Apenas na última semana, foram registrados pelo menos cinco casos de mulheres assassinadas por seus companheiros ou ex-companheiros só em São Paulo. Dado alarmante que reflete a realidade do Brasil, país com a quinta maior taxa de feminicídio do mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de assassinatos chega a 4,8 para cada 100 mil mulheres. O Mapa da Violência de 2015 aponta que, entre 1980 e 2013, 106.093 pessoas morreram por sua condição de ser mulher. As mulheres negras são ainda mais violentadas. Apenas entre 2003 e 2013, houve aumento de 54% no registro de mortes, passando de 1.864 para 2.875 nesse período. Muitas vezes, são os próprios familiares (50,3%) ou parceiros/ex-parceiros (33,2%) os que cometem os assassinatos. Com a Lei 13.140, aprovada em 2015, o feminicídio passou a constar no Código Penal como circunstância qualificadora do crime de homicídio. A regra também incluiu os assassinatos motivados pela condição de gênero da vítima no rol dos crimes hediondos, o que aumenta a pena de um terço (1/3) até a metade da imputada ao autor do crime. Para definir a motivação, considera-se que o crime deve envolver violência doméstica e familiar e menosprezo ou discriminação à condição de mulher. Para a promotora de Justiça e coordenadora do Grupo Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (GEVID) do Ministério Público do Estado de São Paulo, Silvia Chakian, a lei do feminicídio foi uma conquista e é um instrumento importante para dar visibilidade ao fenômeno social que é o assassinato de mulheres por circunstâncias de gênero. Antes desse reconhecimento, não havia sequer a coleta de dados que apontassem o número de mortes nesse contexto. Apesar dessa importância, a promotora alerta que a lei é um ponto de partida, mas sozinha será capaz de acabar com crimes de feminicídio. “Como um problema bem complexo de causas sociais que estão relacionadas a aspectos da nossa sociedade – ainda tão patriarcal, machista e conservadora – não existe uma fórmula mágica, é necessário um conjunto integrado de ações”, defende.
Durante rondas na cidade de Jequié, no centro sul baiano, militares da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Central notaram o comportamento estranho de um casal. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), após a abordagem, na madrugada deste domingo (27), encontraram, na residência da dupla, 50 kg de maconha (tabletes), 5 kg de cocaína, entre outros materiais. Francisnei Silva Santos, que possui passagens por tráfico de drogas, e Francisleia de Jesus Silva foram presos e autuados na Delegacia Territorial daquela cidade. “Sabíamos, através de ações de inteligência e denúncias de moradores, que havia um casal vendendo drogas, no bairro Joaquim Romão. Ampliamos o patrulhamento e conseguimos chegar à dupla. Agradecemos o apoio e confiança da população”, declarou o comandante da Cipe Central, major Fábio Rodrigo de Melo Oliveira.
A Azul Viagens conquistou um prêmio inédito em sua história: foi eleita como a melhor operadora de turismo do Brasil pelo prêmio TOP Aviesp 2017. Os escolhidos foram eleitos em uma votação direta pelos próprios agentes de viagens entre janeiro e março deste ano. A Azul também conquistou o primeiro lugar, garantindo sua oitava taça na premiação. “Esse prêmio inédito mostra o quanto a Azul Viagens vem crescendo e se destacando no mercado. Temos investido muito na qualidade dos produtos e serviços para garantir a melhor experiência de viagem para os nossos Clientes. Esse reconhecimento é mais que merecido e só foi possível graças ao esforço e dedicação de um time brilhante de profissionais, ao qual agradeço por colocar a Azul Viagens em posição de destaque no setor” celebra Marcelo Bento, diretor da Azul Viagens. Com a maior e mais abrangente malha aérea do país, a Azul tem forte presença no interior de São Paulo, onde estão baseados os agentes associados à Aviesp. A Azul conecta o estado paulista a todas as regiões do Brasil e a centenas de cidades ao redor do mundo. “Por termos nosso principal hub no aeroporto de Viracopos, em Campinas, é uma honra sermos mais uma vez apontados como os melhores do país pela a associação que representa a região do interior de São Paulo”, diz Antonio Américo, diretor Comercial da Azul.
