Um dos nomes mais próximos a Lula, o secretário de Desenvolvimento Econômico, , criticou a maneira como o juiz Sérgio Moro se comporta na condução das investigações contra o ex-presidente, especialmente nos preparativos para o depoimento que o petista prestará na quarta-feira (10), em Curitiba. Moro chegou a publicar um vídeo nas redes sociais pedindo que os apoiadores da Lava Jato não fossem à sede da Justiça Federal na quarta a fim de evitar tumulto contra eventuais grupos favoráveis a Lula. “Está tudo de cabeça para baixo. O juiz tem que ser a pessoa mais discreta. A Justiça tem venda nos olhos para não olhar quem está julgando. Virou torcida organizada, virou time de futebol. Virou ditadura, é uma tortura psicológica. Prende por dois anos, se não falar o que quero fica preso. Acho até nobre que ele não queira que tenha confusão, mas daí fazer jogo… Ouvi um comentário interessante que, se está um contra o outro [Lula X Moro], quem é que vai arbitrar?”, argumentou, em entrevista ao programa Se Liga Bocão, na Itapoan FM, nesta segunda-feira (8). “Já tiraram a Dilma no tapetão e agora querem tirar Lula no tapetão também. Lula está doido para dar esse depoimento. O advogado pode estar preocupado porque se for questionado sobre os contratos talvez não tenha tido tempo de ler tudo. A defesa tinha pedido nota de três contratos, a Petrobras, a Justiça seguraram isso, entregaram sexta-feira mais de 60 mil páginas, não houve tempo de analisar”, acrescentou. Wagner disse que tem escutado com frequência pessoas, inclusive as que não simpatizam com o ex-presidente, dizerem que a Lava Jato tem tido inclinação partidária e “obsessão” pela condenação, num processo que se arrasta a anos sem
“Sinto o presidente muito seguro, indignado e doido para provar. Conhecei Lula morando em um apartamento e depois de eleito morando no mesmo apartamento. Ele não tem paixão por patrimônio. A vaidade dele é a política. A paixão dele é a política e o povo brasileiro. Os caras estão com obsessão de condenar ele”, finalizou.