Envolvida em escândalos de corrupção há dois anos, a CBF desconsiderou mais uma vez a Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, que entrou em vigor no final de 2015, e realizou nova assembleia, nesta terça (18), sem a presença dos clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. A entidade reuniu em sua sede, no Rio, as 26 federações estaduais e mais a do Distrito Federal para a apreciação de suas contas, referentes a 2016. De acordo com a lei federal, as assembleias da CBF têm de contar com a participação dos 40 clubes das duas principais divisões nacionais. O balanço da confederação foi aprovado por unanimidade nesta terça. Em 23 de março, a CBF realizou outra assembleia, para mudança de estatuto, e também não avisou aos clubes. Dias depois, houve uma reação de alguns deles, que enviaram representantes a Brasília em busca de apoio com o objetivo de anular a assembleia. Entre as alterações estatutárias, a CBF aumentou o peso do voto das federações estaduais nas eleições da confederação, deixando os clubes para trás. Também manteve a cláusula de barreiras que determina apoio mínimo de oito federações e cinco clubes para a formação de chapa que quiser concorrer à presidência.
O vereador Wanderley Amorim (PDT), o popular Nem, esteve na capital do estado em audiência com o secretário estadual de Agricultura, o deputado estadual licenciado Vitor Bonfim (PDT), aonde foi feita várias reivindicações, entre elas a liberação de um Trator Agrícola para a região da Lagoa do Mato e materiais de Irrigação para a comunidade da Lagoa do Arroz. O Secretário de Agricultura, como sempre prontificou todo o seu apoio, as suas reivindicações. Em pouco tempo, todos os seus pleitos serão atendidos.
Uma nova onda na igreja contemporânea tenta usar slogans como relacional, relevante ou intencional para definir seus ministérios. Em alguns lugares grande parte do investimento é na estrutura do prédio, com o uso de tecnologia de ponta. Outros preferem apostar em grupos de louvor com músicos muito bem preparados e repertório “contagiante”. Contudo, uma nova pesquisa do Instituto Gallup revela que as pessoas que frequentam os cultos estão procurando mesmo é por pregação centrada na Bíblia. “Sermões que ensinam sobre as Escrituras” são a razão número um para motivar os fiéis a irem a um culto. Os pesquisadores descobriram que 82% dos evangélicos e 76% dos cristãos em geral consideram sermões com lições bíblicas o fator mais importante das reuniões religiosas (cultos/missas). Eles também estão procurando por maneira de aplicar o que aprendem, já que 80% dos evangélicos e 75% dos cristãos em geral valorizam mais sermões que conectam a fé a sua vida cotidiana. Os evangélicos são mais propensos a citar a importância do conteúdo do sermão que os católicos – cerca de dois terços dos entrevistados admitem que é isso o que mais os atrai para a igreja. Pregação sobre a Escritura e sua relevância foram melhor avaliados que programas para crianças (68% dos evangélicos), trabalhos de ação comunitária (61%) e atividades sociais (49%). “Numa cultura distraída e superficial como a nossa, as pessoas começam a sentir fome por algo raro: o foco, o equilibrado e o profundo”, acredita o pastor Matt Woodley. “Pregação profunda é a nossa melhor chance de mudar vidas”, insiste. Segundo a revista Christianity Today, que está divulgando o estudo, isso também coloca mais pressão sobre os pastores, que deveriam oferecer sermões que envolvam os fiéis e evitem piadas, ilustrações batidas, ou ensino superficial e alegórico. Uma outra pesquisa recente, do Instituto Barna, mostra que os mais jovens (40%) têm o hábito de verificar os sermões no Google. A pesquisa do Instituto Gallup publicada semana passada descobriu que as pessoas que ocupam os bancos se preocupam muito mais com “o que” está sendo pregado do que com “quem” está pregando. Apenas metade dos evangélicos (53%) e os cristãos em geral (54%) disseram frequentar uma igreja por causa de “líderes religiosos dinâmicos, que são interessantes e inspiradores”. Os dados revelados pelo novo levantamento são parecidos com os indicativos de outra pesquisa sobre o assunto, feita pelo Instituto Pew Research. “O que as pessoas valorizam em uma congregação é principalmente uma boa mensagem, uma boa homilia. Ela precisa fazer sentido e oferecer-lhes orientação”, afirma Greg Smith, diretor-associado do Pew. A grande maioria dos evangélicos (92%) coloca o sermão no topo da sua lista de fatores decisivos, o percentual é de 67 para os católicos. Em segundo lugar está o fato dos líderes e membros fazerem com que o visitante sinta-se bem-vindo (79%) e logo em seguida, o fato do culto ser “atraente” (74%). Continue lendo…
Segundo os especialistas, isso pode ser resultado da colisão entre o nosso planeta e um corpo celeste gigante, que fará desaparecer todas as formas da vida na Terra. Os cientistas britânicos determinaram até a data da catástrofe que poderá destruir toda a vida no nosso planeta. Um objeto desconhecido de grande tamanho vai colidir com o nosso planeta em outubro de 2017. Os especialistas acrescentam que o objeto celeste terá mais de 40 metros de diâmetro. Em resultado da colisão vai se formar uma cratera profunda na superfície da Terra. A colisão com tal corpo celeste pode levar à destruição da camada de ozônio e a alterações climáticas, o que vai provocar a morte dos organismos vivos no planeta, comunica o The Mirror. No entanto, o astrónomo russo Igor Lopin acrescenta que estas conclusões precipitadas e alarmistas poderão não se justificar. Primeiro os corpos celestes frequentemente alteram a trajetória de voo. Segundo, a colisão com um asteroide pode levar a destruições locais, mas não obrigatoriamente provocar uma catástrofe global, comunica a Nation News.
