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8 de dezembro de 2020
TV, Rádio e Cinema

Há 40 anos, o mundo perdia John Lennon

Foto Reprodução

Era a noite de 8 de dezembro de 1980, em Nova York. John Lennon voltava para casa após uma sessão de gravação, acompanhado da companheira, Yoko Ono, quando foi surpreendido por um homem que atirou contra ele cinco vezes. Quatro tiros o acertaram. Lennon foi socorrido às pressas para o hospital, mas não resistiu. Havia sido atacado por Mark Chapman, um fã de 25 anos que dizia não ter conseguido resistir às “vozes” que o mandaram matar o ex-Beatle. A morte precoce do músico, aos 40 anos, causou comoção em todo o mundo, mas lhe deu um status de lenda que permanece ainda hoje.

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Nascido em Liverpool, na Inglaterra, Lennon começou a carreira nos anos 60 como um dos integrantes dos Beatles, grupo que se tornou o maior fenômeno pop do século XX, influenciando gerações de músicos em todo o mundo. Ele e Paul McCartney escreveram as principais músicas da banda, tornando-se uma das mais bem-sucedidas duplas de compositores populares. Verdadeiros hinos dos quatro garotos de Liverpool, como “Ticket to Ride”, “In My Life” e “Love Me Do”, levam a assinatura Lennon-McCartney.

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Lennon, no entanto, não se sentia à vontade com o alvoroço causado pelos Beatles e não queria ser uma celebridade. O grupo se dissolveu em 1970, em clima tempestuoso, e o músico seguiu em carreira solo. Após se divorciar da artista plástica Cynthia Powell, com quem teve o primeiro filho, Julian, Lennon casou-se com a artista japonesa Yoko Ono e mudou-se para Nova York.

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A carreira solo do artista seguiu na primeira metade dos anos 70, com hits como “Imagine”, “Mind Games” e a regravação do hino gospel “Stand By Me”. Com o nascimento do segundo filho, Sean, em 1975, Lennon se afastou da música. Apenas em novembro de 1980, pouco menos de um mês antes de ser assassinado, o artista voltou a lançar um álbum. “Double Fantasy”, em parceria com Yoko Ono, trouxe outras composições que se tornaram clássicos, como “(Just Like) Starting Over” e “Woman”.

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Sarcástico, polêmico e com personalidade controversa, Lennon sempre se posicionou politicamente, o que o levou a ser monitorado pelo FBI no início dos anos 70 e quase causou sua deportação dos Estados Unidos. Essas características, aliadas à genialidade musical, contribuíram para construir o mito John Lennon. Entre lançamentos póstumos, reedições e inúmeros covers de outros artistas, o legado do músico ainda deve influenciar muitas outras gerações.