O alucinogênio psilocibina, o princípio ativo de mais de 100 espécies de cogumelos ‘mágicos’, é de acordo com uma nova pesquisa uma solução eficiente para tratar os casos mais severos de depressão que não respondem aos fármacos e terapias tradicionais. Um artigo científico publicado por uma equipa de investigadores do Imperial College, no Reino Unido, deu os primeiros passos para revelar porque, exatamente, a substância é tão benéfica. Estudos clínicos realizados em humanos já haviam comprovado que apenas uma ou duas doses de psilocibina ministradas numa situação controlada ajudam os pacientes que padecem com doenças terminais, e que sofrem de depressão e ansiedade, viciados em álcool e tabaco e pessoas com transtorno obsessivo compulsivo (TOC). E agora nesta nova pesquisa, 19 doentes depressivos que não reagiam às drogas mais usadas para combater aquela patologia receberam, com uma semana de intervalo, uma dose de 10 mg e outra de 25 mg de psilocibina. Na primeira semana após a experiência, todos os voluntários apresentaram melhoras. Ao final da quinta semana, sem receber novas doses, os efeitos benéficos ainda foram constatados em 47% dos voluntários. Analisando exames feitos antes e após a experiência, os cientistas perceberam que aquela substância reinicia certas regiões do cérebro, como se de um computador se tratasse, que estão por trás da depressão, como a amígdala, responsável por reações emocionais como o medo. “Muitos dos pacientes descreveram uma sensação de reset após o tratamento”, explicou em comunicado Robin Carhart-Harris, o coordenador da pesquisa. “Um deles afirmou que foi como se o seu cérebro tivesse sido desfragmentado, como se se tratasse de um disco rígido.” “A psilocibina pode estar a facultar a esses indivíduos o pontapé inicial que precisam para sair da depressão, e os resultados das ressonâncias magnéticas realizadas apoiam de forma tentadora as analogias com computadores”. Os investigadores salientam que o teste foi realizado com uma amostra relativamente pequena de voluntários e que serão ainda necessários estudos adicionais. .
Você tem algum problema de visão e não suporta usar óculos? Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Bar-Ilan, em Tel-Aviv, criaram um colírio que corrige casos de miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia.
De acordo com o Olhar Digital, o comunicado da Instituição de ensino diz que a tecnologia por trás da invenção são as Nano-Drops, que modificam o índice de refração da córnea, permitindo corrigir estes problemas oculares.
“No futuro, essa tecnologia pode permitir que os pacientes tenham sua visão corrigida no conforto da sua própria casa. Para conseguir isso, eles abririam um aplicativo em seu smartphone para medir sua visão, conectariam o dispositivo de fonte de laser para carimbar o padrão óptico na correção desejada e depois aplicariam as Nano-Drops para ativar o padrão e fornecer a correção desejada”, diz o estudo.
Pelo menos 327 crianças morreram por contaminação pelo vírus Zika no país, desde outubro de 2015, quando o Ministério da Saúde iniciou as investigações. Até maio deste ano, há confirmação de 3.194 casos de alterações no crescimento e desenvolvimento possivelmente relacionadas à infecção pelo vírus e outras origens infecciosas. Há ainda 156 mortes em processo de apuração. De janeiro a 9 de junho deste ano, foram registrados 4.571 casos prováveis de Zika em todo país, uma redução de 66,3% em relação ao mesmo período de 2017 (13.558). Segundo os dados do Ministério da Saúde, houve uma morte confirmada neste período e 156 estão em processo de investigação. O Sudeste apresentou o maior número de casos (1.491), seguido pelas regiões Nordeste (1.187), Centro-Oeste (1.153), Norte (709) e Sul (31). Os cinco estados com maior número de casos notificados são Pernambuco (16,7%), Bahia (16,1%), São Paulo (9,4%), Paraíba (7,1%) e Rio de Janeiro (7,1%).
Desde 2015, dos casos com investigação concluída, 7.286 foram descartados; 3.194, confirmados; 506, classificados como prováveis para relação com infecção congênita durante a gestação; e 360, inconclusivos.
