
A revista britânica The Economist afirmou que o presidente Lula adota uma política externa incoerente e sofre queda de popularidade no Brasil. O texto critica a postura brasileira ao condenar ataques dos EUA e Israel ao Irã, destacando o isolamento do país entre as democracias ocidentais.
Segundo a revista, a proximidade com o Irã, China e Rússia nos BRICS faz o Brasil parecer “hostil ao Ocidente” e afastado dos EUA. A publicação também cita a viagem de Lula à Rússia e o apoio inicial à Venezuela como sinais de desalinhamento internacional.
Internamente, a The Economist aponta que a rejeição ao governo subiu para 57%, maior índice desde o início do terceiro mandato. A revista destaca ainda a derrota do governo no Congresso com a derrubada do decreto do IOF como sinal de fraqueza política.
Com a direita fortalecida e o avanço do conservadorismo religioso, Lula teria perdido parte de sua antiga base social e sindical. No encerramento, a revista sugere que o Brasil “pare de fingir relevância global” e que Lula se concentre em resolver problemas internos.