Há mais de 17 anos, o Centro médico São Gabriel, vem atuando em Brumado, oferecendo uma variedade de serviços na área médica. No ano de 2017, sob nova administração, vem com um conceito inovador, de “tudo em um só lugar”, onde diversas consultas e procedimentos são realizados de forma segura, contando com uma equipe de especialistas altamente capacitados em diversas áreas para melhor atender a população de Brumado e região. Sendo assim, vem apresentar o seu novo quadro de serviços com especialistas altamente qualificados em diversas áreas. No Centro Médico São Gabriel, você dispões de Angiologista, Clínico Geral, Fonoaudiologia, Neurologista, Nutricionista, Otorrinolaringologista, Pediatra, Psicólogo, Reumatologista, Urologista e muito mais, além de serviços de Ultrassonografia, Aplicação em Varizes, audiometria, teste da orelhinha, colocação de aparelhos auditivos, tomografia e outros. Centro Médico São Gabriel. Tudo para a sua saúde, em um só lugar. Praça dos Meiras, em frente ao LAB Laboratório. Telefone 3441-1502. Agende sua Consulta.
Alvo da Operação Patmos, a empresa Argeplan Arquitetura –do coronel aposentado da Polícia Militar paulista João Baptista Lima Filho, amigo de Michel Temer– participa do contrato de uma obra paralisada pelo governo federal na Valec, estatal que atua no setor de ferrovias. Empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes, a Valec foi foco de escândalos durante a gestão de José Francisco das Neves, o Juquinha, que foi preso e condenado sob acusação de desvios. O contrato assinado com o consórcio da Argeplan é de 2010, época em que Juquinha ainda presidia o órgão. Levantamento feito pela Folha mostra que a empresa do coronel Lima foi contratada de forma direta ou indireta para contratos com órgãos e empresas públicas federais e estaduais que somam, ao menos, R$ 295 milhões de 2009 a 2013. No caso da Valec, a Argeplan integra o grupo com as empresas Falcão Bauer e Ceppla para “supervisão das obras” de construção de um dos lotes da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). Até o momento, segundo a Valec, foram pagos R$ 50,1 milhões em decorrência do contrato, que deve alcançar um “valor total reajustado” de R$ 74 milhões. A participação da Argeplan no consórcio é de 22%, o que representaria um recebimento pela empresa do coronel de R$ 11 milhões. Segundo a assessoria da Valec, o contrato está paralisado “devido à rescisão do contrato de construção” da obra, uma “decisão unilateral da Valec devido ao descumprimento das obrigações contratuais do consórcio Andrade Gutierrez/Barbosa Melo”. Com isso, houve a suspensão dos pagamentos ao consórcio da Argeplan. É o segundo contrato no setor público em que a Argeplan atua e que está parado. Desde o ano passado estão suspensos os pagamentos relativos a outro contrato, no valor total de R$ 162 milhões, para construção da usina nuclear Angra 3, no Rio. A Argeplan é sócia de uma empresa subcontratada por uma multinacional que venceu licitação. Delatores da JBS afirmaram à PGR (Procuradoria Geral da República) que em 2014 a empresa de carnes entregou R$ 1 milhão em espécie na sede da Argeplan e nas mãos do coronel Lima. O dinheiro teria como destino final, ainda segundo a JBS, o presidente Michel Temer, então candidato a vice-Continue lendo…
Cachoeirana, a senadora Lidice da Mata (PSB) lamentou a ausência de representantes do governo do Estado em Cachoeira, no dia em que a sede do governo é transferida para a cidade. O projeto de 2007, inclusive, é de sua autoria. Havia a informação inicial de que o vice-governador, João Leão (PP) representaria o governo, mas não veio. Secretários como Jorge Portugal (Cultura) e Walter Pinheiro (Educação) foram confirmados pela comunicação do governo, mas também não compareceram. “Lamento. Falei com o gabinete do governador. O que eu soube informalmente e que o vice viria mas não conseguiu por dificuldade com o tempo, por causa da chuva”, disse Lidice da Mata. Segundo a senadora, com o evento a cada ano esvaziado, sobretudo de políticos, será feito debate para redefinir as atividades do dia 25. “A data se encontra com São João e dificulta a vinda dos políticos, mas é inadmissível que não haja a participação do governo do Estado”, alfinetou.
