Edvaldo Nascimento Porto está sendo julgado nesta terça-feira (28), por ter matado a companheira Célia Neris de Souza, enforcada, em Aracatu. O corpo da vítima foi encontrado no Bairro Santa Luzia com marcas de estrangulamento e uma corda no pescoço. O crime ocorreu em setembro de 2020, na ocasião, o filho da vítima, de 3 anos, que é portadora de necessidades especiais, estava na casa quando tudo aconteceu.
O corpo de Célia foi encontrado em avançado estado de decomposição e com corda em duas voltas em torno do pescoço, além de três nós, estando o primeiro nó extremamente apertado. Consta na pronúncia que os vizinhos ouviram a vítima pedindo socorro, mas Edvaldo já tinha até ameaçado uma da vizinha. Após estes fatos a vítima não foi mais vista pelos vizinhos.
De acordo com as investigações, após o dia do crime Nascimento fugiu e se escondeu em uma fazenda, onde fez vários telefonemas para conhecidos, pedindo que fossem até a residência de Célia sem acionar a Polícia, e que cuidassem do filho deles, ainda criança.
Conforme os autos, o crime ocorreu em virtude do excesso de ciúmes por parte do denunciado. Neste contexto, o relacionamento da vítima e o denunciado era conturbado e marcado por histórico de violência doméstica, assim como o denunciado em diversas oportunidades, já havia ameaçado matar Célia.