Ao decretar a prisão de Joesley Batista e Ricardo Saud, o ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou que há “indícios suficientes de que os colaboradores omitiram” informações sobre a participação do ex-procurador Marcello Miller no processo de delação premiada da JBS. “Cabível, portanto, nos termos pleiteados pelo MPF, a parcial suspensão cautelar da eficácia dos benefícios acordados entre o Procurador-Geral da República e os colaboradores para o fim de se deferir medidas cautelares com a finalidade de se angariar eventuais elementos de prova que possibilitem confirmar os indícios sobre os possíveis crimes ora atribuídos a Marcello Miller”, disse o ministro. “Quanto aos colaboradores Joesley Mendonça Batista e Ricardo Saud, são múltiplos os indícios, por eles mesmos confessados, de que integram organização voltada à prática sistemática de delitos contra a administração pública e lavagem de dinheiro. A prisão temporária, quanto a eles, como requerida pelo MPF, é medida que se impõe”, afirmou. Segundo ele, o episódio “pode implicar justa causa à ulterior rescisão dos acordos celebrados”. O ministro informa que decretou a prisão ainda na sexta (8), data do pedido feito pelo procurador-geral, da República, Rodrigo Janot, e que no mesmo dia enviou a decisão para a Polícia Federal. Em despacho assinado neste domingo (10), ele argumenta que decidiu torná-la pública após divulgação do decreto pela imprensa. Fachin disse ainda que “a suspensão temporária da eficácia do acordo, com a decretação da prisão temporária dos representados, é medida que se impõe a averiguar de forma mais segura possíveis omissões de informações relativas a crimes conhecidos pelos colaboradores e sonegadas quando da formalização da avença, bem como subministrar meios para que se possa decidir sobre Continue lendo…
Pesquisa do Ibope feita com 2.002 brasileiros de todos os estados, entre 17 e 21 de agosto, revelou indignação de 76% dos entrevistados com os deputados que rejeitaram a denúncia contra o presidente Michel Temer, enviada à Câmara pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Outros 19%, segundo o colunista Lauro Jardim, foram favoráveis à decisão majoritária dos parlamentares. Uma segunda denúncia contra o presidente é esperada para a próxima semana, até 17 de setembro, quando termina o prazo de Rodrigo Janot à frente da PGR.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e o advogado de Joesley Batista, Pierpaolo Bottini, se encontraram em um bar em Brasília no sábado (9), um dia depois de a Procuradoria pedir a prisão do cliente dele e de outro delator do grupo, Ricardo Saud. A informação foi divulgada pelo site “O Antagonista”, que reproduziu uma foto do encontro. Bottini confirmou à reportagem o encontro. O advogado assinou a petição protocolada no Supremo, após o pedido de prisão feito por Janot, em que colocou o passaporte de Joesley à disposição e pediu audiência com o ministro Edson Fachin, que decretou a prisão do empresário e de Saud. Em nota, Bottini afirmou que o encontro ocorreu “casualmente”. “Na minha última ida a Brasília este fim de semana, cruzei casualmente com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, num local público e frequentado da capital”, disse. O advogado afirmou ainda que não trataram de “qualquer questão afeita a temas jurídicos” e disse que a conversa “foi uma demonstração de que as diferenças no campo judicial não devem extrapolar para a ausência de cordialidade no plano das relações pessoais”. A reportagem pediu uma manifestação de Janot, mas até as 10h deste domingo não obteve resposta. Na segunda-feira (4), o procurador-geral anunciou a abertura de investigação para apurar possíveis irregularidades e omissões nas negociações da colaboração firmada com o Ministério Público. O centro da crise é uma gravação, datada de 17 de março, em que Joesley e Saud indicam possível atuação de Marcello Miller no acordo de delação quando ainda era procurador ele deixou o cargo oficialmente em 5 de abril. O áudio foi entregue pelos delatores no dia 31 de agosto.
O dono da J&F e o diretor de Relações Institucionais do grupo, Joesley Batista e Ricado Saud, respectivamente, devem se antecipar ao cumprimento do mandado de prisão expedido pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), e se entregar à Polícia Federal (PF) nas próximas horas. Um dos advogados da dupla, Pierpaolo Bottini, afirmou ao G1 que eles estão em São Paulo e esperam a notificação oficial da ordem de prisão para viajarem a Brasília a fim de se apresentarem à PF. Joesley e Saud cumprirão prisão temporária de cinco dias devido à entrega à Procuradoria-Geral da República, por parte da própria J&F, de áudios comprometedores, segundo os quais a dupla teria omitido informações relevantes nos primeiros depoimentos, feitos sob suposta assessoria do ex-procurador Marcello Miller, poupado da prisão.
Relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin autorizou as prisões do dono da J&F, Joesley Batista, e do diretor do grupo Ricardo Saud. O ex-procurador Marcello Miller, contra quem também havia um pedido de prisão feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi poupado pelo magistrado e permanece em liberdade. Segundo o G1, a determinação entrou no sistema eletrônico do STF com sigilo, não estando disponíveis, portanto, os argumentos que motivaram a decisão de Fachin. Joesley e Saud podem ser presos ao longo do domingo (10) ou na segunda-feira (11). Os pedidos de prisão ocorreram após a entrega, por parte da própria J&F, de áudios que revelam a omissão de informações relevantes nos primeiros depoimentos de Joesley e Saud, supostamente assessorados por Marcello Miller no processo de delação premiada.
Vem aí a Web Radio Acontece, aguardem a nova plataforma de comunicação que chega para informar, interagir e divulgar tudo que acontece na região. Com muita informação, interatividade, prestação de serviços e participações especiais. Além das canções diárias, notícias, entrevistas e a participação do internauta serão o carro chefe da mais nova opção de informação e entretenimento da região. Portanto, mais um passo inovador. Tudo isso com muita música boa em uma grade dedicada aos ouvintes internautas. Essa é a proposta da Web Rádio Acontece que será inaugurada as 09:00 da manhã do dia 16 de setembro desse mês. O player da rádio será instalado também no site Brumado Acontece e também estará disponível para aplicativos de smartphones. Essa é uma forma que encontramos de estreitar ainda mais nossa relação com a população local e os milhares de seguidores mundo afora.
Uma clínica de aborto localizada no estado da Virgínia, nos Estados Unidos da América (EUA) foi fechada há dois anos e foi reformada para se tornar uma clínica de saúde gratuita. O caso se deu depois de que, em muitos anos, cristãos faziam orações e protestos do lado de fora da clínica. Foram realizadas quatro campanhas cujo título era 40 Dias pela Vida. O mais curioso é que, entre os protestantes, existiu a história de uma mulher que orou por 15 anos para que o local fechasse. Era Kelly McGinn que, por mais de uma década, esteve do lado de fora da clínica a clamar pela ação divina. “Estou impressionada com o poder de Deus. O fechamento desta clínica, sem dúvida, tem a ação do Espírito Santo por toda parte”, celebra a mulher cujas orações foram respondidas depois de anos. “Alguns nos retratam como pessoas que ferem os direitos das mulheres. Mas trata-se de almas alcançando as mulheres necessitadas, desenvolvendo uma fonte de amizade. Esta não foi uma batalha, mas sim uma campanha de amor”, acrescentou Kelly. Depois de dois anos fechada, a instituição foi comprada por empresários e ativistas cristãos pró-vida e, agora, o Centro de Saúde para Mulheres Amethyst se chamará Clínica Médica da Mãe da Misericórdia e terá seus atendimentos gratuitos. Um jornal local chegou a fazer cobertura das manifestações na época. “Mães carregavam seus bebês enquanto oravam, e os aposentados se levantavam cedo para carregar placas que diziam: ‘Deus ama você e seu filho’ e ‘A adoção é uma escolha com a qual todos podem viver”, afirmou.
A Petrobras elevará o preço da gasolina nas refinarias em 2,6% e o diesel em 1,5% a partir de amanhã (9). A nova política de revisão de preços foi divulgada pela petroleira no dia 30 de junho. Com o novo modelo, a estatal espera acompanhar as condições do mercado e enfrentar a concorrência de importadores. Em vez de esperar um mês para ajustar seus preços, a Petrobras agora avalia todas as condições do mercado para se adaptar, o que pode acontecer diariamente. Além da concorrência, na decisão de revisão de preços, pesam as informações sobre o câmbio e as cotações internacionais.
