O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) afirmou estar “ainda mais motivado” para disputar a eleição para governador em 2026, pelo campo da oposição, por testemunhar “o desastre que é o governo Jerônimo Rodrigues”.
Em entrevista à imprensa, na noite desta quinta-feira (5), durante o evento “SOS Bahia – Caminhos para mudar a segurança pública do nosso Estado” realizado no Hotel Fiesta, em Salvador, o vice-presidente nacional do União Brasil também destacou que, ao contrário do que ocorreu em 2022, quando não tinha um candidato a presidente para “colar sua imagem”, em 2026 a legenda tem como pré-candidato à presidência da República o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), que, segundo ele, é um nome forte e capaz de unificar a oposição.
“O União Brasil, hoje, tem um pré-candidato a presidente da República, que é o governador Ronaldo Caiado, que está correndo o país. Vejam que de abril para cá, o Caiado já está pela terceira vez no Estado da Bahia, pela segunda vez aqui em Salvador. Esse processo eleitoral nacional, ele, para mim, ainda não é claro, não está definido, não está desenhado. Eu sou defensor e sou a favor que a gente tenha uma unificação de projetos que vá do centro à direita, mas tudo isso no seu momento. E, Agora, o Brasil reafirma e eu, especificamente, estou engajado no projeto de Ronaldo Caiado como pré-candidato a presidente da República”, declarou.
Na entrevista, o cacique da União Brasil também alfinetou a passagem dos ministros do governo Lula, Rui Costa (Casa Civil) e Renan Filho (Transportes), por Salvador, onde cumpriram agenda nesta quinta-feira (5). ACM Neto descobriu que o governo federal ainda não deu alternativa para a situação da ponte do Rio Jequitinhonha, localizada no km 661,72 da BR-101/BA, em Itapebi, e que segue interditada causando prejuízos à economia da região, além da interrupção no tráfego de veículos pesados.
“Hoje, o ministro da Casa Civil veio fazer entrevista, ocupar espaço na imprensa. Agora, quanto tempo se passou, quantas medidas poderiam ter sido tomadas para evitar que acontecesse o que aconteceu, que está transtornando a vida de quem mora no sul e no extremo sul da Bahia? E isso para não falar, por exemplo, da ponte Salvador-Itaparica, que virou motivo de piada aqui no nosso Estado. Então, essa parceria tão prometida, tão falada [entre os governos estaduais e federais] hoje os baianos estão vendo que não traz os resultados que eles prometeram”, frisou.