
Lula decidiu acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) após o Congresso derrubar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A medida foi rejeitada por parlamentares que criticaram a alta de impostos. Durante um voo, o presidente se reuniu com o advogado-geral da União, Jorge Messias, e decidiu judicializar a questão em defesa do aumento tributário. Segundo o Planalto, o argumento é de que o Congresso invadiu competência do Executivo.
A Advocacia-Geral da União (AGU) sustenta que só o governo pode definir alíquotas. Enquanto isso, cresce a indignação de brasileiros com mais uma tentativa de Lula de enfiar a mão no bolso da população por meio de novos tributos. Analistas veem a ofensiva judicial como mais uma prova de que o governo prefere litígio ao diálogo, e insiste em manter a máquina arrecadatória.
Reações no Congresso apontam desgaste político. Parlamentares classificaram o decreto como abusivo e fora do contexto econômico atual. Críticos afirmam que Lula não abre mão de criar ou aumentar impostos, mesmo diante do sufoco financeiro enfrentado por milhões de brasileiros. Com a ação no STF, o Planalto tenta blindar o aumento do IOF a qualquer custo. A população, mais uma vez, pode acabar pagando a conta.