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26 de agosto de 2020
Justiça

Justiça baiana é a terceira mais produtiva do país, aponta CNJ

Foto Sudoeste Acontece

A Justiça baiana é terceira mais produtiva do país, de acordo com o relatório ‘Justiça em Números 2020’, divulgado nesta terça-feira (25) pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O levantamento indica incremento de 31% no Índice de Produtividade dos Magistrados (IPM) em comparação com o ano anterior.

O percentual equivale à baixa de 3.096 processos, em média, por cada juiz do estado. Se considerado apenas o 1º Grau, a produtividade chegou a 3.522 processos baixados, em média, por ano. É o equivalente a 14 processos analisados, julgados e baixados por dia. São quase 35% de crescimento.

Ainda conforme o CNJ, o Tribunal de Justiça da Bahia ficou atrás apenas do Rio de Janeiro e de Santa Catarina. A média nacional foi de 2.296 processos.

O número de processos baixados pelos juízes baianos é também superior ao número de novos casos registrados na Justiça Estadual para cada magistrado. No 1º Grau, foram 2.341 novos processos para cada juiz, 33% a menos que o período anterior.

A presidente da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab), Nartir Dantas Weber, comemora os números. Segundo ela, o relatório ratifica o empenho e a eficiência dos juízes baianos de 1º e 2º graus, apesar dos poucos servidores e da carência de infraestrutura nas unidades.

“Mesmo com tamanha carga de processos a cada ano, os magistrados têm atuado fortemente para reduzir o estoque, com a média de processos julgados e baixados por juiz acima da média de novas ações”, avaliou a magistrada.

Em 2019, a Justiça baiana recebeu 1.412.185 novos processos. O número representa aumento de 10% em relação ao ano anterior.