Morto na Papuda, “Clezão do Ramalho poderá receber alta honraria da ALBA

Cleriston Pereira da Cunha, o “Clezão do Ramalho”, pode ser homenageado postumamente na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). O empresário baiano faleceu em 20 de novembro de 2023, enquanto estava preso na Penitenciária da Papuda, em Brasília. 

Ele foi detido por suposto envolvimento no 8 de janeiro. Clezão morreu após sofrer paradas cardíacas durante o banho de sol no presídio. A homenagem foi sugerida pelo deputado estadual Diego Castro (PL), um dos representantes da ala bolsonarista na ALBA. 

A proposta prevê a concessão da Comenda Dois de Julho in memoriam — a mais alta honraria concedida pela Casa. Na justificativa do projeto, o parlamentar descreve Clezão como um “defensor da liberdade” e “patriota”, alegando que sua prisão foi injusta. Segundo Castro, o empresário sofria de comorbidades relacionadas à Covid-19 e teria sido privado de tratamento médico adequado durante o período de reclusão.

“Sempre foi um homem de princípios, patriota e defensor da liberdade. No dia 8 de janeiro de 2023, após um dia de trabalho, foi exercer o direito constitucional de se manifestar pacificamente em Brasília. Entretanto, acabou sendo preso injustamente, sem ter cometido qualquer crime. Durante mais de dez meses na Papuda, enfrentou graves violações de direitos humanos. Dependente de nove medicamentos diários e com acompanhamento no Hospital Regional de Taguatinga, foi privado de atendimento médico especializado. Os remédios enviados pela família chegavam com atrasos de até 40 dias”, afirmou o deputado.

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