O presidente Michel Temer (PMDB) está fora do país no encontro de cúpula do G20. Na Alemanha foi taxativo ao declarar que não existe crise econômica no Brasil. Diferente dos discursos que fazia durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff quando atrelava as dificuldades da economia ao cenário político institucional. Enquanto o presidente desfila em terras estrangeiras, no Brasil agrava-se a crise política. A prisão preventiva do ex-ministro Geddel Vieira Lima fez sangrar ainda mais o governo. Para além, a expectativa dos acordos de colaborações premiadas do lobista Lúcio Funaro e do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha mantiveram o estado de sítio da gestão. Primeiro na linha sucessória o atual presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM) se reuniu ao menos duas vezes em sua residência oficial com deputados de partidos que vão desde o próprio Democratas até o PCdoB. O diluído “centrão” também tem marcado presença nos encontros e nas conversas ao ‘pé do ouvido’. PP, PSD, PRB, PR entre eles. Na agenda externada estava a reforma política, contudo, não existe ignorar em uma conversa política a saída ou permanência do presidente Michel Temer.