Sem citar nomes, a ex-presidente Dilma Rousseff afirmou ontem que integrantes do Judiciário brasileiro seguem interpretações legais “extremamente questionáveis” e adotam “medidas de exceção” que são uma ameaça à democracia. Em palestra na Universidade George Washington, na capital americana, Dilma criticou pronunciamentos de juízes fora dos autos, condenou vazamentos seletivos e lembrou que foi grampeada durante o exercício do cargo. “O que está acontecendo no Brasil é algo grave, que caracteriza lawfare”, afirmou, usando expressão em inglês que significa o uso político do Judiciário contra adversários. A ex-presidente fez referência específica à decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª região no caso da escuta telefônica que captou conversas suas com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Apesar de o juiz que autorizou o grampo ter pedido desculpas ao Supremo, o tribunal não considerou que grampear presidente é crime”, afirmou, em referência a Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância. “Grampeie um presidente da República aqui e cai na Lei de Segurança Nacional. O que fizeram no Brasil foi grampear um presidente e disseram que foi uma medida excepcional em um momento excepcional.” Dilma também criticou vazamentos de informações judiciais. “Julgar pela imprensa é um crime contra a democracia. É crime porque fere a democracia, compromete a democracia, destrói a democracia.” Apesar das críticas ao Judiciário, a ex-presidente disse ser a favor da Operação Lava Jato e reconheceu a dimensão inédita das irregularidades reveladas pela investigação. “Tirando os nossos, talvez o maior caso de corrupção tenha sido o do subprime”, afirmou, referindo-se aos excessos financeiros que levaram à crise mundial de 2008. Durante 53 minutos, Dilma defendeu seu governo e repetiu a tese de que foi vítima de um golpe parlamentar, promovido por setores interessados em retomar um projeto neoliberal no Brasil. “Quando se faz impeachment sem crime de responsabilidade, abre-se a caixa de monstros e os monstros normalmente devoram quem abriu a caixa”, afirmou. “Isso está acontecendo com a pessoa que foi derrotada na eleição de 2014, o senador Aécio Neves.” A ex-presidente afirmou que Lula é alvo da mais “violenta” e “sistemática” campanha de destruição de reputações do Brasil, comparável às que foram sofridas por Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e João Goulart. Ainda assim, ele tem 40% de intenção de voto nas pesquisas sobre a eleição de 2018, afirmou. “Se o Judiciário quiser afastá-lo (da disputa), terá de pensar bastante, porque são muito frágeis as provas contra ele.” Em sua avaliação, a origem da crise atual é política e não econômica. “A profunda crise que estamos vivendo é resultado da irresponsabilidade daqueles que criaram a maior crise política que o país experimentou pós-ditadura militar”, disse, lembrando que a discussão do processo de impeachment começou três meses depois de sua posse.
O vice-governador e secretário estadual do Planejamento, João Leão, se reuniu, nesta terça-feira (18/4), com prefeitos dos dez municípios que serão impactados pela construção da ponte Salvador-Itaparica. No encontro, eles discutiram o andamento do projeto, anunciaram a chegada de técnicos chineses e redigiram um documento a ser encaminhado ao governo federal na qual é pedido apoio do Palácio do Planalto para o empreendimento. A ponte deve ter 12 quilômetros de extensão e unir a cidade de Salvador à Ilha de Itaparica. O projeto custará em torno de R$ 7 bilhões, de acordo com o governador Rui Costa (PT). O Sistema Viário Oeste (SVO), projeto no qual a construção da ponta está imbricado, busca criar um novo vetor de desenvolvimento no estado, impactando 250 municípios da Bahia.
