Em depoimento à Polícia Federal, na última sexta-feira (2), o doleiro Lucio Funaro, ligado ao ex-deputado Eduardo Cunha, afirmou que ter sido sondado pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima sobre sua eventual disposição em fazer acordo de delação premiada. As sondagens aconteceram através de ligações feitas pelo peemedebista baiano à esposa de Funaro. De acordo com registro da PF, Funaro “estranha alguns telefonemas que sua esposa tem recebido de Geddel Vieira Lima, no sentido de estar sondando qual seria o ânimo do declarante em relação a fazer um acordo de colaboração premiada”. O depoimento à PF foi dado no âmbito da Operação Patmos, etapa da Operação Lava Jato deflagrada após a delação de executivos da JBS. Na Patmos, a irmã de Funaro foi presa em São Paulo. Geddel pediu demissão da Secretaria de Governo após ter sido acusado pelo ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, de pressionar pela liberação do empreendimento de luxo, La Vue, na Ladeira da Barra, em Salvador. No depoimento, Funaro reafirmou versão que o empresário Joesley Batista, dono da empresa JBS, apresentou em delação premiada: “que Geddel Vieira Lima era de fato o principal contato de Joesley com o governo Michel Temer”
A campanha de Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo em 2012 teria sido irrigada com dinheiro de propina do empresário Henrique Constantino, acionista da Gol Linhas Aéreas. Hoje no PDT, Chalita pertencia ao PMDB à época. A afirmação foi feita pelo empresário aos procuradores das operações Sepsis e Cui Bono?, que apuram um suposto esquema de pagamento de suborno de empresários interessados em ter acesso a dinheiro do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS). Chalita teria recebido parte de um total de R$ 10 milhões que foi dividido entre políticos do PMDB. Não há registro de doações de empresas da família Constantino à campanha de Chalita, que perdeu a eleição para Fernando Haddad (PT). Constantino negocia há meses um acordo de delação premiada, que ainda não foi aceito pelo Ministério Público Federal. Ele é investigado por suspeita de ter subornado políticos do PMDB para conseguir aporte do fundo a uma de suas empresas. Após os pagamentos aos peemedebistas, a empresa Via Rondon, concessionária de rodovias que pertence à família Constantino, recebeu um empréstimo de R$ 300 milhões do FI-FGTS. O PMDB controlava postos-chaves na Caixa Econômica Federal, que administra e libera dinheiro do fundo.Segundo a investigação, Constantino fez contatos com o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o doleiro Lúcio Bolonha Funaro para a liberação do aporte do fundo. Ambos estão presos na Operação Lava Jato. Chalita também é citado em outra delação. O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado disse, em depoimento, que recebeu pedido de propina do presidente Michel Temer para financiar a campanha de Chalita, em 2012. O valor acertado entre ambos, segundo Machado, foi de R$ 1,5 milhão. O pagamento teria saído dos cofres da empreiteira Queiroz Galvão. Temer, na ocasião, disse que as informações de Machado eram inverídicas. O suposto pagamento de suborno por parte de Constantino já foi alvo da delação do ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Fabio Cleto, indicado ao cargo pelo grupo de Cunha, que admitiu ter recebido propina para ajudar o empresário a conseguir dinheiro do fundo. Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, o ex-ministro Henrique Eduardo Alves, preso nessa terça (6), também foi citado na proposta de delação de Constantino. O empresário teria relatado que Alves participou com Cunha e Funaro de uma conversa onde teriam acertado propina para o PMDB relacionada à liberação do dinheiro do FI-FGTS. Na sexta (3) Cunha protocolou na 10ª Vara Federal de Brasília 22 perguntas ao presidente Michel Temer no âmbito do processo em que é acusado de cobrar propina de empresários em troca de liberação de dinheiro do FI-FGTS. Entre elas, há questionamentos sobre doação à campanha de Gabriel Chalita, em 2012. Também citou a demanda de
As redes sociais são, nos dias de hoje, um mundo imenso. Tanto que é comum receber solicitação de amizade de pessoas que nunca se viu na vida. Porém, nem tudo é, como já deve ter notado, um mar de rosas e onde há algo de bom, por norma, há sempre algo de mau. Os perfis falsos são um dos pontos mais negativos desta nova forma de relacionamento, havendo pela rede várias contas de pessoas que se fazem passar por outras, ou mesmo pessoas que procuram, por exemplo, realizar algum tipo de crime. Porém, há pequenos traços que estas contas têm em comum, que são fáceis de identificar e que poderão ajudá-lo a proteger-se de incômodos maiores. Sempre que recebe uma solicitação de amizade, verifique o número de amigos que essa pessoa tem. Se não tem pessoas em comum com você, provavelmente é uma conta falsa. Publicações. Todos nós (ou, pelo menos, a grande maioria) usa as redes sociais para compartilhar algo com amigos ou familiares. Se a conta de onde surge o pedido tem poucas publicações, muito provavelmente será também uma conta falsa. As fotografias de capa e de apresentação deve ser outro dos aspectos que deve observar. É muito fácil qualquer pessoa ‘roubar’ uma fotografia, por isso, se não conhece o rosto da foto do perfil, nada como jogar a imagem no Google, arrastando a imagem para a barra de pesquisa, e verificar se não é, por exemplo, uma foto de catálogo ou que pertença a outra pessoa. Não poucas vezes as pessoas que utilizam este tipo de contas começam logo, após o pedido de amizade ser aceito, a enviar mensagens, imagens de cunho íntimo ou a pedir informações. Caso verifique alguma destas coisas, se lhe parecer estranho, denuncie o perfil para que este possa ser investigado pelo Facebook.
