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29 de janeiro de 2016
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Escolas são evacuadas na Austrália após ameaça de bomba

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Imagem Reprodução


Milhares de estudantes foram retirados de escolas em dois estados australianos nesta sexta-feira após falsas ameaças de ataque com bombas, enquanto a imprensa estatal informou que podem estar ligados a situações similares registradas na Europa. Diversas escolas em New South Wales (NSW), onde fica a maior cidade do país, Sydney, e de Victoria receberam ameaças de bomba e foram evacuadas ou fechadas. Na quinta-feira mais de 20 escolas em França, Itália e Grã-Bretanha entraram em alerta após receber telefonemas com ameaças. Na terça-feira, por sua vez, seis escolas de Paris e 14 da Grã-Bretanha foram evacuadas após falsas ameaças de bomba. “A Polícia de Victoria pode confirmar que está encarando os telefonemas com ameaças recebidos por algumas escolas de Victoria hoje como uma farsa”, declarou a polícia em um comunicado, sem indicar as escolas envolvidas ou o número de instituições afetadas. “Estamos cientes de que escolas em alguns outros estados e países receberam telefonemas similares nas últimas 24 horas”. A polícia de Victoria acrescentou que não havia ameaça iminente contra as escolas e que as ameaças não estão relacionadas a terrorismo. Um porta-voz da polícia de NSW declarou à AFP que o assunto está sendo investigado, mas não fez mais declarações. Uma porta-voz da Polícia Federal Australiana não comentou os incidentes. Rod McKenzie, vice-diretor da escola primária Cowes, localizada em uma ilha perto de Vitoria, declarou ao jornal Herald Sun de Melbourne que uma recepcionista recebeu uma mensagem “informatizada” através de um telefonema informando que havia uma “bomba em uma mochila, sem mais detalhes”. As ameaças contra as escolas francesas e britânicas na terça-feira foram reivindicadas por uma conta de Twitter que se autodenomina o Esquadrão da Evacuação, com uma imagem de perfil do presidente russo, Vladimir Putin. Mas o Sydney Morning Herald disse que um e-mail que supostamente recebeu do grupo negava que eles estivessem por trás das ameaças australianas. “Tomamos como alvo apenas escolas de Europa, Canadá, Estados Unidos, África do Sul, Japão”, informava o e-mail.


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