Na pequena Araguaína, norte do Tocantins, o número de moradores de rua chama a atenção. Segundo a administração municipal, são cerca de 100 pessoas. O ex-empresário Fernando Ribeiro é um deles. Estranhamente, ele também era pastor e cantor evangélico. Sua história foi mostrada pela afiliada da Globo no Tocantins e chamou atenção pelo triste testemunho. Há um ano pedindo dinheiro na Av. Filadélfia, uma das principais da cidade, Fernando é usuário de crack e relata que já fez 13 tratamentos, mas sempre acaba tendo uma recaída. O ex-líder religioso é natural de Goiás e tem uma vida marcada por fracassos, superações e recaídas. Seu pai era traficante e acabou morrendo por causa disso. Ele entrou para o mundo das drogas na adolescências, mas resolveu lutar contra o vício. Fez tratamento em uma comunidade terapêutica evangélica, onde se converteu. Fernando chegou a ser pregador itinerante. Atuou como cantor gospel e chegou a gravar CD e DVD. Acabou indo morar em Araguaína, onde congregou na Igreja Batista El-Shaday. “Pregava em muitas cidades”, relembrou um amigo. Seus dois casamentos foram desfeitos por causa das drogas. Ele também perdeu a empresa e tudo o que possuía. Apesar do sofrimento, diz que tem esperança de se reerguer. À rede Globo ele contou que acabou virando morador de rua após a separação da ex-mulher. Ele entrou em depressão e voltou com força para o mundo das drogas. A empresa que tinha no ramo de transporte também não deu certo. “Tive a infelicidade de conhecer o crack, de viciar nisso. Até então eu tento me levantar várias vezes. Tinha certa situação boa, mas fui perdendo empresa, emprego, casa, fiquei sem absolutamente nada. Exatamente sem nada, mas fiquei com uma coisa, com o desejo de vencer”, desabafa Fernando. Por vezes, o ex-pastor toca violão e relembra as músicas que costumava cantar na igreja. Uma delas diz: “Eu sinto falta de Tua voz. Chamando pra entrar. Eu sinto tanta saudade de caminhar contigo. Saudade do meu amigo. Saudades do meu Pai”. Fernando lamenta: “São poucos os amigos que param para conversar. E antes eu tinha muitos amigos. Mas muito mesmo”. Apesar das dificuldades, ele alimenta a expectativa de se recuperar. “Mesmo eu tendo perdido minha empresa, perdido casa, esposa, Deus me deu a felicidade de ter uma esperança. Eu espero que Deus me tire das ruas, me liberte das drogas e me faça pastor Fernando, o cantor, o pregador, o discípulo de Jesus”, confessa. A história de Fernando comoveu a comunidade evangélica da cidade. Segundo o site Araguaína News, foi montada uma “Operação Resgate” para tirá-lo das ruas e leva-lo a uma clínica. Contudo, depois da exibição de sua história na TV ele não foi mais encontrado.
Neste mês de abril, a Secretaria Municipal de Saúde – Sesau realizou, através das Unidades Básicas de Saúde – UBS e do Núcleo de Apoio à Saúde da Família – Nasf, uma série de atividades educativas voltadas para as crianças das escolas da rede municipal de ensino. Como parte da ação, foram promovidas nas escolas palestras educativas, encenação e brincadeiras com o objetivo de informar, esclarecer e conscientizar às crianças e à comunidade escolar sobre a necessidade de prevenção e combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e Chikungunya. A proposta faz parte da Semana de Saúde na Escola 2017, iniciativa do Programa de Saúde na Escola – PSE. O tema trabalhado neste ano foi “o combate ao mosquito”.
Ministério Público (MP) de São Paulo quer suspender a realização do novo júri do Carandiru, ainda sem data marcada, e manter a condenação dos policiais militares pelo massacre. A Promotoria vai entrar com recursos especial no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e extraordinário no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do Tribunal de Justiça (TJ). Em 11 de abril, os desembargadores do TJ decidiram, por maioria, que os agentes da Polícia Militar (PM) acusados de executar detentos da Casa de Detenção da Zona Norte sejam levados a novo julgamento. O massacre aconteceu em 2 de outubro de 1992, após uma rebelião de presos. No ano passado, o TJ havia atendido pedido da defesa dos PMs e anulado os cinco júris que condenaram 74 policiais pelos assassinatos de 77 detentos. A alegação era de que não foi possível individualizar as condutas dos agentes para saber quem cada um matou. Isso ocorreu porque as armas utilizadas pelos agentes não foram periciadas e, com o tempo, enferrujaram ou sofreram outros danos. Ao todo, 111 presos morreram durante a invasão da PM ao Carandiru. Os policiais alegaram ter entrado para conter uma rebelião. No tumulto, 34 presidiários teriam sido mortos pelos próprios colegas de cela. O setor de recursos especiais e extraordinários do MP vai entrar com os pedidos junto às instâncias superiores da Justiça assim que o acórdão da decisão do TJ for publicada. “Vamos fazer esforços em nome da Procuradoria-Geral para esses recursos sejam julgados em menor espaço de tempo”, disse na terça-feira ao G1 a procuradora de Justiça Sandra Jardim. “A Constituição assegura que o júri é soberano. Só se anula uma decisão do júri quando ela é arbitrária.” “O MP vai pedir a suspensão dos novos júris e a manutenção da condenação”, disse à reportagem o promotor Márcio Augusto Friggi de Carvalho, do Fórum de Santana, na Zona Norte. “Para isso, a Promotoria vai entrar com recursos especial para o STJ e extraordinário para o STF com pedido para efeito suspensivo. De regra não são impeditivos para se fazer novo júri.”