Um homem da cidade de Quixadá, no Ceará, teve chifres tatuados na cabeça enquanto dormia. A autora do desenho seria a esposa da vítima e o amante dela. “Estava capotado no sofá e ela chegou com ele. A mulher falou: ‘Vamos deixar a marca nele’. O coração não doeu nada, pois ela ainda estava comigo, além dele”, afirmou o homem, identificado como Paulo, ao programa ‘Vem que Tem’, da TV Jangadeiro, afiliada do SBT no estado. Paulo disse ter perdoado a esposa, mesmo após múltiplas traições. Eu queria que me dessem o endereço do Clube dos Cornos, em Fortaleza, quero fazer minha carteirinha. Esse pessoal que leva chifre, não leve a mal, isso não é nada de mais”, disse ele.
As taxas médias de juros que incidem no rotativo do cartão de crédito caíram para 345,1% ao ano (13,25% ao mês) em maio, sexta redução consecutiva, segundo levantamento da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) divulgado nesta quinta-feira (8). Trata-se do menor patamar de juros desde julho de 2015, quando a taxa foi de 13,03% ao mês, o equivalente a 334,84% anuais. Em abril, a taxa era de 397,75% ao ano (14,31% ao mês). A queda reflete os sucessivos cortes da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 10,25% ao ano. Das seis linhas de crédito pesquisadas pela Anefac, todas caíram em maio. O juro médio das modalidades voltadas às pessoas físicas recuou de 148,20% ao ano (7,87% ao mês) em abril para 142,20% ao ano (7,65% ao mês) em maio. É a menor taxa desde dezembro de 2015, segundo a associação. O cheque especial, segunda linha de crédito mais cara, também registrou redução nos juros médios em maio. A taxa passou de 302,3% ao ano para 301,4%. No empréstimo pessoal, o juro médio também caiu entre abril e maio, de 68,62% ao ano para 67,84% ano. Os juros médios cobrados de empresas caíram para 4,53% ao mês em maio, o que equivale a 70,17% ao ano. Das três linhas de crédito analisadas, todas tiveram queda nas taxas, segundo a Anefac. A taxa de desconto de duplicatas recuou para 2,92% ao mês, o que significa 41,25% ao ano. Já a linha de capital de giro caiu para 2,44% ao mês em maio, o equivalente a 33,55% ao ano. Na modalidade de conta garantida, o juro médio passou de 8,27% ao mês (159,48% ao ano) para 8,23% ao mês, o que equivale a 158,33% ao ano.