O vírus Zika apareceu em 2015 e trouxe de volta para o centro do debate um velho inimigo da saúde pública no país: o mosquito Aedes aegypti. Antes conhecido como mosquito da dengue, ele passou a ser ainda mais temido após a descoberta de que também transmite o Zika.
O limite biológico à longevidade humana é um mistério, se é que ele existe. Mas, de acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Roma La Sapienza e publicada pela revista “Science” nesta quinta-feira (28), uma vez que se chega aos 105 anos de idade, o envelhecimento é interrompido, já que o risco de morte é constante para os próximos anos.
Isso significa que, depois dessa idade, é praticamente impossível dizer qual será a duração da vida das pessoas. “Se existe um limite biológico para a vida humana, ainda não foi verificado”, disse à ANSA a coordenadora do estudo, Elisabetta Barbi, do Departamento de Estatística da Sapienza.
A análise foi feita entre 2012 e 2015, com base em dados de 3.886 pessoas na faixa dos 105 anos, no mínimo. Com isso, os pesquisadores descobriram como a idade influencia no risco de óbito, mas que, em determinado momento (após os 105 anos), essa chance estaciona.
Por exemplo, com 50 anos, o risco de morrer no próximo ano é três vezes maior do que quando se tem 30. E, quando chegamos nos 60 ou 70 anos, as chances de falecer dobram a cada oito anos. Se você for sortudo o suficiente para viver 100 anos, suas chances de chegar ao próximo aniversário são de 60%”, diz o relatório.
Outro dado obtido com a pesquisa é que “para as gerações de nascimento mais jovens, os níveis de mortalidade são levemente mais baixos”, falou Barbi. Um estudo similar sobre o perigo de óbito em idades mais extremas foi realizado com outras espécies de animais, como insetos, o que faz pensar que exista uma explicação do ponto de vista evolutivo para a interrupção da velhice.
A descoberta do limite para o envelhecimento, segundo Barbi, “não somente dá uma resposta clara e certa sobre as taxas de mortalidade, como é crucial para a compreensão dos mecanismos na base da longevidade humana e para o desenvolvimento futuro das teorias de envelhecimento”.
Para ela, é a primeira “confirmação do papel desempenhado pela sobrevivência seletiva, ou seja, o fato de que sobrevivem os indivíduos menos frágeis ou vulneráveis às enfermidades ou à morte”, concluiu. (ANSA)
Percentual de mulheres de Salvador com diagnóstico de diabetes aumenta 45,4% em 11 anos, aponta pesquisa
O percentual de mulheres de Salvador que apresentaram diagnóstico de diabetes teve um aumento de 45,4% entre os anos de 2006 e 2017, segundo a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada na quarta-feira (27) pelo Ministério da Saúde. Em toda a Bahia, entre 2010 e 2016, o diabetes já matou 32,4 mil pessoas. Há 11 anos, o percentual de mulheres na capital que tinham o diagnóstico da doença era de 5,5%. Agora, o índice passou para 8%. Já os homens da capital baiana apresentaram o menor percentual em 2006 (3,7%), mas também houve crescimento do diagnóstico de diabetes comparado a 2017, segundo o levantamento. Na comparação com as demais capitais, no entanto, os homens de Salvador (8%) apresentaram uma das menores taxas de diagnóstico médico de diabetes no ano passado, ficando à frente de Cuiabá (4,2%) e Palmas (3,7%).
Entre as mulheres, a capital baiana entre está entre as dez maiores com percentual da doença. No geral, Salvador aparece como uma das capitais que tem o maior percentual de pessoas com a enfermidade, com 6,6%. Em toda a Bahia, entre 2010 e 2016, de acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), o número de óbitos cresceu 18,8%, saindo de 4.043 mortes para 4.806 no ano de 2016. Dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) apontam que a quantidade de internações, no entanto, diminuiu: foram 13.474 em 2010 e 11.784, em 2016. O diabetes é responsável por complicações, como a doença cardiovascular, a diálise por insuficiência renal crônica e as cirurgias para amputações dos membros inferiores. O diabetes é responsável por complicações, como a doença cardiovascular, a diálise por insuficiência renal crônica e as cirurgias para amputações dos membros inferiores.