Veneza, cidade mundialmente conhecida pelo turismo, está chamando a atenção por um fato curioso. Uma pequenina igreja ganhou destaque recentemente por realizar missas apenas “por encomenda”. Padre dom Mario Sgorlon (60), responsável pela igreja de Santa Maria Assunta e Santa Eurosia, na ilha de Vignole, foi quem decidiu há alguns meses, deixar de lado os encontros semanais e realizá-los apenas sob pedido dos moradores. Na porta da igreja foi fixado um cartaz com o recado “a missa foi suspensa por falta de fiéis”. A igreja está localizada a cerca de 5 km da praça San Marco, região central de Veneza. São apenas 40 habitantes na comunidade. A capela só é aberta pelo padre quando algum morador solicita, como ocorreu há poucos dias na Páscoa e Domingo de Ramos. “No inverno, frequentemente não vinha ninguém por causa do frio. As pessoas adoecem e não saem de casa. Uma vez estávamos em três, não tem sentido celebrar assim”, relatou o pároco. Segundo ele, com o novo sistema, ele passou a realizar apenas uma missa por mês. Mas a ausência religiosa dos habitantes de Vignole não é motivada pela falta de fé, mas sim pela população idosa e já sem condições físicas de comparecer as reuniões. Todos os moradores da ilha são aposentados ou camponeses, e sua população vem diminuindo ano a ano. “Não vejo nada de estranho, é o destino de todos os vilarejos”, comentou Sgorlon, abrindo os braços em sinal de rendição. Vignole costuma ficar repleta de turistas na alta temporada, graças a seus belos panoramas da Lagoa de Veneza, à tranquilidade difícil de se ver na praça San Marco. “Mas aos turistas”, declarou agora um aborrecido dom Mario, “minhas missas evidentemente não interessam”.
O Exército brasileiro entregou nesta quarta-feira (19) ao juiz Sérgio Moro a medalha da Ordem do Mérito Militar. O magistrado conduz, na primeira instância, em Curitiba, a Operação Lava Jato – cujos desdobramentos mais recentes implicaram diretamente oito ministros do governo Michel Temer. A condecoração – a mais importante do Exército – foi entregue ainda a cerca de outros 100 homenageados. O presidente Michel Temer participou do evento, que durou uma hora. Ele permaneceu sentado a maior parte do tempo e não cumprimentou os homenageados. A Ordem do Mérito Militar é uma condecoração dada a militares, cidadãos, organizações e instituições que tenham prestado relevantes serviços ao Exército brasileiro. Os nomes dos homenageados foram selecionados por uma comitiva liderada pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, Sérgio Etchegoyen. O aval final é do ministro da Defesa, Raul Jungmann. Segundo os critérios de concessão do título disponível no site do Exército brasileiro, os homenageados devem “distinguir-se no âmbito da Força, ou entre os seus pares, pelo valor pessoal e pelo zelo profissional e ter prestado ao Exército ou à segurança nacional serviços de relevância, em qualquer domínio”. Ao abrir o evento, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, chamou a atenção para a “coincidência de crises extensas e profundas” pelas quais atravessa o país. Destacou o “colapso da segurança pública”, “aguda crise moral, expressa em incontáveis escândalos de corrupção”, “ineficiência” e ausência de “um mínimo de disciplina social”. “Este momento tão grave não pode servir a disputas paralisantes; pelo contrário, ele exige, do povo e de suas lideranças, a união de esforços que nos catalise o esforço de regeneração, para restabelecer a esperança e a confiança que nos permita identificar nossos objetivos comuns e reconstruir, a partir daí, o sentido de projeto de nação que nos legaram os heróis de Guararapes”, disse o general.