Jim Carrey compartilhou suas ideias sobre Jesus em documentário curto estrelado por ele, chamado “I Needed Color” [Eu precisava de cor]. Abalado depois do suicídio de sua ex-namorada, Cathriona White, o ator se afastou das telas e vem se concentrando em uma carreira como artista plástico. No documentário, lançado esta semana na internet, o comediante revela seu amor pelas artes plásticas, os quadros que tem pintado e como isso o ajuda a se conectar à sua “vida interior”. “Você pode perceber a minha vida interior pela escuridão em alguns deles [quadros] e você pode dizer o que eu quero pelo brilho em alguns deles”, afirmou Carrey, que vem lutando contra uma depressão profunda nos últimos anos. Em uma cena, Carrey pinta uma imagem de Jesus enquanto explica que a “energia” em torno de Cristo é “elétrica”. “Minhas pinturas de Jesus são realmente meu desejo de transmitir a consciência de Cristo”, admitiu. “Queria que você sentisse, quando olhar nos olhos dele, que ele te aceita como você é. Eu queria que ele pudesse encará-lo e curá-lo da sua dor”, explica. No curta-metragem, dirigido por David Bushell, Carrey não fala sobre religião, apenas explica como vê a imagem de Jesus como uma espécie de fonte de cura. Embora não fale sobre uma “conversão”, o astro de Hollywood recentemente falou sobre a crucificação de Cristo numa mistura de testemunho e pregação. Ele visitava a Homeboy Industries, organização dedicada a auxiliar pessoas que estiveram envolvidas em gangues e viciados, quando afirmou: “Vocês estão aqui e isso indica que estão tomando uma decisão: trilhar o caminho do perdão e graça. Assim como Cristo fez na cruz. Ele sofreu terrivelmente e deu tudo por nós, a ponto de morrer”.