Mais de R$ 1,083 bilhão estão disponíveis – até a próxima sexta-feira (30) – na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil para trabalhadores e servidores públicos que tenham cumprido pelo menos 30 dias de trabalho em 2015. Cada um pode ter até R$ 937 a receber, o valor de um salário mínimo. No entanto, 1,83 milhão de pessoas ainda não foram reclamar os recursos. Trata-se do abono dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) relativo ao ano-base 2015. Caso o valor não seja sacado por quem de direito até o prazo final, será destinado ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Têm direito ao abono, distribuído anualmente, os trabalhadores inscritos nos programas há pelo menos cinco anos, e que tenham trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias no ano de referência, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. É necessário ainda que os trabalhadores tenham tido seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). A Caixa é responsável pelo pagamento do abono PIS a trabalhadores com carteira assinada, enquanto o Banco do Brasil disponibiliza o Pasep a servidores públicos. Segundo a Caixa, até quinta-feira (22), cerca de 1,5 milhão de trabalhadores ainda não tinham sacado R$ 770,1 milhões em benefícios. Também até o fim do dia de quinta-feira, segundo o Banco do Brasil, 330 mil pessoas ainda não haviam sacado R$ 313,7 milhões. Para sacar o PIS, o trabalhador que tiver Cartão Cidadão e senha cadastrada pode se dirigir aos terminais de autoatendimento da Caixa ou a uma casa lotérica. Caso não tenha o cartão, pode receber o valor em uma agência da Caixa apresentando documento de identificação. Informações podem ser obtidas pelo telefone 0800 726 0227. Os servidores públicos com direito ao Pasep devem verificar se houve depósito em conta. Caso isso não ocorra, devem procurar uma agência do Banco do Brasil e apresentar um documento de identificação. Mais informações podem ser obtidas pelo número 0800 729 0001.
O Departamento Estadual de Trânsito ( Detran-BA), a Polícia Rodoviária Federal ( PRF) e o Batalhão de Polícia Rodoviária da PM (BPRv),abordaram entre os dias 21 e 24 de junho, na Operação São João 13.409 pessoas e 10.264 veículos. No período, 2.675 notificações foram emitidas. Excesso de velocidade, dirigir usando o celular, licenciamento vencido e não usar cinto de segurança e capacete aparecem como as infrações mais cometidas. Dois carros roubados também foram identificados por meio do OCR, o equipamento que faz a leitura da placa do veículo, em conexão com a base de dados do Detran. As blitzes da Lei Seca aconteceram em Salvador e 19 municípios do interior do estado. Dos 1.937 condutores que fizeram o teste do bafômetro, 43 apresentaram estado de embriaguez e 36 se recusaram a soprar o aparelho.
Os delatores da Odebrecht contaram ao Ministério Público Federal detalhes de um esquema que movimentou bilhões em propinas em grandes obras pelo país. Os depoimentos foram divulgados em abril; veja as íntegras. Segundo levantamento do G1, as irregularidades atingem projetos importantes no Distrito Federal e em pelo menos outros 11 estados: Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e São Paulo. Ex-executivos da empreiteira revelaram pagamentos de propina a políticos e funcionários públicos, formação de cartéis para conseguir obras, fraudes em licitações, como a combinação de preços, e superfaturamento. Um dos instrumentos mais usados para elevar o valor das obras era a criação de aditivos no contrato, que faziam seu valor original multiplicar. Encaminhados pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), os casos agora serão investigados pelo Ministério Público Federal dos respectivos estados. Mesmo tendo consumido muito dinheiro dos cofres públicos, algumas obras ainda estão inacabadas. É o caso da usina nuclear Angra 3, no Rio de Janeiro, e a Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco. Em nota, a Odebrecht informou ser de responsabilidade da Justiça a avaliação de relatos específicos feitos pelos seus executivos e ex-executivos. “A empresa colaborou com a Justiça, reconheceu os seus erros, pediu desculpas públicas, assinou um Acordo de Leniência com as autoridades brasileiras e da Suíça e com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, e está comprometida a combater e não tolerar a corrupção em quaisquer de suas formas”, diz nota da empresa. BAHIA – Um ex-diretor da Odebrecht admitiu, em delação premiada, irregularidades na licitação para obras na orla da Barra, em Salvador. No entanto, os documentos que estão no Supremo Tribunal Federal (STF) não detalham os crimes. A revitalização da orla custou aos cofres da prefeitura R$ 62 milhões – R$ 4,4 milhões a mais do que o previsto inicialmente. Isso aconteceu porque a Odebrecht fez aditivos ao contrato, cobrando, por exemplo, por implantação de redes coletoras de esgoto e apoio ao assentamento de redes de gás natural.
