estrutura de outros órgãos públicos, como o DETRAN e a Zona Azul, para o mesmo fim, bem como omitiu receitas e falsificou recibos entregues na prestação de contas à Justiça Eleitoral. Os investigados se serviram de pelo menos duas empresas de “fachada” para emissão de notas “frias”, que eram utilizadas para a prestação das contas.
Além do vereador, estão envolvidos no esquema um ex-presidente da Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista, o assessor de um deputado federal, um ex-deputado estadual da Bahia, assessores, o ex-diretor do 4º CIRETRAN de Vitória da Conquista, membros da empresa que administra o novo presídio de Vitória da Conquista, sócios administradores do consórcio Zona Azul, além de outras pessoas. Eles responderão pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, corrupção ativa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica, patrocínio infiel e estelionato.
A Justiça Eleitoral determinou ainda o bloqueio de bens e valores de membros da organização criminosa na ordem de aproximadamente R$ 420 milhões, em razão do valor potencial do desvio. Além disso, dois dos mandados cumpridos na operação são em desfavor de empresários alvos na operação CALICUTE, que representou a 37ª fase da operação LAVA JATO, que em 2016 desvendou esquema e corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa em obras do Rio de Janeiro/RJ.
Mais de R$ 22 milhões serão pagos a 22,5 mil policiais baianos que alcançaram redução de 6% dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) na Bahia durante o primeiro semestre de 2018. O Prêmio por Desempenho Policial (PDP) tem o objetivo de incentivar o trabalho das forças de segurança. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-BA), o número de Homicídios doloso, latrocínios e lesões dolosas seguidas de morte tiveram quedas de 6,8%, na Bahia, na comparação entre o primeiro semestre de 2018 e o do ano anterior. Os dados vão de encontro com o que foi publicado pelo Anuário de Segurança Pública de 2018, que apontou um ligeiro crescimento nos CVLIs. Os números do semestre da SSP, divulgados anteriormente em coletiva, serão publicados na edição do Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (29). Em cerca de 15 dias, será divulgada no mesmo veículo de comunicação a lista com as unidades das polícias Militar, Civil e Técnica que receberão o PDP.
Na tarde da última segunda-feira (27), um homem identificado por Carlos Paulo de aproximadamente 26 anos, foi morto de forma brutal no loteamento Jardins América III, que fica às margens da estrada da Colônia. Carlos foi encontrado morto nas proximidades de um lago, com ferimentos na cabeça, provocados por golpes de enxada. A ferramenta usada no crime foi encontrada ao lado do corpo. De acordo com as informações, a vítima estava trabalhando na localidade há cinco dias, capinando um terreno. No local os policiais encontraram, uma vasilha com comida e pertences da vítima. A polícia acredita que Carlos foi surpreendido pelo assassino quando estava almoçando em baixo de uma árvore. Um tio da vítima informou ao VIA41, que Carlos tinha pouco tempo que estava morando em Eunápolis, pois o mesmo morava em São Paulo. Carlos ultimamente estava morando com a mãe no Conjunto Habitacional Arnaldão em Eunápolis. A vítima deixa um filho menor de idade. (Via41)
O Major Adriano Souza Dias, comandante da 34ª Companhia Independente de Polícia Militar (34ªCIPM), deve deixar o Comando da companhia para assumir outra companhia próximo da capital. Souza Dias assumiu a 34ªCIPM em (30) maio de 2017, no seu comando conseguiu manter o efetivo, coisas que é difícil se tratando do local onde mais 90% da tropa são de outros municípios. Outro feito seu, foi restabelecer a comunhão entre Polícia Militar e Polícia Civil que esteve por muito tempo estremecida e prejudicava a Segurança Pública na região.
Um homem tetraplégico foi preso no último sábado (25), em Senhor do Bonfim, no norte da Bahia, suspeito de chefiar o tráfico de drogas na cidade. Com Lucas dos Santos Andrade, de 24 anos, e outras quatro pessoas, a polícia ainda apreendeu drogas e mais de R$ 17 mil, em espécie. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), as quatro pessoas também foram presas suspeitas de envolvimento com tráfico de drogas em Senhor do Bonfim. Dos quatro, três foram flagrados pela polícia na casa Lucas auxiliando ele na venda das drogas. A SSP-BA informou que, conforme apontam as investigações, mesmo com a mobilidade reduzida por ser tetraplégico, Lucas comandava a venda e distribuição das drogas no bairro Bonfim III e fornecia os entorpecentes para outros traficantes revenderem. As investigações apontam ainda que Lucas já foi preso por tráfico de drogas.Os investigadores detalharam que além dos R$ 17. 433 mil em espécie, foram apreendidos com Lucas e as quatro pessoas, 30 pedras de crack, três porções da mesma droga pesando 22,5 gramas, 12 porções de maconha, uma munição de arma de fogo e uma balança de precisão. O grupo foi autuado por tráfico de drogas e associação ao tráfico. As prisões foram realizadas por policiais do Serviço de Investigação (SI), da 19ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin).
A Delegacia de Tóxicos Entorpecentes (DTE) de Vitória da Conquista capturou, na tarde do último sábado (25), um homem apontado pela polícia como traficante que fornecia drogas para clientes em bairros nobres da cidade. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), João Marinho dos Santos, 32 anos, distribuía e vendia cocaína.
Ainda conforme a SSP, investigadores vinham acompanhando a atuação de ‘João Neto’, como era conhecido, e abordaram o veículo modelo Fusion, quando ele dirigia pela Avenida Otávio Santos. Dentro do carro foram encontradas porções de cocaína embaladas para vendas. Após flagrante, os policiais civis foram até a residência do criminoso, no bairro Recreio, onde foram achadas mais porções do mesmo entorpecente, balança e uma quantia em dinheiro não informada.
Durante depoimento, ele confessou traficar há dois anos, na cidade de Vitória da Conquista, e que repassou cocaína para pessoas, no Festival de Inverno. Depois de ser ouvido e autuado, João seguiu para o sistema prisional.