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3 de fevereiro de 2020
Bahia

Otto Alencar diz ter “condições” de ser governador da Bahia

Foto Sudoeste Acontece


Aos 72 anos de idade, o senador Otto Alencar (PSD) disse, ontem, que tem “condições de exercer qualquer público”, ao ser questionado se pretende ser candidato ao governo da Bahia em 2022, quando acontecerá a sucessão de Rui Costa (PT). “Eu acho que essa discussão (sobre o pleito de 2022) tem que ser na hora que o momento exige. Deve se tomar decisão na política quando o momento exigir. Lá adiante vamos ter. Nós temos partido. Temos força. Me sinto completamente em condições de exercer qualquer cargo público em meu estado”, disse.

O senador ainda citou o versículo bíblico João 6:37, que diz: “todo o que Pai me dá vira a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora”. Otto admitiu que Rui e o senador Jaques Wagner (PT) pensaram em lançá-lo candidato a prefeito de Salvador. “(Mas) eu não tenho essa intenção de ser”, frisou. Ainda na entrevista, Otto defendeu a pré-candidatura do senador Angelo Coronel (PSD) para prefeitura de Salvador. “Reúne as mesmas condições (de Guilherme Bellintani para ser candidato a prefeito). Tem capacidade de trabalho. Gosta de trabalho. Conhece bem. E pode fazer um bom trabalho. Reúne todas as condições. Bellintani é bom um candidato, mas não é o único”, declarou.

Presidente do Bahia, Guilherme Bellintani cogitou ser candidato ao Palácio Thomé de Souza com apoio de Rui, mas anunciou no final do ano passado que não iria entrar na corrida eleitoral. Otto mudou o tom sobre o deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante), que é pré-candidato a prefeito. O senador chegou a chamar o evangélico de “Lula de Salvador”. “Ele é inteligente. Absorve as coisas com muita facilidade. (Mas) eu também acho que ele não tem essa experiência administrativa para ser prefeito de Salvador. Pegar uma cidade com três milhões de habitantes, com a complexidade que existe. Para isso, precisa de treinamento. Tem que estudar”, afirmou, em entrevista à rádio Metrópole.

Otto se mostrou contra o fundamentalismo religioso de Isidório. “De jeito nenhum. Não pode ir por esse tema também, em hipótese nenhuma”, frisou. O senador disse, ainda, que há tempo de a oposição se articular para competir pela prefeitura, apesar de o prefeito ACM Neto (DEM) ter lançado Bruno Reis (DEM) como pré-candidato como bastante antecedência. “O tempo ainda é muito suficiente para ter uma candidatura de oposição. Faltam cinco meses ainda para as convenções. Um mês para uma campanha política é mais do que um ano”, pontuou. Para ele, a base governista terá três nomes. Um do bloco de esquerda (PT, PCdoB e PSB), outro de centro com Coronel (e aliança PP e Podemos) e Isidório.