O ator Fábio Assunção, da Rede Globo, foi detido e autuado em flagrante na madrugada deste sábado (23) na cidade de Arcoverde, no sertão de Pernambuco, onde foi lançar um documentário. Ao ser abordado por policiais militares, o artista, que tem histórico de problemas com drogas, desacatou os policiais e foi detido e levado para a Delegacia de Policia. Segundo os policiais militares ele estava muito alterado e ainda quebrou a viatura. O ator está na cidade para lançar um documentário sobre o coco de Arcoverde, feito com a sua namorada Pally Siqueira, que é natural da cidade. Em vídeo, é possível ver o ator dentro do camburão da viatura. Curiosos acompanharam a ação da polícia e criticaram a atitude do artista, que aparece descontrolado no vídeo.
O Google não vai mais espiar as contas de e-mails de seus usuários para personalizar os anúncios. A novidade foi divulgada nesta sexta-feira (23) e coloca um fim na preocupação com a privacidade dos internautas que utilizam o Gmail, popular serviço de correio eletrônico. No entanto, a empresa, no mesmo comunicado, afirmou que os usuários ainda terão mensagens de marketing e anúncios especiais – só que, como reporta o G1, que serão feitos com base em outros dados. Entre eles, consultas de pesquisa ou hábitos de navegação. Diane Greene, vice-presidente sênior da Google Cloud, explicou que o Gmail, em sua versão gratuita, seguirá as mesmas práticas que a versão paga, o e-mail corporativo G Suite Gmail. “Esta decisão coloca os anúncios do Gmail em linha com a forma como personalizamos anúncios para outros produtos do Google. Os anúncios apresentados são baseados nas configurações dos usuários. Os usuários podem alterar essas configurações a qualquer momento, incluindo a desativação da personalização de anúncios”, afirmou a vice-presidente.
O projeto de criação de um fundo eleitoral, do senador Romero Jucá (PMDB-RR), prevê um dispositivo que dificultará a campanha de candidatos ricos. De acordo com o texto, que vai ser protocolado na próxima terça-feira (27), haverá uma limitação para que políticos possam doar para si próprios no máximo 30% do total de seus gastos. Se aprovada, a nova regra trará limitações para candidatos com patrimônio elevado como o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), que financiou do próprio bolso 62,7% da sua campanha. Caso semelhante é o do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), que desembolsou R$ 4,44 milhões (35% do total) para se eleger. No cenário atual, com a proibição de doações privadas, há uma preocupação de como os candidatos se financiarão no próximo ano. A criação de um fundo é, neste contexto, uma das principais medidas dos partidos para serem aprovadas até setembro, a tempo de terem validade para as eleições de outubro de 2018. Jucá, que preside o PMDB e é líder do governo no Senado, disse que o assunto deve ser discutido na próxima semana com lideranças da Câmara dos Deputados, entre eles o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Uma das hipóteses é que a proposta do fundo seja apresentada como uma emenda de uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que já foi aprovada no Senado e aguarda o crivo de deputados. Com isso, de acordo com Jucá, haveria maior celeridade para que as mudanças. A PEC, de autoria dos senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Ricardo Ferraço (PSDB-MG), trata de outros dois pontos que são prioritários para o grupo dos seis partidos: fim das coligações proporcionais e criação de uma cláusula de barreira.Pela proposta de Jucá, o fundo teria um total de R$ 3,5 bilhões, equivalente a 50% da soma de todos os gastos da campanha de 2014. Esse valor teria três origens distintas: cerca de R$ 1 bilhão de emendas parlamentares, aproximadamente R$ 500 milhões que seria economizados com o fim da veiculação de propaganda eleitoral na televisão e o restante do Orçamento Geral da União. Essa é ainda uma primeira versão do projeto, que será discutido com líderes da Câmara e com integrantes do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), com quem está prevista uma reunião na próxima semana. O projeto foi batizado de Fundo Constitucional Eleitoral pelo autor e deverá ser gerido pelo TSE. Está prevista na PEC ainda uma limitação de 70% do valor da campanha mais cara em 2014 para cada cargo. Para um candidato a governador em 2018, por exemplo, será levada em conta o custo mais elevado para o cargo nas últimas eleições. O texto prevê a distribuição dos recursos da seguinte forma: 5% serão iguais para todas as siglas, 70% corresponderão ao tamanho das bancadas na Câmara e os 25% restantes respeitando o tamanho dos partido no Senado. Serão levadas em conta as composições na data da promulgação da PEC.
