
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi aplaudido por empresários ao afirmar que o Congresso barrará novos aumentos de impostos do governo. Durante jantar na casa de João Doria, Motta reforçou que Câmara e Senado vão atuar de forma independente e não se curvarão à agenda econômica do Planalto.
A fala foi vista como resposta direta ao desgaste do governo Lula, que insiste em tributar mais sem cortar privilégios ou rever a máquina pública inchada. Motta criticou a “justiça tributária” pregada por Fernando Haddad, apontando o impacto direto da alta de impostos sobre o pequeno empreendedor e o consumidor.
Com foco no discurso de “ricos contra pobres”, o PT tenta justificar a farra tributária enquanto penaliza a classe média, o setor produtivo e os serviços online. A rejeição cresce entre empresários, autônomos e até eleitores que esperavam mais gestão e menos discursos ideológicos e divisivos.
Nos bastidores, a fala de Motta sinaliza o enfraquecimento político de Lula, cuja base no Congresso se mostra frágil e cada vez mais distante. O cenário é crítico, inflação contida artificialmente, impostos em alta, e um governo que prioriza alianças políticas em vez de reformas estruturantes. A queda de popularidade de Lula e o silêncio de líderes como Arthur Lira e Rodrigo Pacheco indicam que o PT pode enfrentar derrotas seguidas no Parlamento.
A insistência petista em aumentar a carga tributária revela um governo sem criatividade para crescer sem penalizar o povo e que ignora o clamor por eficiência. Enquanto Lula foca em disputas geopolíticas e discursos polarizados, o Congresso assume protagonismo e amplia a pressão contra a agenda fiscal do Planalto. A eleição de 2026 se aproxima, e a rejeição ao modelo petista de governar pode abrir espaço para uma frente ampla com apoio popular e do setor produtivo.