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As manifestações da Greve Geral levaram milhares de pessoas para ruas em Vitória da Conquista. O terceiro maior município baiano está sob o comando de um gestor do PMDB, Herzem Gusmão, que foi eleito após 20 anos de gestões petistas. Embora seja do mesmo partido do presidente Michel Temer e alinhado na Bahia ao prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), Gusmão optou por uma estratégia diferente neste dia 28 de abril ao liberar os servidores públicos para irem às ruas se manifestar contra as reformas propostas pelo governo federal. Os funcionários municipais não terão o ponto cortado nesta sexta-feira. Diferente da medida adotada por ACM Neto e pelo prefeito de São Paulo João Doria Júnior (PSDB). Na cidade, após as duas décadas de governos do PT, a tática é não entrar em conflito. Ademais, na última quinta-feira (27), o clima foi quente durante a visita do ministro da Educação, Mendonça Filho. Estudantes protestaram em evento promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que é presidido pelo baiano Silvio Pessoa. O prefeito de Salvador participou da agenda e, assim como o ministro, teve que sair pelas portas dos fundos para evitar os protestos. A relação entre o evento do FNDE e a manifestação desta sexta é direta e o fato do prefeito ter “liberado” os servidores do trabalho neste dia de Greve Geral, na avaliação dos mais próximos ao governo, fez com que o clima fosse um pouco menos drástico. Conforme apurou o Blog do Anderson, desde o inicio da manhã o grupo de pessoas se concentrou na Praça Barão do Rio Branco com faixas e cartazes. A organização afirma que 10 mil pessoas estiveram no ato enquanto a Policia Militar diz que foram seis mil.
