Um novo tratamento contra a leishmaniose está sendo testado pelo Centro de Referência em Leishmaniose Dr. Jackson Maurício Lopes Costa, em Presidente Tancredo Neves, na Bahia. O método combina terapia de calor com a ingestão do medicamento Miltefosina, usado nos tratamentos da doença. Os resultados dos testes, apresentados pelo diretor do programa, Byron Arana, em Belo Horizonte, revelaram que a combinação apresenta uma taxa de cerca de 80% de cura, maior do que as aplicações de calor e injeções de antimoniato de meglubina, feitos em separado. Os estudos foram iniciados há três anos. A partir do ano que vem começa a terceira fase dos testes, que complementa os estudos. Nesse novo ciclo, os centros brasileiros vão atuar com laboratórios da Bolívia, Peru e Panamá, com um grupo de 130 pacientes.
A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, confirmou a ocorrência de três casos importados de sarampo na Bahia. O primeiro caso foi de pessoa residente em São Paulo, que chegou em Porto Seguro no mês de junho. Os outros casos foram de uma pessoa que veio de São Paulo e de uma menor de 12 anos que viajou para a Espanha. “Todos os municípios devem se manter em alerta para a identificação precoce de casos suspeitos, que se enquadrem na seguinte definição: pessoa com febre e exantema, acompanhada de tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite, independente da idade e situação vacinal anterior”, aponta a coordenadora do Programa de Imunização da Sesab, Akemi Chastinet. A recomendação para os profissionais de saúde é que seja feita a imediata notificação de todo caso suspeito de sarampo, independente da idade e da situação vacinal anterior; o bloqueio imediato após exposição, contemplando os contatos diretos e indiretos suscetíveis na faixa etária de 6 a 49 anos. O sarampo é uma doença viral aguda, considerada uma das mais contagiosas, afetando principalmente crianças menores de 5 anos, especialmente as mal nutridas e bebês não vacinados.
Estudo divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) concluiu que é preciso investimento de US$ 6 bilhões por ano para evitar 4,5 milhões de mortes causadas em todos os países pela hepatite até o 2030. A medida foi proposta nesta semana em razão do Dia Mundial de Combate à Hepatite, data lembrada no último domingo (28). Segundo o estudo, a erradicação da hepatite em todo o mundo depende de US$ 58,7 bilhões, quantia que poderia reduzir novas infecções em 90% e mortes em 65%. Na avaliação da OMS, 80% das pessoas que vivem com a doença não conseguem ter acesso aos serviços básicos de tratamento. De acordo com o órgão da ONU, as nações devem aproveitar as recentes reduções nos custos de diagnóstico e de tratamento da hepatite viral para aumentar os investimentos na eliminação da doença. Segundo a organização, cerca de 325 milhões de pessoas vivem com hepatite B e C. 124 países tem planos de erradicação da doença, no entanto, não possuem orçamento para executar as medidas de prevenção e tratamento.
Quem já teve um familiar ou amigo próximos internados em uma UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) sabe que, em geral, as visitas são restritas a cerca de duas horas diárias, às vezes fracionadas em duas visitas. Lidar com a doença, os riscos, as dúvidas sobre o que se passa na UTI e o pouco tempo de convívio traz impactos também sobre a saúde de quem não está doente. Um estudo então resolveu testar os efeitos da ampliação do tempo de visita dos familiares para 12 horas por dia. Resultado: a mudança reduziu em 50% os sintomas de ansiedade e depressão que os parentes desenvolvem no período em que alguém da família está na UTI sem aumentar o risco de infecções para os pacientes. “É tão efetivo quanto um antidepressivo, mas sem os efeitos adversos. Sabe-se que aproximadamente a metade dos familiares desenvolve níveis patológicos de depressão. Ter uma estratégia para reduzi-los é muito importante”, explica o médico pesquisador Regis Goulart Rosa, que coordenou a pesquisa UTI Visitas, publicada na edição mais recente do Jornal da Associação Americana de Medicina (Jama). O estudo foi conduzido pelo Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre, dentro do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde, e realizado em 36 UTIs de hospitais públicos e filantrópicos do Brasil. Em São Paulo, o estudo foi feito no HCor (Hospital do Coração) e no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. No total, 1.685 pacientes e 1.295 familiares participaram do estudo. “É uma mudança de baixo custo porque se trata de um procedimento organizacional. Só é necessário disponibilizar uma cadeira para que os acompanhantes fiquem ao lado dos pacientes por mais tempo”, diz Rosa. O tempo reduzido de permanência na UTI é uma prática comum por causa da ideia de que o contato com mais pessoas por mais horas resultam em maior risco de infecções aos internados e maior estresse para as equipes