Após o deputado Jair Bolsonaro aparecer em segundo lugar em pesquisas de intenções de votos à Presidência, o jornal norte-americano Quartz publicou uma comparação entre o brasileiro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que também era tido como candidato improvável nas eleições à Casa Branca em 2016. “A eleição de Trump ensinou aos norte-americanos que qualquer candidato, não importa o quanto ele pareça, deve ser levado a sério por todos antes que seja tarde demais”, diz o texto. De acordo com a publicação, embora a população dos EUA não conheça a história de Bolsonaro, ela é parecida com a do republicano e, portanto, “os brasileiros precisam entender isso agora”. O deputado, que representa o Rio de Janeiro na Câmara dos Deputados do Brasil, tem feito reivindicações racistas, homofóbicas e xenófobas desde que entrou na política em 1988. “Eu não tento agradar a todos. Eu não sou bom, mas os outros são muito ruins. Eles tentam me derrubar, mas continuo a subir nas pesquisas”, declarou o brasileiro ao portal Vice News . O Quartz define Bolsonaro como um “fenômeno popular” na política brasileira e suas declarações polêmicas podem ser comparadas por diversas vezes as de Trump. O magnata também é conhecido por seu estilo excêntrico e politicamente incorreto. Segundo o jornal, o discurso do deputado é centrado em suas visões conservadoras sobre uma série de questões sociais. Ele já deixou claro que “preferiria ter um filho morto do que um homossexual” e que a comunidade LGBT está tentando assumir a sociedade. Para Bolsonaro, “esses grupos querem alcançar nossos filhos para transformá-los em adultos gays para satisfazer a sexualidade dos homossexuais no futuro”, diz a publicação. O deputado do Partido Social Cristão (PSC) irá se candidatar à presidência nas eleições de 2018, principalmente após a onda de escândalos e corrupção que envolvem a maior parte dos políticos. De acordo com o jornal, “os brasileiros, assim como os norte-americanos, estão com sede de mudança. A inflação é alta, o crime é alto, o desemprego é alto, mas o quadro de políticos é corrupto. Bolsonaro tem uma mensagem diferente que se encaixa” no atual cenário. “Eu sou uma pessoa autêntica. Minhas propostas são diferente de tudo o que está lá fora”, disse ao Vice News o político que acredita que um retorno à lei e à ordem significa mudar a política de direitos humanos no Brasil, porque “não podemos tratar os criminosos como vítimas. Você luta contra a violência com violência”. No texto norte-americano é destacado outro ponto que teria impulsionado Bolsonaro: o movimento evangélico do Brasil. No Congresso, a Igreja está cada vez mais dominante, inclusive a maioria de seus membros votaram a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Além disso, a publicação ressalta que a população conservadora sente que o país está perdido com políticas liberais e a solução é ter políticas mais duras como as do futuro candidato ao Palácio do Planalto. O Brasil enfrenta a sua pior recessão econômica desde a década de 1930. Quatro brasileiros em cada 10 estão desempregados. A ascensão de Bolsonaro, segundo o Quartz , tem gerado repercussão mundial. “Eu faço novidades, então é claro que as pessoas etão atrás de mim”, disse o deputado ao jornal. Mas Bolsonaro ainda acredita que a mídia o retrata injustamente. A narrativa de como a mídia e a oposição estão tentando sufocar seu movimento também está presente no discurso do político. Esta é mais uma das histórias que os norte-americanos estão familiarizados. Trump já denunciou diversas vezes que as declarações da imprensa sobre sua vida pessoal e política são “mentirosas”. A publicação ainda diz que o brasileiro se compara com outros candidatos de extrema-direita. “Da mesma forma que a oposição está tentando sufocar o movimento de Le Pen na França, eles estão tentando prejudicar minhas chances em 2018”, ressaltou Bolsonaro na entrevista. A chance de Bolsonaro de ser eleito começou a aumentar. Em 30 de abril, ele apareceu com 15% das intenções de votos atrás apenas no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, o petista é alvo de investigação por corrupção e lavagem de dinheiro. Na publicação, Bolsonaro ainda argumenta que os resultados da pesquisa também podem ser enganadores. Ele cita as pesquisas de opinião pública norte-americanas que não previram a vitória de Trump. “Apesar do retrato da mídia dele, ele ainda ganhou”, disse. Para o jornal, mesmo que Bolsonaro não vença no próximo ano, essa perda não descarta futuras campanhas. “Os brasileiros estão com sede de mudança e estão procurando por alguém diferente – um estranho. É hora de começar a pensar seriamente em Bolsonaro”, finaliza a publicação.