Autor de “A sangria inútil”, livro que aponta os malefícios da menstruação, o médico Elsimar Coutinho disse que vai passar para a história com um crédito com a humanidade: a supressão do sangramento feminino.
“A menstruação é uma invenção do homem. Não existe, na natureza, um animal que sangre impunemente. Em pouco mais de duas ou três horas, o predador acha. Quando percebi isso, fui pesquisar sobre a necessidade de a mulher sangrar. É um negócio ridículo. A humanidade vai me dever isso”, afirmou, em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole.
Apesar da revolução que o livro causou, o pesquisador relembrou da falta de prestígio dos brasileiros à publicação. “Não deram muita pelota, quando lancei na Quinta Avenida, nos Estados Unidos. [Se você] não é jogador de bola, está ferrado”, ironizou.
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias aprovou novas opções de cuidado para quem sofre de doenças raras no Brasil. Os tratamentos, de acordo com o Ministério da Saúde, devem ser disponibilizados em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) a partir do segundo semestre de 2018.
Com as alterações, portadores de Mucopolissacaridoses tipo I e II vão contar com duas novas opções de medicamento: a laronidase e a idursulfase alfa. Para quem sofre de Deficiência de Biotinidase, a novidade é a aprovação de protocolos que orientam a assistência na rede pública. Os protocolos para a Síndrome de Turner e a Hepatite Autoimune também foram atualizados.
Os chamados Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas funcionam como documentos oficiais que estabelecem critérios para diagnóstico; tratamento preconizado, incluindo medicamentos e demais tecnologias; posologias recomendadas; cuidados com a segurança dos doentes; mecanismos de controle clínico; e acompanhamento e verificação de resultados terapêuticos
O número de mortes provocadas pela gripo H1N1 aumentou para 22 na Bahia. Os dados são referentes ao período que vai de janeiro até o dia 9 de junho e foram divulgados pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), nesta terça-feira (19). Segundo a Sesab, até a data, foram notificados 1.231 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 93 óbitos no estado. Dentre esses casos, 241 foram confirmados para Influenza, sendo 181 do subtipo A H1N1. Vinte e dois dos casos acabaram em óbito. De acordo com a Secretaria, no mesmo período, no ano passado, 327 casos de SRAG foram notificados, com 426 óbitos. Entre eles, 25 foram confirmados como Influenza e dois deles de Influenza A H1N1 e nenhum óbito por A H1N1 foi verificado. De acordo com o G1, 49 municípios confirmaram casos de H1N1, com mortes registradas em 11 deles. A maior parte foi verificada em Salvador (12). Os outros municípios foram Apuarema (1); Camaçari (1); Irará (1); Lauro de Freitas (1); Retirolândia (1); Saúde (1); Sapeaçu (1); Serrinha (1); Uruçuca (1) e Vitória da Conquista (1). Segundo a Sesab, os menores de cinco anos e maiores de 60 anos operam entre a faixa etária de maior ocorrência de morte por causa do vírus, sendo que 60% das mortes ocorrem nesses grupos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou ontem (18) a nova Classificação Internacional de Doenças (CID), um sistema que foi criado para listar, sob um mesmo padrão, as principais enfermidades, problemas de saúde pública e transtornos que causam morte ou incapacitação de pessoas. Pela primeira, o vício em videogames foi incluído como perturbação mental, ou seja, doença caracterizada pela “perda de controle no jogo”. O diagnóstico considera, por exemplo, a falta de controle e a prioridade dos jogos na vida da pessoa.
