
O ex-ministro e presidente do PL na Bahia, João Roma, fez duras críticas ao governador Jerônimo Rodrigues (PT) e à forma como o PT conduz a gestão estadual. Em entrevista à Rádio Vale FM, nesta quinta-feira (8), Roma acusou o atual governo de endividar o estado, aumentar impostos e priorizar propaganda em vez de serviços essenciais, além de elogiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao comparar os cenários econômicos sob as duas gestões.
“Jerônimo não me parece que governa, ele tem sido um personagem, não mostrou para o que veio. Ele circula, dá um tapinha nas costas. A única coisa que você vê é ele pedindo empréstimo, endividando o nosso estado e aumentando os nossos impostos”, disparou Roma.
Segundo o ex-ministro, os aumentos de impostos promovidos pela atual gestão tornam a Bahia um ambiente hostil para quem empreende. “Com esses impostos, o comércio fica menos competitivo que em outros locais. Aí aumenta o desemprego, aumenta o mercado informal porque o dinheiro para de circular, que é o que está acontecendo agora”, avaliou.
João Roma também afirmou que o PT adota práticas que sempre criticou. “O governo da Bahia terminou ocupando o espaço por um mecanismo midiático. Aproveitou um discurso e implantou uma narrativa, mas usando a velha política do toma lá, dá cá. Rui Costa abriu os cofres para quem apoiasse o governo. E o que a gente vê hoje é a continuação disso”.
Além de atacar a gestão petista, o presidente do PL Bahia pintou um cenário sombrio para a população. “Hoje, muitas pessoas querem fechar as portas, porque muitas vezes têm que entregar suas conquistas para o crime organizado, vidas sendo ceifadas. Muitos vivem no sufoco para pagar o boleto da escola particular, porque o ensino público não funciona”, criticou.
Para Roma, o PT aposta na dependência do cidadão para se manter no poder. “O PT quer que o cidadão fique dependente do governo. Na hora da eleição, o PT faz propagandas muito bonitas, mas depois não entrega o que promete”, completou.
Ao final da entrevista, ele voltou a exaltar o período em que Jair Bolsonaro estava na Presidência. “Com Bolsonaro, o cenário era melhor. O dinheiro circulava”, concluiu.