Os protestos do 7 de Setembro contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, também aconteceram na Bahia. O presidente do PL na Bahia, João Roma, convocou os baianos para o ato, que acontecerá no Farol da Barra, em Salvador, às 9h.
“O 7 de Setembro tem seu simbolismo. É um dia de comemoração para os brasileiros, de um valor que foi conquistado com sacrifício, que foi a nossa liberdade. E hoje vemos a usurpação de um poder da República por aqueles que deveriam estar guardando a nossa lei maior, que é a Constituição Federal”, disse Roma, nesta segunda-feira (2), em entrevista à Rádio Mix FM, em Salvador.
O ex-ministro da Cidadania diz que esse embate entre os poderes e as decisões do Supremo que, por exemplo, suspenderam o X (antigo Twitter) e bloquearam contas da Starlink causam prejuízo ao Brasil maior que o embate entre lulistas e bolsonaristas. “A decisão de Moraes dá recado de insegurança jurídica. O ataque à liberdade é o primeiro passo para destruir uma civilização”, comentou o dirigente do PL.
Roma afirmou que os atos do 7 de Setembro na Bahia, tanto em Salvador quanto no interior, não afetarão o evento da tarde, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, que ocorrerá na Avenida Paulista. “Já havia clamor de pessoas que queriam fazer essa atividade por aqui”, explicou Roma.
O presidente do PL ainda aproveitou para criticar o governo Jerônimo Rodrigues (PT), o qual chamou de “insípido”. “É insípido, inodoro, não tem deixado suas características; tem perdido espaço inclusive para nossos vizinhos”, afirmou.
“É um governo que tenta fazer participação política, pois não desceu do palanque ainda. Temos a questão da segurança pública que Jerônimo não tem conseguindo dar resposta. Rio e São Paulo tiveram menos casos de mortes violentas que Bahia e Pernambuco. Parece que a Bahia se tornou solo fértil para o crime organizado”, acrescentou.