Empresas que vendem produtos e serviços para crianças registraram queda de 13% na receita a partir da proibição da publicidade infantil, segundo pesquisa divulgada hoje (25) pelo The Economist Intelligence Unit, a pedido do Instituto Alana, organização sem fins lucrativos voltada à garantia da vivência plena da infância. O estudo mostra que o impacto econômico atingiu o varejo, composto por restaurantes fast food, alimentos vendidos em supermercados, bebidas não-alcoólicas, brinquedos, roupas infantis, jogos, música, vídeo e ingresso. A Associação Brasileira de Agências de Publicidade estima redução de 5% de participação da publicidade infantil no mercado do setor. Desde 2014, uma resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) proíbe e detalha o que é a publicidade abusiva. O Código de Defesa do Consumidor também proíbe a publicidade que se aproveita da deficiência de julgamento e da experiência da criança. A economista e consultora do The Economist Intelligence Unit, Romina Bandura, disse que, apesar da perda em receita, a proibição da publicidade infantil no Brasil trouxe resultados positivos para a sociedade, como melhora na saúde das crianças, queda da obesidade, redução do consumismo e do bullying. “São benefícios que superam os custos decorrentes da proibição”, afirmou. “As crianças ficam perturbando os pais para comprar algo e isso pode levar a brigas, ao materialismo, que está ligado à baixa autoestima. Há discussões sobre bullying de marca, quando uma criança tem determinado produto e a outra não. Isso afeta as crianças”, acrescentou. Para Romina, a publicidade voltada para a criança usa da exploração da vulnerabilidade emocional e cognitiva. “O público com menos de 12 anos de idade realmente não entende a diferença dos interesses comerciais e Continue lendo…
Um estudo publicado no British Journal of Sports Medicines sugere que o açúcar pode ser tão viciante quanto a cocaína, o que significa que pode provocar ânsias, vontade de comer sem parar e sintomas semelhantes aos que surgem a um toxicodependente em abstinência – como depressão e distúrbios comportamentais. Os especialistas estão preocupados com o consumo excessivo de açúcar, especialmente nas crianças, uma vez que o consumo médio é cerca de três vezes superior ao recomendado – a dose diária recomendada é de 90 gramas para um adulto com uma dieta diária de duas mil calorias. Este consumo excessivo pode levar a obesidade, cáries, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Para o seu estudo os investigadores do Saint Luke’s Mid-America Heart Institute analisaram pesquisas anteriores sobre o açúcar e a dependência e concluíram que o açúcar refinado e as drogas opiáceas despertavam uma resposta semelhante do sistema de recompensa do cérebro, ambos levando o cérebro a liberar dopamina e outras substâncias de indução de prazer. Quando o corpo se habitua a esta resposta, necessita de doses cada vez maiores, levando à dependência.
O vereador Wanderley Amorim (PDT), o popular Nem, fez várias indicações na última sessão ordinária na câmara municipal, dentre elas a pavimentação das ruas Oswaldo Meira Leite, no Bairro Malhada Branca, rua Aurélio Gama, situado no Bairro da Rodoviária, rua Antônio Gonçalves de Aguiar e rua José de Souza Neves, ambas, situada no Bairro Olhos D água. Essa é mais uma ação do vereador Nem que está atento as demandas do município.