Com a nomeação do ex-ministro-chefe da Casa Civil da Presidência Jacques Wagner (Governo Dilma) para o cargo de secretário estadual na Bahia, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o envio de cópia da Petição (PET) 6662 para o Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF1). A petição se refere a fatos revelados em delação premiada de executivos da Odebrecht que implicam Wagner e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pela decisão, caberá àquela Corte decidir pela manutenção ou não de procedimento investigatório contra o ex-presidente no mesmo processo que tramita contra o ex-ministro de Dilma. Wagner e Lula apresentaram agravos regimentais para questionar a decisão do ministro Fachin que determinou o envio de cópia dos autos para a Justiça Federal no Paraná, onde a Lava Jato é conduzida pelo juiz federal Sérgio Moro. O ex-ministro informou que foi nomeado para o novo cargo, em janeiro deste ano, e Lula sustentou a inexistência de menção ao seu nome nas declarações dos delatores Cláudio Melo Filho e Emílio Alves Odebrecht, ambos da empreiteira, “não se verificando nos fatos qualquer conexão com o objeto da operação que tramita na Justiça Federal paranaense”. Em sua decisão, o ministro concordou que deve ser dada destinação diversa da determinada por ele inicialmente, exatamente por causa da nomeação de Wagner para a Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia. Nesse sentido, lembrou que a Constituição baiana atribui ao Tribunal de Justiça do Estado competência para julgar o secretariado estadual por crimes comuns. Mas, como há indícios de condutas praticadas no exercício de função pública federal, Fachin explicou que se revela no caso “o interesse da União” na apuração dos fatos, e portanto a supervisão da investigação caberá ao TRF1, sediado em Brasília. Ainda segundo o ministro, caberá àquele Tribunal deliberar acerca da existência de conexão que justifique a manutenção de Luiz Inácio Lula da Silva no mesmo procedimento, nos termos do artigo 78 (inciso III), do Código de Processo Penal. Em consequência de sua decisão, concluiu o relator, ficou prejudicado o agravo interposto pelo ex-presidente.
O aguardado depoimento do ex-diretor do FBI (polícia federal americana) James Comey a senadores nesta quinta (8) começou com um discurso emocionado, em que Comey afirmou que o governo Trump mentiu e difamou o FBI. “O governo escolheu me difamar, e, mais importante, difamar o FBI dizendo que a organização estava em desarranjo, que era mal liderada e que os funcionários tinham perdido a confiança em seu líder. Isso é mentira, pura e simples”, disse. Comey também disse que as constantes mudanças nas explicações do governo sobre sua demissão, no dia 9 de maio, o “confundiram” e “preocuparam cada vez mais”. Ele lembrou que, por várias vezes, Trump disse só ouvir elogios sobre o seu trabalho. “Então isso me confundiu, quando vi na televisão que o presidente disse que ele, na verdade, me demitiu por causa da investigação sobre a Rússia.” O ex-diretor, que ainda responde as perguntas dos senadores, decidiu não ler as sete páginas de introdução, que tinham sido divulgadas na véspera.No texto, Comey confirma que Trump o pressionou para encerrar as investigações sobre o general Michael Flynn, um dia depois de sua renúncia do cargo de conselheiro de Segurança Nacional. Também afirma que o presidente pediu a ele “lealdade”, no mesmo jantar em que perguntou a Comey se ele queria permanecer em seu posto. Comey disse que conversou com Trump nove vezes sozinho -três em encontros e seis por telefone. Em todas elas, disse, escreveu um relato ao final, em um memorando, por sentir que deveria documentar as conversas, por conta de seu conteúdo. Também afirmou ter pedido ao secretário de Justiça, Jeff Sessions, que não conversasse mais a sós com Trump, por ser inapropriado considerando o caráter independente do posto de diretor do FBI. Sessions nunca o respondeu. “Criar registros escritos foi minha prática a partir daquele ponto [do primeiro encontro]. Não era no passado”, afirmou, lembrando que só teve duas conversas a sós com Obama, e que nunca sentiu a necessidade de registrar seu conteúdo. No texto, Comey narrou o que ocorreu nos três encontros e em dois telefonemas. Num jantar em 27 de janeiro, para o qual o então diretor do FBI foi convidado no mesmo dia, e no qual só estavam os dois, Trump começou perguntando se ele queria continuar no posto, mesmo com Comey tendo cumprido apenas 3 dos 10 anos de seu mandato. Pouco depois, pediu que o diretor fosse leal a ele. “Ele me disse ‘eu preciso de lealdade’. Eu respondi: ‘Você sempre terá minha honestidade’. Ele