
Subiu para 21 o número de mortos nas rodovias federais da Bahia durante os feriados de Corpus Christi e São João, segundo a Polícia Rodoviária federal PRF. Com 119 feridos e 98 acidentes registrados, os números superam os de 2024, que teve 15 mortes e 32 acidentes graves no mesmo período. Conforme o órgão, 37 ocorrências foram classificadas como graves, com destaque para trechos das BR-116, BR-101, BR-324, BR-110 e BR-242.
Dados mostram que BR-101 e BR-116 lideraram em fatalidades, com 6 mortes cada. Juntas, responderam por mais da metade das mortes. Ultrapassagem indevida provocou 6 mortes, seguida do excesso de velocidade, com 3. Fatores humanos seguem como principais causas. Durante a operação, a PRF fiscalizou 11.700 pessoas e 10 mil veículos, com aplicação de 8.115 testes de alcoolemia em motoristas.
Os policiais priorizaram infrações de alto risco, como embriaguez, ultrapassagens proibidas e direção por condutores não habilitados. Entre as infrações, 901 motoristas cometeram ultrapassagens proibidas e 325 trafegavam com iluminação veicular irregular. Também foram flagrados 273 condutores sem habilitação, 169 pessoas sem cinto e 114 trafegando pelo acostamento.
Cerca de 1,1 milhão de veículos circularam nas BRs baianas, entre 18 e 25 de junho, o maior movimento do ano até aqui. Rodovia BR-324 liderou com 365 mil passagens. A BR-116 veio em seguida com 310 mil veículos, e a BR-101 fechou com quase 200 mil veículos. Mesmo com o grande fluxo, o número de veículos caiu levemente em relação a 2024. Retorno das festas em cidades do interior pesou.
Especialistas apontam que a combinação de imprudência com alto volume de tráfego agrava o risco de acidentes e mortes. Apesar das ações preventivas, os dados mostram que a conscientização dos condutores ainda é o maior desafio nas estradas baianas.