médicas. “Desde o princípio, na década de 1950, a UTI se caracterizou como um ambiente complexo, com necessidade de maquinário e organização para cuidar de pacientes muito graves. A UTI nasceu como um ambiente restritivo. Acreditava-se que visitas poderiam trazer riscos aos pacientes, como infecções, e que a presença dos familiares poderia causar estresse nos profissionais, que teriam que lidar com mais gente”, explica o pesquisador. O estudo, porém, desmente o risco ampliado de infecções e conseguiu minimizar a possível sobrecarga dos profissionais educando os familiares sobre o funcionamento de uma UTI. Antes de receber autorização para passar 12 horas por dia no espaço, os acompanhantes receberam instruções. Nesse treinamento, os parentes aprenderam sobre o que faz cada profissional, como enfermeiros intensivistas, médicos e técnicos de enfermagem. Os familiares também foram ensinados sobre como funciona um monitoramento de funções vitais (pressão, glicemia, diurese), higiene e alimentação. O estudo avaliou também se a presença prolongada dos visitantes poderia diminuir a confusão mental dos pacientes, mas os resultados mostraram não houve diferença. “Os resultados robustos mostram que a permanência maior de visitantes não aumentou o risco de infecção nem o ‘burnout’ dos profissionais. Também não impactou em mortalidade ou em mais tempo de UTI nem gerou percepção de desorganização dos cuidados”, diz Rosa. Para o médico, o estudo confirma cientificamente o que era intuitivo para quem trabalha na área da saúde. “Conheço poucos seres humanos que não queiram ter alguém querido ao lado em um momento de doença grave”, diz.
A Campanha “Nota Premiada” continua proporcionando contribuições importantes para o avanço do setor de saúde pública em Brumado, o que mostra a consciência dos consumidores que vêm compartilhando as notas fiscais eletrônicas, não somente para participarem do sorteio periódico dos prêmios, mas também para contribuírem nos avanços em instituições do município. Uma delas é o Hospital Municipal Professor Magalhães Neto, que já recebeu parcelas oriundas do referido programa, mas que, nesta semana, está recebendo mais uma no valor de R$33.458,70. Então os brumadenses que queiram participar da campanha é só realizar o cadastramento dos CPFs e escolher o Hospital de Brumado.
A parceria entre a administração “Educar para Libertar” e o Tiro de Guerra de Brumado vem sendo cada vez mais proativa, onde vêm sendo desenvolvidas ações importantes para a população brumadense. Tendo como instrutor o 1º sargento Edmundo de Souza Rocha, o TG 06/026 teve um salto evolutivo muito grande nos últimos anos, resultado direto dessa parceria, que vem sendo cada vez mais dimensionada pelo próprio prefeito municipal. Nesta semana, mais uma ação conjunta foi realizada, onde os atiradores receberam um treinamento teórico e prático por parte da Vigilância Epidemiológica Municipal (Vigep). Com isso as ações de combate ao mosquito transmissor da tríplice endemia, o Aedes Aegypti, serão ainda mais ampliadas.
A Bahia é o estado do Nordeste com maior número de mortes por Hepatite B, conforme pesquisa feita pelo Ministério da Saúde. De acordo com o G1, o levantamento aponta que foram 256 casos de morte pela doença entre 2000 e 2017. Em relação ao tipo C – o mais grave da doença – o estado fica em segundo lugar na região. Foram 855 no mesmo período. No ranking nacional, a Bahia ocupa os 7º lugar do país por Hepatite C e 8º por Hepatite B. Segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), já foram registradas 55 mortes por hepatites virais.
Dentro do extenso planejamento de ações da SESAU – Secretaria Municipal de Saúde as campanhas de imunização sempre tiveram uma atenção especial, já que o país vive os constantes riscos de surtos de várias doenças como a Dengue, Sarampo e Febre Amarela. Agora neste período onde os históricos apontam para riscos maiores, uma nova ação será operacionalizada no dia 27 de julho em todas as unidades de saúde da zona urbana e no Clube do Sindicato dos Mineradores de Brumado que é a intensificação da vacinação contra a raiva canina e felina. Então não deixe o seu melhor amigo fora dessa, leve-o ao posto de vacinação mais próximo da sua casa. Confira a lista acima:
O cantor Agnaldo Timóteo teve alta, na última sexta-feira (19), do Hospital das Clínicas, em São Paulo, segundo a assessoria de imprensa da unidade de saúde. O cantor de 82 anos estava internado desde 8 de junho, quando foi transferido de UTI móvel, do Hospital Roberto Santos, em Salvador, para a capital paulista. Contando o período em que passou no hospital na capital baiana, Agnaldo estava internado há quase dois meses. O artista foi internado em 20 de maio, quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC). Após um pico hipertensivo, acompanhado de vômito e glicemia baixa, ele foi levado a UPA da cidade de Barreiras e posteriormente transferido para Salvador.
