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24 de dezembro de 2020
Bahia

Presidente do PCdoB evita antecipar apoio da legenda na disputa pela

Foto Sudoeste Acontece

O presidente estadual do PCdoB e secretário estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Davidson Magalhães, evitou antecipar o apoio da sigla na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e defendeu a união dos partidos da base do governador Rui Costa (PT). A legenda, que apoiava a permanência do presidente Nelson Leal (PP), ainda não fechou questão se estenderá o apoio a Niltinho, escolhido do PP para o pleito. “Nós estamos na busca da unidade que tem proporcionado as vitórias do grupo do governo há 16 anos. Nós não podemos permitir que a AL-BA ameace a união do grupo, nós vamos lutar para que essa disputa não fragmente a base […] O PCdoB será um instrumento de distensionamento”, garantiu Magalhães.

O comunista destacou que o ideal para base de Rui é evitar o bate-chapa entre Niltinho e Adolfo Menezes (PSD). Apesar do PCdoB ser aliado de primeira hora do PP, Magalhães afirmou que a legenda irá agir buscando um acordo dentro do arco de aliança.

“Vamos liderar o papel num sentido de buscar o acordo de uma aliança ampla. Isso aí que a gente vai batalhar, até porque se você tenciona agora, fica mais complicado de ser uma voz que busca o consenso”, declarou ao ser questionado sobre o apoio dos quatro deputados na legenda na disputa.

Magalhães declarou que acredita que até a eleição todo o imbróglio já estará resolvido e ressaltou que apenas a oposição tem a ganhar com uma disputa entre os partidos da base aliada.

Perguntado sobre quem seria o nome para representar a unidade da base na disputa, o comunista tergiversou e afirmou que cada candidato “tem suas vantagens e desvantagens”.

O PP oficializou o nome de Niltinho no último sábado (19) e afirmou esperar a isenção de Rui Costa na disputa, de acordo com o secretário-geral do PP na Bahia, Jabes Ribeiro.

“Consideramos que é importante preservar a Assembleia. Achamos que a Assembleia com o PP mantém o equilíbrio com o ‘tripé’ [PP,PSD,PT]”, complementou Ribeiro.

O líder do governo na AL-BA, o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), afirmou que a decisão pepista causou “estranheza” ao romper diretamente o acordo feito por Rui Costa.

“O governador foi muito claro, não tem nada contra Leal (PP) [Nelson, atual presidente] ou qualquer outro deputado, o governador apenas ficou preso a um acordo que quatro parlamentares procuraram o governador “, declarou.

Além dos nomes já postos de Adolfo Menezes e Niltinho, o deputado Samuel Jr. (PDT) também lançou candidatura. Ao BNews, o pedetista defendeu sua candidatura como uma solução para base do governador.


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