A taxa de juros do rotativo do cartão de crédito para quem paga pelo menos o valor mínimo da fatura em dia voltou a cair em julho. Ela chegou a 223,8% ao ano no mês passado, com redução de 6,4 pontos percentuais em relação a junho, de acordo com dados divulgados hoje (24), em Brasília, pelo Banco Central (BC). Já a taxa cobrada dos consumidores que não pagaram ou atrasaram o pagamento mínimo da fatura subiu 39,3 pontos indo para 504% ao ano, em julho. Com isso, a taxa média da modalidade de crédito ficou em 399,1% ao ano, com alta de 18,3 ponto percentual em relação a junho. O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. Desde abril, os consumidores que não conseguem pagar integralmente a fatura do cartão de crédito só podem ficar no crédito rotativo por 30 dias. A nova regra, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em janeiro, obrigou as instituições financeiras a transferirem a dívida para o crédito parcelado, que tem taxas menores. A taxa do crédito parcelado subiu 1,6 ponto percentual para 159,5% ao ano, em julho. A taxa de juros do cheque especial ficou em 321,3% ao ano, em julho, com redução de 1,3 ponto percentual em relação a junho. A taxa média de juros para as famílias subiu 0,4 ponto percentual para 63,8% ao ano, no mês passado. No caso das empresas, a taxa subiu 0,5 ponto percentual para 25,3% ao ano. A inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas, ficou em 5,7%, com redução de 0,1 ponto percentual em relação a maio. No caso das pessoas jurídicas, a taxa chegou a 5,5%, com aumento de 0,2 ponto percentual. Esses dados são do crédito livre em que os bancos têm autonomia para aplicar dinheiro captado no mercado. No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) os juros para as pessoas físicas caiu 0,2 ponto percentual indo para 9% ao ano. A taxa cobrada das empresas subiu 0,1 ponto percentual para 11,8% ao ano. A inadimplência das famílias subiu 0,2 ponto percentual para 2,1% e das empresas, ficou foi reduzida em 0,1 ponto percentual, chegando a 1,9%, em julho. O saldo de todas as operações de crédito concedido pelos bancos ficou em R$ 3,062 trilhões, com redução 0,6%, no mês. Em 12 meses, houve retração de 1,7%. Em relação a tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB) – o volume correspondeu a 47,8%, com redução de 0,4 ponto percentual em relação a maio.
A bandeira tarifária da luz em setembro será a amarela, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ou seja, com cobrança extra de R$ 2 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Em agosto, a bandeira era vermelha, com cobrança adicional de R$ 3 a cada 100 quilowatts-hora (kWh). Por isso, deve haver redução nas contas de luz. Segundo o Estadão, com mais chuvas registradas nos últimos dias no Sul e Sudeste, além de aumento na geração de energia eólica no Nordeste, ficou mais barato produzir eletricidade, na comparação com este mês, explicou a Aneel. A bandeira amarela é acionada quando é preciso acionar formas mais caras geração, para compensar níveis mais baixos de chuva e nos reservatórios das hidrelétricas. Os reservatórios usados para a geração de energia continuam com níveis baixos de água. A situação mais preocupante é no Nordeste. Na região, os reservatórios operam com 13,15% da capacidade. No Sudeste e no Centro Oeste juntos, o nível de armazenamento está em 33,9%. E no Sul, a situação é mais tranquila: 59,95% da capacidade de armazenamento dos reservatórios. Todos os números são menores do que foi registrado no fim de junho, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Além do baixo nível dos reservatórios, choveu menos neste mês, por isso, foi preciso acionar a bandeira vermelha. (Bahia.Ba)
O combate às facções que atuam em Feira de Santana será um dos focos do novo coordenador da Polícia Civil de Feira de Santana. Ao Acorda Cidade, Roberto Leal disse que a Polícia vai criar um núcleo de inteligência para mapear o funcionamento das organizações criminosas. A repartição terá como meta não só identificar as facções, como os líderes, integrante e locais de atuação. Leal ainda informou que uma operação será montada em parceria com a Delegacia de Homicídios local, para investigação de crimes associados pelas facções, como tráfico de drogas, furtos e roubos. Roberto Leal avaliou que um dos empecilhos é a “complexidade” da cidade, tanto pela quantidade de pessoas quanto pela população flutuante.