O documento também passou a incluir condições relacionadas à identidade de gênero no capítulo sobre saúde sexual – antes estavam relacionadas à saúde mental. A 11ª edição da CID será apresentada na Assembleia Mundial de Saúde, que ocorrerá em maio de 2019, para que seja aprovada pelos Estados-Membros. Se aceitas, as mudanças deverão entrar em vigor 1º de janeiro de 2022.
A OMS recebeu mais de 10 mil sugestões de profissionais de saúde de todo mundo para a formatação da nova classificação, A CID-10, ainda em vigor, foi aprovada em 1990. De acordo com as propostas, serão incluídos um capítulo sobre medicina tradicional, outro sobre saúde sexual, considerando o tema relativo a transgêneros, e o transtorno gerado pelos jogos de videogame. Neste último caso, o tema está entre as “desordens de dependência”.
Para o diagnóstico do vício em videogame, a OMS diz que é necessário haver um comportamento extremo com consequências sobre as “atividades pessoais, familiares, sociais, educativas ou profissionais” e, “em princípio, manifestar-se claramente sobre um período de pelo menos 12 meses”. A relação de doenças listadas na CID reúne mais de 55 mil códigos.
Um dos caminhos mais promissores para o tratamento do câncer utiliza o próprio sistema imunológico dos pacientes para destruir os tumores. Após sete anos da liberação das primeiras drogas no mundo, a imunoterapia inspira otimismo e avança nas clínicas, apesar do custo alto e da eficácia restrita. De acordo com os especialistas, os tratamentos que utilizam drogas imunoterápicas já são aplicados rotineiramente nos consultórios. Cinco delas foram aprovadas no Brasil para diversos tipos de câncer, como melanoma, linfoma de Hodgkin e tumores de pulmão, bexiga, cabeça e pescoço. A maior parte dessas terapias envolve os chamados “bloqueadores de checkpoint”. Basicamente, eles obstruem um receptor das células do sistema imunológico que é utilizado pelos tumores para se tornarem invisíveis às defesas do organismo. “Há muito tempo se imaginava que o sistema imunológico poderia atacar o câncer, especialmente alguns tipos de tumores mais ‘visíveis’ para ele, como o melanoma e o câncer de rim. Mas os medicamentos que existiam para isso tinham eficácia muito baixa.
O que mudou radicalmente a maneira como enxergamos a imunoterapia para o câncer foi o lançamento das primeiras drogas bloqueadoras”, explica o médico William William, diretor de Oncologia Clínica da Beneficência Portuguesa (BP), em São Paulo. Um das ressalvas é que o método ainda se mostra eficaz só para cerca de 20% dos pacientes. “No entanto, tem uma enorme vantagem: quando funciona, os benefícios são de longo prazo – ao contrário do que ocorre com a quimioterapia – e os efeitos colaterais são bem menores”, explica William. Segundo o médico Vladmir Cordeiro de Lima, do departamento de Oncologia Clínica do Hospital AC Camargo, em São Paulo, o baixo número de potenciais beneficiados não impede que a técnica seja considerada uma revolução. “De fato, temos um novo paradigma. Um dos grandes atrativos é que essas drogas têm funcionado bem para doenças metastáticas e já começam a ser aplicadas em fases mais precoces do tratamento.”