Um grupo de cientistas chineses vai testar uma vacina “duradoura” contra o vírus da aids, em 160 voluntários, na primeira vez que uma vacina deste gênero atinge a segunda fase de testes, segundo a imprensa local. A vacina, designada DNA / rTV, consiste no replicar do DNA de uma parte do vírus, para estimular uma “imunização efetiva” contra a doença, explicou Shao Yiming, um dos pesquisadores do Centro Chinês para Controle e Prevenção de Doenças, citado pelo jornal oficial em língua inglesa China Daily. Segundo o responsável pelos testes, trata-se da primeira vez que uma vacina para combater a aids é experimentada em seres humanos. “Com uma redução significativa na virulência, a vacina não causará infecção em receptores saudáveis”, explicou o cientista. A vacina em desenvolvimento não contém todos os segmentos do vírus, mas apenas algumas partes do seu material genético, para que as possibilidades de infecção sejam reduzidas consideravelmente. O DNA do vírus continuará a se replicar após a injeção, estimulando constantemente o sistema imunológico a produzir anticorpos, um processo semelhante às vacinas para outras doenças. A maioria das vacinas contra o vírus da aids na China, e no resto do mundo, são do tipo “inativo”: não contêm partes do DNA do vírus que podem ser replicadas, e, portanto, os seus efeitos no sistema imunológico são menores com o tempo. A primeira fase de testes, iniciada em 2007, provou a “segurança” desta vacina, e a segunda fase servirá para “determinar o procedimento de vacinação” a ser seguido no futuro, descreveu Shao. “A segunda fase dos testes clínicos vai ser concluída no primeiro semestre de 2021, e a terceira fase pode começar no final daquele ano e incluirá milhares de voluntários para testar a eficácia da vacina”, acrescentou. O grupo de pesquisa já recrutou mais de 130 voluntários, e os primeiros preparativos já estão em andamento em dois hospitais chineses, um em Pequim e outro em Hangzhou, na costa leste da China. Segundo a Comissão Nacional de Saúde, o número total de infectados no país estava em cerca de 1,25 milhão de pessoas. Em média, todos os anos a China registra cerca de 80 mil novos casos de infecção. Encarada outrora na China como uma “doença de estrangeiros”, fruto de “um estilo de vida capitalista e decadente”, a aids fez a primeira vítima no país em 1985.
A Prefeitura Municipal de Brumado, dentro do extenso planejamento para a área de saúde pública, também vem dando espaço para as medicinas alternativas, as quais vêm comprovando resultados muito satisfatórios. Dentre as várias, na sua grande maioria, de origem oriental, está a Auriculoterapia, que é uma técnica milenar pertencente à Medicina Chinesa, que é reconhecida como uma Prática Integrativa e Complementar pelo SUS. A técnica vem sendo aplicada nas várias USFs do município de Brumado desde 2017. Um dos destaques fica na USF Dr. Fernando Luis Gonçalves Trindade, no Bairro São José, onde a procura pela técnica vem crescendo de forma sistemática, tanto que já estão sendo coordenados 7 grupos pela nutricionista do Nasf Anne Viana, os quais vêm apresentando uma ótima resolutividade. Na Auriculoterapia, a ideia central é que toda parte do corpo possui um ponto reflexo correspondente na orelha, que acabam sofrendo um estímulo através de sementes ou cristais fixados na superfície da mesma, que são empregados para o tratamento coadjuvante de enfermidades e desordens como ansiedade, obesidade, insônia, enxaqueca, TPM, dores em geral dentre outros.
Devido à proximidade do mês de agosto, que é comprovadamente o período mais perigoso do ciclo da raiva canina, já que a concentração de cadelas no cio aumenta sensivelmente, os cachorros por disputarem a mesma fêmea acabam entrando em confronto, fazendo com que, a raiva se espalhe mais facilmente entre os cães. Devido a isso, a Secretaria Municipal de Saúde, buscando uma resolutividade ainda maior na imunização da população, realizou, nesta terça-feira (16), o treinamento das equipes de vacinação que receberam a atualização teórica e prática para a realização da campanha de vacinação em cães e gatos que se iniciará no próximo mês. Os novos agentes foram orientados quanto a importância da vacinação, controle de raiva e os cuidados durante o manejo com os animais durante a vacinação.