fez uma pausa e me disse: ‘É isso que eu quero, lealdade honesta’. Eu parei e disse: ‘Você terá isso de mim'”, relatou Comey. O ex-diretor ponderou que o termo “lealdade honesta” pode ser entendido de várias maneiras. “Mas eu decidi que não seria produtivo continuar naquela conversa. O termo -lealdade honesta- me ajudou a encerrar uma conversa muito estranha e minhas explicações já tinham deixado claro o que ele deveria esperar de mim.” Duas semanas depois, em 14 de fevereiro, em um encontro no Salão Oval, Trump disse a Comey que Flynn “é um cara bom” e esperava que o diretor estivesse “disposto a deixar isso passar, a deixar Flynn de lado”. A revelação mostra uma tentativa de Trump de interferir em uma investigação federal, e portanto, o crime de obstrução de Justiça, segundo a oposição. Esse tipo de crime pode levar a um processo de impeachment, mas a possibilidade é remota, já que sua abertura teria de ser aprovada pelo Congresso, que tem maioria republicana. Na véspera do depoimento de Comey, Trump anunciou sua escolha para o posto: Christopher Wray, que liderou, durante o governo de George W. Bush, a divisão criminal do Departamento de Justiça, e foi advogado pessoal do governador de Nova Jersey, o republicano Chris Christie, no escândalo conhecido como “Bridgegate”. A expectativa para o depoimento já era grande desde que sua data foi anunciada, na última semana. Cerca de duas horas antes do início da sessão, uma longa fila se formava do lado de fora do Comitê de Continue lendo…
O diretor de futebol do Atlético-MG, Eduardo Maluf, morreu nesta quinta-feira (8), aos 61 anos, em Belo Horizonte. Ele lutava há mais de um ano contra câncer no estômago. A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação do clube, que ainda não deu outros detalhes. Natural de João Monlevade (MG), Eduardo Maluf estava internado no hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte. Devido à doença, Maluf havia sido afastado no começo do ano passado das funções administrativas do time de Minas. O diretor retomou o trabalho no Atlético-MG no início da atual temporada, tendo como trabalho montar a equipe para a temporada de 2017. Porém, voltou a sofrer com as complicações da doença e ficou novamente afastado. Apresentado ao então presidente e hoje prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, Maluf iniciou sua passagem pelo Atlético em 2010 e participou da montagem de times que marcaram a história do clube. Como diretor de futebol do Galo, Maluf conquistou quatro Campeonatos Mineiros (2012,2013,2015,2017), uma Copa Libertadores (2013), uma Recopa Sul-Americana (2014) e uma Copa do Brasil (2014). O Atlético-MG decretou luto oficial de três dias e informou que o treinamento desta quinta-feira foi cancelado. O Cruzeiro divulgou uma nota oficial assinada pelo presidente Gilvan de Pinho Tavares lamentando o falecimento do seu ex-diretor. Eduardo Maluf foi um dos nomes mais importantes fora das quatro linhas que o Cruzeiro teve desde o início do século. De 2001 a 2010, foi diretor de futebol do clube e um dos responsáveis por formar o elenco que conquistou a inédita Tríplice Coroa, em 2003. Ao todo, o cartola levantou 16 taças com o clube. Abaixo, a nota oficial do Cruzeiro na íntegra: “Com grande pesar, tristeza e lamentação, o Cruzeiro Esporte Clube recebeu a notícia do falecimento do nosso amigo Eduardo Maluf, um dos grandes profissionais que dedicou muitos anos de sua vida ao futebol, ocorrido na manhã desta quinta-feira. O esporte, com certeza, perdeu um de seus maiores gestores que, com seriedade e competência, ajudou a profissionalizar o futebol brasileiro nas últimas décadas.Natural de João Monlevade-MG, o profissional iniciou sua carreira na gestão de futebol na década de 1990 como supervisor, e, posteriormente, diretor, vice-presidente e presidente do Valério, de Itabira-MG, por dois mandatos. Maluf prestou relevantes serviços ao Cruzeiro durante mais de uma década, onde foi gerente e diretor executivo de futebol, tendo colaborado em grandes conquistas que se tornaram eternas, como a da Tríplice Coroa no ano de 2003, além de ter sido peça fundamental no dia a dia do futebol do Clube no período. Todos nós, da família cruzeirense, prestamos nossa solidariedade e compaixão nesse momento de enorme dor aos familiares e amigos de Eduardo Maluf, figura que terá seu nome eternamente guardado com carinho na história do Cruzeiro Esporte Clube. Que todos nós encontremos na fé em Deus a força necessária para superar essa imensa perda. Gilvan de Pinho Tavares Diretores e funcionários do Cruzeiro Esporte Clube”
