O empresário de 59 anos que teria encomendado a morte da filha, a publicitária Renata, em dezembro de 2001, no crime conhecido “Crime do Papai Noel” foi condenado a 14 anos de prisão. A decisão é da 4.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
Renata tinha 22 anos quando foi abordada por um homem vestido de Papai Noel que lhe disparou três tiros, incluindo um no rosto. O atirador teria sido um policial militar, que já havia sido condenado pela justiça a 13 anos de prisão e está cumprindo a pena.
Em fevereiro de 2017 o Tribunal havia fixado a pena do empresário em 10 anos. Os desembargadores afastaram ainda o recurso da defesa, que alegava que a condenação apresentava provas inconsistentes no processo. O empresário será encaminhado à carceragem do 77° Distrito Policial em Santa Cecília, São Paulo, onde aguardará transferência para uma unidade prisional.
Segundo o processo, a mãe de Renata engravidou aos 17 anos e a família do empresário não queria que ele assumisse a filha. Tempos depois o casal se separou e foi iniciada uma luta pela paternidade da criança. O processo durou 12 anos, mas o empresário seguiu sem aceitar.