
As precipitações têm sido escassas na Região de Guanambi nos últimos meses. Com isso, as barragens do município não conseguiram recompor seus volumes, faltando pouco tempo para o fim do período chuvoso no Brasil Central.
Juntos, os reservatórios de Ceraíma e Poço do Magro estão com 57,1 milhões de metros cúbicos (hm³), segundo medição realizada na última sexta-feira pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). Este volume corresponde a aproximadamente 65% da capacidade dos dois reservatórios, que é de 88,09 hm³.
No fim de dezembro, os dois reservatórios tinham juntos 58,9 milhões de hm³. Com as chuvas do início de janeiro, houve uma ligeira recuperação nos volumes, no entanto, a falta de chuvas nos últimos dois meses e o calor intenso contribuíram para que os reservatórios voltassem a perder água.
O reservatório de Poço do Magro tem capacidade para 37 hm³ recebeu cerca de 2,5 hm³ na primeira quinzena de janeiro, chegando a pouco mais de 32,5 hm³, equivalente a quase 88%. O volume atual é de 30,4 hm³, o que representa 82%.
Já em Ceraíma, com capacidade de 51,1 hm³, a entrada de água foi um pouco menor, de cerca de 1,9 hm³, chegando a 30,4 hm³ (59,5%) com as chuvas de janeiro. Atualmente, o volume total é de 27,7 hm³, equivalente a 54,2%.
Além da irrigação do perímetro irrigado, o reservatório de Ceraíma serve como complemento ao Sistema Adutor do Algodão, responsável por captar e tratar a água do rio São Francisco e distribuir para toda a região.