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3 de maio de 2021
Bahia

Fonte de energia limpa gera negócios e projeta 33 mil empregos na Bahia

No Dia do Sol, comemorado nesta segunda-feira (03), a Bahia celebra seu alto potencial de geração com excelentes níveis de radiação, responsáveis pela geração de negócios, empregos e renda para o Estado. De acordo com os últimos dados lançados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a Bahia é líder na produção de energia solar no país e, em 2020, foi responsável por 31,7% de toda energia gerada pela fonte. Parques em construção devem gerar 33 mil postos de trabalho no estado até 2024.

A Bahia possui uma ampla área para instalação de usinas solares na região do semiárido, mas o destaque não é somente na geração centralizada, o Estado possui grande potencial para geração distribuída, tanto na microgeração, até 75 Kilowatt (KW), quanto na minigeração, até 5 Megawatt (MW), na qual os painéis são instalados em residências e prédios comerciais. Somente na área residencial, o potencial de geração distribuída é 4,4 vezes maior que o consumo existente de energia elétrica residencial, conforme dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

“O sol é vital para a sobrevivência humana. E nós, do Governo do Estado, alavancamos seu potencial trabalhando em várias frentes. O mapeamento de escala detalhado do Atlas Solarimétrico da Bahia, por exemplo, fomenta o desenvolvimento e nos ajuda a atrair investimentos para a Bahia. Oferecemos aos empreendedores apoio institucional no licenciamento ambiental, regularização de áreas e benefícios fiscais para a implantação de empreendimentos”, afirma o vice-governador João Leão, secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia.

Na Bahia, em se tratando de Geração Centralizada, a luz solar é responsável pelo funcionamento de 29 usinas fotovoltaicas (777 MW), cinco estão em construção (273 MW) e outras 66 (2,2 Gigawatts) terão a construção finalizada até 2024, respeitando a data de entrega da energia a ser gerada. Juntos, os empreendimentos somam um volume de investimentos de R$ 13,5 bilhões.

Aproximadamente 10 mil postos já foram gerados na construção das 29 usinas que já estão em operação e mais de 33 mil estão previstos. São 15 municípios beneficiados com os projetos, principalmente na região semiárida do estado. Os três municípios com mais projetos são: Juazeiro, com 30 (965 MW), Barreiras com 14 (422 MW) e Bom Jesus da Lapa com 16 (410 MW).

Até junho deste ano, quando ocorrerá os leilões A-3 e A-4 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o número de projetos pode ser ainda maior na Bahia. A fonte solar do estado foi quem mais teve cadastros – 306 empreendimentos -, com um total de 12 GW, em 24 municípios baianos. Bom Jesus da Lapa teve o maior potencial cadastrado (1,5 GW), seguido de Correntina (1,1 GW) e Buritirama (932 MW).

Em 2020, a Bahia teve um crescimento de 136% na capacidade adicionada de GD em relação a 2019 e atualmente o estado ocupa o 10º lugar no ranking. São 17,8 mil empreendimentos de micro e minigeração distribuída, totalizando 183 MW e 20,4 mil unidades consumidoras que recebem os créditos dos projetos, conforme dados da Aneel, de 28 de abril de 2021.