Em depoimento à CPI da Covid, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que “ainda pairam dúvidas” sobre a efetividade da Coronavac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
Queiroga respondia a uma questão sobre o total de vacinas que o Brasil terá para o próximo ano e por que não havia exercido o direito de comprar 30 milhões de doses adicionais da Coronavac. O ministro então deu detalhes técnicos, afirmando que o próprio Butantan dá preferência para a vacina Butanvac, desenvolvida inteiramente pelo instituto.
“Eu tratei com o doutor Dimas Covas [diretor do Butantan] e, inclusive, coloquei essas duas opções para ele, e ele sinalizou com uma preferência para a Butanvac, até porque a Butanvac é uma vacina que não necessita nem do banco de células”, disse o ministro.
“Sobre a vacina da Coronavac, pairam ainda dúvidas, que para mim não devem se confirmar, acerca da sua efetividade”, completou.
A Coronavac obteve em janeiro autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para uso emergencial.