
A popularidade digital do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sofreu um forte revés nos primeiros meses de 2025, segundo levantamento da agência de marketing Ativaweb. Entre janeiro e maio deste ano, Lula perdeu cerca de 1 milhão de seguidores no Facebook e no Instagram, além de enfrentar um crescimento expressivo nas menções negativas.
Os números mostram um padrão de queda mês a mês: 180 mil seguidores a menos em janeiro, 195 mil em fevereiro e março, 190 mil em abril e 240 mil em maio. O pior momento foi em abril, após a deflagração da Operação Sem Desconto, que investigou fraudes em descontos para aposentados e pensionistas do INSS.
Em maio, o presidente viu 79% das menções em redes sociais se tornarem críticas, somando 2,8 milhões de comentários negativos em apenas 24 horas.
Crise de imagem?
As principais expressões associadas a Lula incluem “despreparo”, “desconexão”, “populismo”, “roubo”, “INSS” e “cadê a picanha?”, ironizando uma promessa de campanha. Analistas políticos apontam que essa queda de popularidade digital reflete também as pesquisas de opinião, que indicam aumento na taxa de desaprovação do governo.
Os especialistas destacam ainda que Lula enfrenta dificuldades para dialogar com eleitores fora de sua base histórica, o que tem sido interpretado como um sinal de alerta em relação à sua estratégia de comunicação e ao projeto de reeleição em 2026.