Embora os petistas neguem em público, políticos de partidos aliados e especialistas de todo o País avaliam que a delação premiada do ex-ministro Antônio Palocci – que disse ao juiz Sérgio Moro que havia um ‘pacto de sangue’ por propina no PT – foi um verdadeiro bombardeio sobre o ex-presidente Lula, que encerrou na última quarta-feira (6) sua ‘Caravana pelo Brasil’ nos estados da região Nordeste, com última parada no Maranhão. Palocci relatou à Lava Jato que Lula e o PT receberam aproximadamente R$ 300 milhões em esquema de propina da construtora Odebrecht. O ‘pacto de sangue’ teria sido feito entre Lula e o empresário Emílio Odebrecht, segundo Palocci, que foi ministro dos ex-presidentes do PT. A avaliação quase geral (com exceção dos petistas), é de que as declarações do ex-ministro enterram a candidatura de Lula a presidente em 2018 (ele já é réu em cinco processos na Lava Jato e já foi condenado em um deles). E neste cenário de ‘já era’, ressurge o nome do secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jaques Wagner, como opção para substituir Lula na disputa pelo Palácio do Planalto. O nome de Wagner se encaixa no contexto de que o Nordeste sempre foi (e continua sendo) o maior reduto eleitoral do Partido dos Trabalhadores, região responsável diretamente pelas quatro eleições presidenciais consecutivas dos petistas (duas de Lula e duas de Dilma Rousseff). Neste sentido, volta a ganhar força a ideia de fazer do ex-governador da Bahia um ‘presidente do PT no Nordeste’.
Três furações estão ativos no oceano Atlântico: Irma, Katia e José, um evento raro. Na semana passada, os Estados Unidos foram impactados pelo Furacão Harvey e o México, e do lado do Pacífico, no México o Lídia. Na temporada de furacões – convencionada por meteorologistas entre junho e novembro – sempre se pergunta, por que nomes de pessoas para o fenômeno. A resposta é mais simples que parece: o padrão facilita divulgação de alertas. Além de facilitar os alertas e avisos para administrar o evento junto à população (protocolos de evacuação, informações sobre tempestades, etc), a adoção de um nome para a fenômeno é fundamental para evitar confusões. O site oficial da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, sigla em inglÊs) dos Estados Unidos explica que haveria mais erros e a população poderia ficar confusa. As consequências mais sérias, no caso de dois furações simultâneos na mesma época ou região. Como os nomes são escolhidos? Atualmente a definição dos nomes é feita pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), na Suíça, parte das Nações Unidas ONU, com 189 países membros. A lista tem 21 nomes selecionados previamente de nomes enviados por entidades oficiais regionais. A lista alterna nomes masculinos e femininos em ordem alfabética. A cada seis anos, uma nova lista é criada. Porém, atualmente. um grupo de membros da organização reavalia e acrescenta novos nomes para substituir os que foram “arquivados”. Nomes de furacões que causaram grandes tragédias são retirados e não voltam a ser usados, para que não haja confusão. Assim, não haverá outro furacão Katrina, como o daContinue lendo…
O vestido azul de mangas compridas, imortalizado pela atriz Angelines Fernández, a Bruxa do 71 do seriado mexicano “Chaves”, foi colocado para leilão por sua filha, Paloma Fernández. O lance inicial é de 1 milhão de pesos, equivalente a algo em torno de R$ 180 mil. O anúncio foi feito no programa de rádio “La Tequila” e já despertou interesse de inúmeros fãs da série mais famosa do México e verdadeiro fenônemo também no Brasil. A Televisa, detentora dos direitos do sitcom, cobra entre US$ 2.000 e US$ 3.000 por episódio para exibição, dependendo da raridade. Dublados em português, são 196 de um total de 626 programas deixados por Roberto Gómez Bolaños e sua turma. Angelines Fernández faleceu no dia 25 de março de 1994, aos 71 anos.
Em carta encaminhada ao presidente Michel Temer ontem, os nove governadores do Nordeste apresentaram sugestões para a reestruturação do setor elétrico brasileiro e se opõem à venda da Eletrobras e da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf). O governador Rui Costa confirmou sua assinatura durante a viagem de retorno da China. A Carta dos Governadores do Nordeste é uma reação à intenção anunciada pelo governo federal no mês passado de iniciar o processo de desestatização da Eletrobras, holding que controla as maiores geradoras de energia do país, como Chesf, Furnas e Eletronorte, e metade de Itaipu, atualmente a maior hidrelétrica do mundo. As mudanças prevêem ainda a revisão do Marco Legal do setor e a descotização do mercado energético. Além do governador da Bahia, o documento é assinado pelos governadores Renan Calheiros Filho (Alagoas), Paulo Câmara (Pernambuco) Camilo Santana (Ceará), Flávio Dino (Maranhão), Ricardo Coutinho (Paraíba), Wellington Araújo (Piauí), Robinson Faria (Rio Grande do Norte) e Jackson Barreto (Sergipe).