Os especialistas de três institutos científicos russos prepararam para sua aplicação prática um método de radiografia de múons que permite “ver” através de objetos com tamanho de até um quilômetro. O método foi desenvolvido por cientistas da Universidade Nacional de Ciência e Tecnologia da Rússia (MISIS, na sigla em inglês), juntamente com cientistas do Instituto de Física da Academia de Ciências russa e do Instituto de Física Nuclear da Universidade Estatal de Moscou. Ele se baseia na detecção de múons – partículas elementares, nascidas da colisão de raios cósmicos com a atmosfera da Terra. Quanto mais densa é a substância, tanto mais rápido o fluxo de múons desaparece. Portanto, se colocarmos um objeto sólido entre o espaço e o detector de partículas, o detector capturará a silhueta desse objeto. Se o objeto tiver cavidades, elas também serão visíveis, pois os múons que voam através delas superam uma camada menor de substância sólida. Três detectores localizados em diferentes lados do objeto geralmente são suficientes para compor seu mapa tridimensional. Os múons são fixados com uma série de placas fotográficas com brometo de prata. Os cientistas melhoraram a tecnologia de tal modo que os detectores permitem não apenas ver os múons que caem neles, mas também determinar a direção de seu movimento. A nova tecnologia pode ter vários usos. Com sua ajuda, é possível estimar de forma não invasiva o estado de um vulcão, um reator de uma usina nuclear ou uma geleira nas montanhas. Através dela também pode ser encontrado um novo depósito subterrâneo de gás natural. Além disso, usando os novos detectores, os especialistas poderão prever uma erupção vulcânica ou evitar as consequências catastróficas de fendas no solo.
A doutora Sarah Kliachko é a bioquímica responsável pelo livro de Ciências do ensino fundamental usado nas escolas de Israel. Segundo ela, a inclusão da oração como parte do ciclo agrícola foi um pedido do Ministério da Educação. Como era esperado, ela está sendo criticada por “misturar ciência com conteúdo religioso”, contudo o material, escrito por ela em 2011, reflete apenas uma convicção milenar do povo que aprendeu a plantar e colher com abundância no deserto. “Science Journey Alef”, o livro em questão, é voltado para crianças de 6 e 7 anos, que cursam o primeiro ano. Uma ilustração mostra que, antes de semear, o fazendeiro faz uma oração de joelhos. Depois, dedica-se ao trabalho agrícola, tendo por fim o resultado na colheita. No capítulo, “O que um fazendeiro faz no outono”, o livro relata que os fazendeiros oram a Deus, pedindo por chuva, algo raro em Israel. Obviamente em pleno século 21, com Israel sendo pinheiro das mais avançada técnicas agrícolas do mundo, a ideia pode parecer anacrônica.“No outono, o fazendeiro ara o campo, plantas as sementes e no final de Sukkot [período da colheita], agradece pelo “orvalho e chuva que abençoam a face da terra”. Esse é um trecho de uma antiga oração judaica, registrada há centenas de anos. A doutora Kliachko, em entrevista ao jornal israelense Haaretz, admitiu que o governo pede que os autores incluam nos livros escolares “citações das Escrituras, da Bíblia judaica”. Quando o jornalista fez críticas à autora por ela usar “elementos não científicos” em um livro de ciências, a resposta dela foi assertiva: “Há pessoas que fazem isso e outras que não”. Como o ensino da Torah [Lei religiosa] também é oferecido nas escolas públicas, “a ideia é que os alunos se familiarizem com os costumes religiosos do país”, explica. Grande parte do sucesso de Israel é a educação. O país, que ressurgiu em 1948, após séculos sendo dominado por outras nações, já possui 12 prêmios Nobel. É o único país do Oriente Médio entre os melhores do mundo, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.