O implante de Viagra tem causado divisão no consenso médico, desde que começou a ser aplicado nos homens que precisam de auxílio para ter ereção. A técnica ainda é usada por poucos urologistas e é realizada por meio da inserção de micro cápsulas nas nádegas, contendo substâncias específicas, como Viagra, testosterona, além de substâncias para evitar efeitos colaterais. O urologista Eduardo Bertero, coordenador geral do Departamento de Andrologia e Sexualidade Humana da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), contou em entrevista ao jornal O Globo, que a alternativa é duvidosa. “Essa história de que você aplica o Viagra de forma subcutânea e ele vai sendo liberado aos poucos é difícil de acreditar, porque o princípio do Viagra é justamente oferecer um pico de funcionamento, que dura cinco ou seis horas. Como se faz para liberá-lo aos poucos eu não sei. Ele não é como um hormônio”, explicou o especialista ao jornal. Batero ressaltou ainda que o Viagra já foi testado com aplicações de injeções no pênis, porém sem sucesso. Nesse ponto, ele contestou a eficiência da substância ao ser supostamente absorvida de maneira cutânea. Os urologistas que realizam o implante cobram entre R$ 1.500 e R$ 4 mil, e garantem uma duração média de seis meses.