A crise política e econômica instalada no país contaminou a autoestima dos brasileiros. A vergonha de sua nacionalidade acometeu 47% da população, maior índice registrado pelo Datafolha desde o início da série histórica, em março de 2000. De acordo com a pesquisa, 50% dos eleitores hoje sentem mais orgulho do que vergonha de serem brasileiros. Houve uma queda brusca: em dezembro do ano passado, a taxa era de 69% e, em abril, 63%. Nesse intervalo, 28% tinham mais vergonha que orgulho em dezembro, e 34% em abril. A pesquisa mostra que a corrupção, após mais de três anos de Operação Lava Jato, tornou-se a principal preocupação dos brasileiros. Esse problema foi citado espontaneamente por 23% dos adultos quando perguntados qual é a primeira coisa que vem à mente quando se pensa em Brasil. Vergonha e desgosto aparecem em seguida, com 14%. A imagem negativa do país disparou. Em 2010, 54% dos brasileiros citaram aspectos negativos quando perguntados sobre o país. Corrupção à época respondia por 4% das menções. Hoje, 81% das respostas abrangeram aspectos negativos e corrupção, 23%. A pesquisa, realizada entre 21 e 23 de junho, com 2.771 entrevistados com 16 anos ou mais, em 194 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O presidente do ministério Respostas no Gênesis, Ken Ham, está acostumado a ser criticado por sua postura considerada “antiquada” e “fundamentalista”. Ele é o responsável pela construção do Museu da Criação e pelo parque temático Encontro com a Arca, ambos dedicados a defender o criacionismo. Em entrevista ao portal Gospel Herald, o apologeta analisou a situação da sociedade atual e fez um alerta sobre o que considera o cumprimento de Romanos 1 sobre as nações. Ele falou principalmente sobre o que ocorre nos Estados Unidos, mas muito do que destacou já é realidade na maioria dos países ocidentais, apesar de grande parte da sua população se dizer cristã. Para Ham, um sinal claro do juízo iminente, classificado por ele de “precipício da mudança catastrófica”, é o aumento do comportamento homossexual e sua aceitação como algo natural. “O capítulo um de Romanos fala sobre a ira de Deus sendo revelada contra a iniquidade e que Deus rejeita aqueles que tem a mente depravada. Eu acredito que estamos vendo isso em nossa cultura, bem diante de nossos olhos. Deus está julgando essa cultura. Isso deve ser um aviso para todos nós”, afirmou o pastor. Ele ressalta que existe uma crescente secularização da cultura, onde o chamado politicamente correto tornou-se a norma e isso é ignorado pela Igreja. “Ampliou-se o abismo entre o que é obviamente cristão – ou seja, o que a Bíblia realmente ensina – e o que a cultura ensina”, lembra. Mas os principais responsáveis por isso são as igrejas, reclama Ham, uma vez que muitos pastores e líderes religiosos “enfraqueceram” a verdade do evangelho. Eles estão comprometendo os princípios da palavra de Deus para se “amoldarem” à cultura, adotando uma teologia de conformidade aos padrões da sociedade não da Palavra. “Há muita pressão para todo mundo apoiar o casamento gay e a ideologia de gênero”, disse ele. “Infelizmente, o que estou encontrando por aí são muitas igrejas e líderes não só tolerando isso, mas até apoiando o comportamento homossexual em nome do amor”, dispara. Em sua análise, esse é um problema que se arrasta há décadas, sem que haja um posicionamento forte da maioria. Quando um pastor ou líder toma a frente e declara sua contrariedade, acaba sendo fortemente criticado. “Nosso sistema de educação secular hoje serve para doutrinar os alunos em uma filosofia ateísta. Estamos perdendo a próxima geração”, alerta. Citando a história de Noé, Ham lembra que o julgamento virá, pois “Ele é gracioso, mas também é um Deus justo e santo, que julga os pecados”. “Existem países onde está cada vez mais difícil pregar a Palavra de Deus sem que isso seja chamado de ‘discurso de ódio’, lembra”, ressaltando que a igreja deveria usar a liberdade que ainda tem para pregar a verdade e alcançar “tantas pessoas quanto pudermos”, pois ninguém sabe quanto tempo ainda temos.