Em crítica ao governo federal, Márcio Marinho afirma que “nem o ovo mais o povo tem na mesa”

O bispo da Igreja Universal e presidente dos Republicanos na Bahia, deputado federal Márcio Marinho, avaliou as constantes quedas de avaliação e popularidade do governo Lula (PT) nas pesquisas de opinião. O mais recente levantamento, divulgado na última quarta-feira (23), pela Paraná Pesquisas, apontou que a parcela dos brasileiros que rejeitaram o governo Lula chega a 57,4%.

Em entrevista a esta Política Livre , na última semana, durante sua participação no ato solene realizado na Assembleia Legislativa em homenagem à Força Jovem Universal, grupo criado há 47 anos pela Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), Márcio Marinho disse que as pesquisas estão refletindo o que a população está vivenciando na prática.

“A gente sabe que a população do Brasil, as pessoas estão sentindo no bolso. Quando as pessoas são entrevistadas e elas dizem que o governo não está bem é porque a vida delas não está bem e elas dependem, na verdade, da ação social do governo para que ela possa ter o nosso pão de cada dia na mesa”, disse.

Ainda de acordo com o deputado, o alto preço dos alimentos é um dos maiores problemas que o governo Lula enfrenta. “Hoje, nem o ovo mais o povo tem na mesa. Então, isso é um sinal de que o governo não está indo bem”, criticou.

PL da Anistia

Outro assunto abordado pelo deputado federal Márcio Marinho foi o PL da Anistia, cuja análise do pedido de urgência foi adiada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). O parlamentar baiano se mostrou favorável à penalização dos que comprovadamente cometeram crimes contra o patrimônio público no ataque às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 08 de janeiro de 2023, mas ponderou, no entanto, que a dosimetria das penas tem que ser reavaliada.

“Penso que eu, como sempre conversamos, a dosimetria da pena é muito ruim. Eu acho que as pessoas que cometem seus crimes devem pagar de acordo com o crime de roubo. Não pode, por exemplo, alguém que, na verdade, criou, fez, depredou, depreciou um patrimônio público ficar preso durante 15, 20 anos. Pague aquilo que fez, que depreciou, que destruiu, que cortei, com penas suaves, penas leves, para que haja realmente a. Porque, na verdade, a pena não vem com o objetivo de fazer a Correção, para fazer as pessoas entenderem que aquela atitude foi uma atitude errada e não fazer de novo”, ponderou.

Márcio Marinho ouviu dizendo que “se existem pessoas que a Polícia Federal, a Justiça, investigaram e viram que realmente houve um crime que colocou a democracia em risco, deveria realmente ter um pouco de atenção porque nós buscamos a duras penas à democracia, à nossa liberdade, e não queremos voltar àquilo que era no passado”.

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