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que qualquer decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem de ser respeitada. A Corte está julgando nesta semana a chapa formada por Dilma Rousseff e Michel Temer na eleição presidencial de 2014. As informações são da Agência Câmara Notícias. “Qualquer decisão que saia do TSE tem de ser respeitada. Como todas as decisões que saem do Supremo Tribunal Federal são respeitadas”, afirmou. “Muitas decisões atingem a Câmara, a todo momento a Câmara respeita”, disse. “Sempre tento não ser comentarista de decisões de outro Poder, não serei agora.” Na ação em análise no TSE, o PSDB aponta abuso de poder político e econômico da chapa vitoriosa em 2014. Com base na Operação Lava Jato, o partido acusa a campanha de Dilma e Temer de ter sido abastecida com dinheiro de propinas. A defesa nega as acusações, que podem levar até à eventual cassação da chapa. Questionado por jornalistas, Rodrigo Maia disse que o presidente Michel Temer “está muito sereno e tranquilo” em relação ao julgamento no TSE. “Ele sabe que o momento é grave e tem respondido fazendo sua defesa, governando o Brasil”, continuou. Na entrevista, Maia não quis comentar a possibilidade de uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Temer. “Não tem denúncia ainda, vamos aguardar”, disse. O ministro Edson Fachin, responsável no Supremo pela Operação Lava Jato, autorizou inquérito contra o presidente da República após delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do grupo J&F – que controla o frigorífico JBS e outras empresas. As suspeitas da PGR são de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução à Justiça. Temer nega. No caso de uma denúncia contra o presidente da República e de solicitação para uma investigação, o procedimento é semelhante ao de um pedido de impeachment. Cabe ao presidente da Câmara dar encaminhamento inicial, remetendo a denúncia à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, que analisa o caso e assegura ampla defesa. A decisão final é do Plenário. Maia falou pouco antes de ser homenageado, nesta quinta-feira (8), com a Ordem do Mérito da Defesa, em solenidade no Clube do Exército, juntamente com 332 personalidades e cinco instituições. A cerimônia faz parte da programação de aniversário do ministério, que completa 18 anos no dia 10. Maia ressaltou ainda que é necessário enfrentar as crises política e econômica para que o País possa avançar. “A Câmara tem uma agenda importante para a superação da crise econômica, da pobreza, do aumento da desigualdade entre os mais ricos e os mais pobres. Essa é uma agenda que está no Congresso e é preciso aprová-la de forma permanente, semana a semana.”
Uma colisão envolvendo um ônibus que faz linha Brumado ao Distrito de Itaquaraí e uma picape estacionada na rua Coronel Tibério Moura, centro de Brumado, por pouco não causa uma tragédia. O ângulo de 45° em relação ao meio-fio ganha mais espaço para estacionamento, porém, o espaço entre os veículos na rua fica mais estreito, principalmente quando tem uma caminhonete estacionada. A pancada foi forte o suficiente para empurrar o veículo modelo L-200 pra cima da calçada, quase invadindo uma loja de móveis. Os agentes de trânsito estiveram no local e controlaram o trânsito de veículo.
A Guarda Civil Municipal (GCM) de Brumado retorna o Projeto Menino Vencedor com alunos do Centro de Assistência Integral à Criança (CAIC). O projeto é retomado com 35 alunos que se interessaram pela proposta e buscam reforço para melhorar suas notas, bem como o convívio social com os demais colegas da unidade. O Projeto Menino Vencedor visa à aplicação de aulas e formação do time de futsal mirim da unidade como mecanismo de reforço às atividades pedagógicas. A Guarda Municipal tem desenvolvido um excelente trabalho, tanto social como de cidadania e a cada dia que passa tem o respeito da sociedade.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) continua, nesta quinta-feira, 8 de junho, o julgamento da ação que pede a cassação da chapa que elegeu Dilma Rousseff e Michel Temer nas eleições de 2014. A expectativa é que hoje o ministro Herman Benjamin (relator do caso) e os outros seis ministros apresentem seus votos, mas somente após decidirem se incluem, ou não, as provas dos depoimentos dos executivos da Odebrecht, obtidas após o registro da ação protocolada pelo PSDB. Os dois primeiros dias do julgamento no TSE foram dedicados à análise das questões preliminares, ou seja, dos pedidos feitos pela defesa para tentar arquivar ou postergar o processo de investigação, e à argumentação da defesa e do Ministério Público Eleitoral. O julgamento é marcado pelo clima tenso e troca de farpas entre os ministros.