Quando há retorno, a sobrevida dos pacientes pode triplicar. Além da eficácia limitada, outro problema com as drogas imunoterápicas, segundo os especialistas, é o preço. Uma única caixa de pembrolizumab, por exemplo, que é um dos medicamentos aprovados no Brasil para melanoma em estágio avançado, custa cerca de R$ 18,8 mil. Um tratamento de um ano pode chegar a R$ 582 mil. Os pacientes que conseguem a cobertura desses medicamentos pelos planos de saúde são exceções e, para o oncologista Artur Katz, do Hospital Sírio Libanês, o preço não cairá. “Essas drogas são extraordinariamente caras no mundo todo, e esse é um problema global”. Os caminhos para superar o problema do preço dos imunoterápicos – assim como as limitações da eficácia -, segundo Lima e William, passam pelo aprimoramento das estratégias para identificar os pacientes que mais se beneficiam das drogas imunoterápicas. “A relação custo-benefício melhora”, afirma William. O AC Camargo, por exemplo, já tratou cerca de 400 pacientes com as novas drogas nos últimos sete anos e está terminando a instalação de um Centro de Imunoterapia, com cerca de 70 médicos de várias especialidades. O oncologista norte-americano Kenneth Gollob foi trazido em setembro especialmente para liderar o novo grupo. Ele conta que o centro adquiriu duas máquinas que chegarão ao Brasil em agosto e permitirão “direcionar os pacientes que mais terão benefício”. Segundo Gollob, há várias razões para que alguns pacientes respondam à imunoterapia melhor. “A eficácia depende muito dos marcadores genéticos presentes no tumor. Outro fator é o grau de mutação. Por isso precisamos refinar o tratamento”. Outro caminho para aumentar a eficácia é a combinação com a quimioterapia. Um avanço foi a aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na segunda-feira, do uso combinado de imunoterapia e quimioterapia para tratamento de câncer de pulmão avançado. Em estudos clínicos, o uso combinado de inibidores de checkpoint e imunoterapia reduziu em 51% os risco de morte de pacientes e diminuiu em 48% a chance de progressão da doença. De acordo com Roger Miyake, diretor médico da empresa farmacêutica Bristol-Myers Squibb (BMS), a combinação de tratamentos é uma tendência cada vez mais importante. “As drogas imunoterápicas que temos disponíveis podem ser combinadas com a quimioterapia, com a radioterapia e com a cirurgia, criando uma nova gama de abordagens”. O oncologista Felipe Ades, do Hospital Israelita Albert Einstein, afirma que, além dos cinco medicamentos imunoterápicos já aprovados no Brasil, outros estão em vias de aprovação. “Há várias outras drogas a caminho, além de novos alvos moleculares para os medicamentos que já existem, o que aumentará sua abrangência”.
Um estudo realizado pela Universidade Federal do Ceará, financiado pelo Ministério da Saúde revelou que em 12 cidades brasileiras, um em cada cinco homens que fazem sexo com homens (HSH) tem HIV. O termo homens que fazem sexo com outros homens (HSH) contempla aqueles que não se identificam como gays, mas mantêm relações sexuais com homens. Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Campo Grande, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Porto alegre foram as cidades analisadas. De acordo com o G1, Brasília teve a menor taxa de prevalência com 5,8%, enquanto São Paulo apresentou a maior com 24,8%. Em Salvador a taxa foi de 8,6%. A pesquisa foi realizada com 4176 participantes. Destes, um total de 3958 realizou o teste de HIV revelando que 17,5% tiveram resultado positivo.
Uma mulher foi diagnosticada com câncer quando dava uma entrevista a uma emissora de TV. O otorrinolaringologista Erich Voigt estava assistindo ao programa Beachfront Bargain Hunt – sobre procura de casas de praia a bom preço – quando viu um caroço suspeito no pescoço de Nicole McGuinness, que estava sendo entrevistada. O médico contou ao canal ABC que usou o Facebook para avisar Nicole. Duas semanas depois, ela passou por exames e descobriu que estava com câncer na tireoide. “Ela não sabia que tinha aquela massa. Os médicos dela nunca tinham reparado. Ela fez exames porque eu recomendei e depois me contou que a biopsia revelou que se tratava de câncer na tireoide. Ela vai ser vista por um cirurgião e vai receber tratamento apropriado e espero que ela se cure. Este é o maravilhoso poder do Facebook e das boas pessoas”, disse. Ambos participaram do programa Good Morning America na terça-feira (5). Nicole contou que já tinha tratado um câncer anteriormente e aproveitou para agradecer Erich. “Vou tentar não me emocionar. Passei por muita coisa nos últimos anos e nunca pensei que venceria o câncer duas vezes. Mas sem o olho alerta do doutor, quem sabe quanto tempo eu poderia ter andado sem verificar o caroço. Por isso, do fundo do meu coração, muito obrigada”.