Após o governo do Estado divulgar a realização do 24º Encontro Estadual de Educadoras e Educadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na Bahia, o deputado federal Capitão Alden (PL), membro titular da Comissão de Educação na Câmara Federal, criticou a iniciativa por considerar “algo fora dos programas educacionais”.
De acordo com o parlamentar baiano, o MST “não representa uma referência para a área da Educação”, além disso o político acredita que “isso será mais uma manobra da Esquerda em querer doutrinar em sala de aula com a narrativa que as invasões de terras são normais e que o agronegócio é ruim”.
“Não tenho dúvidas de que vão utilizar essa abertura do MST na Educação para criar novos ‘Sem Terrinhas’ e divulgar que invadir terras não é crime. Já tinha sido alertado sobre isso durante a CPI do MST, que hoje o MST vem avançando para além das questões do campo! Essa lavagem cerebral que o MST é algo bom não vai parar só nisso”, pontuou Alden.
Segundo a Secretaria Estadual de Educação, cerca de 340 educadores trabalham em assentamentos e quilombos de dez regiões da Bahia trabalharam nos três dias do Encontro Estadual de Educadoras e Educadores do MST na Bahia. A pasta ainda informou que 80 mil estudantes estão matriculados em escolas do campo na rede estadual e 1.111 em escolas de assentamento.
Para o parlamentar, esse encontro só reforça quais são as “prioridades” da gestão Jerônimo Rodrigues com o segmento. “Isso se explica porque enquanto secretário de Educação foi péssimo e agora como Governador a Bahia segue colecionando indicadores negativos na área”, alfinetou Alden.