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3 de maio de 2021
Cidades

Velhas práticas provocam desunião e enfraquecimento do grupo liderado pelo ex-prefeito Júlio em Paramirim, diz vereador

Ao invés de buscar juntar os cacos, após fragorosa derrota pela segunda vez consecutiva nas eleições municipais em Paramirim, os capatazes do grupo oposicionista, insistem nas velhas práticas da pressão e do chicote, imaginando poder comandar a bancada de vereadores com chantagens, no intuito de obriga-los a votarem de acordo com os interesses do já combalido “chefe”. Episódios recentes ocorridos na Câmara de Vereadores, explicitaram o esperado enfraquecimento, quando um vereador da oposição, deixa público que não mais aceitará o cabresto, condição que até pouco tempo imperava na Casa. “Apresentei relatório técnico em consonância com o que se apurou no TCM, que não enxerguei irregularidades gritantes que impedissem a aprovação das contas da prefeitura, relativas à 2018”.

Uma das vítimas do ódio e rancor recolhido, foi o atual vereador Willian Martins, que sofreu todo tipo de xingamento via telefone e através de fake news esparramadas nas redes sociais. Tudo porque decidiu acompanhar o TCM, que opinou pela aprovação das contas do atual prefeito Gilberto Brito, referentes ao ano de 2018. Segundo relatou o vereador ofendido, o próprio “gerente” do esfacelado grupo oposicionista, o teria tratado de forma arrogante e desrespeitosa, proferindo inclusive ameaças, caso o vereador “não entrasse na linha”, seguindo orientações exclusivas. Essa teria sido a gota d’água para que Willian exigisse respeito à sua pessoa e ao seu mandato. Ressaltando que segue as orientações legais do seu partido, afirmou que não é obrigado a dizer amém sob pressão de ninguém.

Nossa reportagem esteve em contato com vereador Willian, que concedeu entrevista à TV O Eco, no qual ele esclarece a sua posição de independência e o compromisso de seguir cumprindo com o seu papel, baseado na sua consciência de servir a população, defendendo a bandeira do seu partido e se postando a favor do que for bom para os munícipes e não servindo de capacho para ninguém. A sociedade que acompanha o desenrolar dos acontecimentos, também políticos e lideranças, concordam que é inaceitável em tempos atuais, que gente que sequer exerceu qualquer cargo público, pessoas “queimadas na sociedade” diante de tudo o que pesa contra elas, ainda imaginem gerenciar o grupo político de oposição, que, em tese, é comandado pelo ex-prefeito Júlio, derrotado em 15 de novembro passado.

O vereador esclarece na entrevista, que não possui qualquer sentimento de vingança, apesar de se sentir magoado com tantas calúnias, seguirá mantendo a sua conduta, pois entende que a maioria da população apoiou sua postura. Willian disse que irá acionar os órgãos competentes para que sejam identificados e punidos os autores das fake news, afinal é um crime previsto em Lei e na condição de pessoa pública, não pode permitir que calúnias e difamações manchem a sua história de lutas, o seu legado de muito trabalho. “Sei que minha condição de pessoa humilde, que teve a graça de se tornar representante do povo, causa incômodo a alguns, no entanto, sou um homem religioso, tenho fé em Deus e creio que ele está vendo minha luta para contribuir com o bem da população. Ele fará justiça a meu favor”.

Segundo especialistas políticos que acompanham de perto a realidade em Paramirim, um episódio parecido de perseguição a vereador, já ocorreu no passado, protagonizado pelo mesmo grupo e em resposta, a sociedade se posicionou, ofertando apoio ao então vereador que ousou desafiar o “Rei”. Ainda segundo entendidos em estratégias políticas, o grupo derrotado nas últimas eleições, poderá sofrer importantes baixas daqui por diante, pois, ainda não perceberam que existe uma nova realidade, novas cabeças pensantes e o desejo latente de respeito, paz e renovação contínua no formato da política local. Nesse novo conceito, não há espaço para o endeusamento de lideranças, mas sim, o compromisso de união para servir cada vez melhor a população.