PSOL lançará candidatura própria ao Governo da Bahia em 2026 e amplia críticas à gestão de Jerônimo

O PSOL da Bahia vai lançar candidatura própria ao Governo do Estado e ao Senado nas eleições de 2026, com chapa majoritária completa. Entre os 15 membros da Direção Executiva estadual, 11 votaram a favor da estratégia que mira mais protagonismo no cenário político baiano. De acordo com o presidente do PSOL na Bahia, Ronaldo Mansur, o debate agora não é mais “se” haverá candidatura, mas sim “quem” será o nome.

Possibilidades incluem o vereador Hamilton Assis, o ex-vereador Marcos Mendes, Tâmara Azevedo, Dona Mira, Fábio Nogueira e o próprio Mansur. Além da disputa pelo governo, o partido discute a candidatura de Kleber Rosa a deputado federal, após sua performance em Salvador em 2020. Na Assembleia Legislativa, Hilton Coelho tentará o terceiro mandato consecutivo, consolidando-se como um dos principais nomes da legenda.

Durante o desfile do 2 de Julho, o PSOL mostrará força com presença de Paula Coradi, presidenta nacional, e da dirigente Natália Szermeta. Comitiva da Executiva Nacional também marcha no tradicional cortejo, ao lado de toda a Diretoria Estadual do partido, a partir das 6h.

Enquanto isso, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) segue pressionado por críticas internas e externas após fracasso nas urnas de Salvador. Nas eleições de 2020, o PSOL teve mais votos na capital do que o candidato apoiado por Jerônimo, expondo sua fragilidade no maior colégio eleitoral. Mesmo com a máquina estadual, o governador não conseguiu liderar uma frente competitiva em Salvador, o que acendeu alerta em aliados.

Para muitos, Jerônimo se mostra um líder desconectado da capital, priorizando aparições em festas e viagens ao invés de articulação política. O avanço do PSOL em Salvador mostra que há espaço para novos discursos e alternativas à polarização entre o PT e a direita tradicional.

Críticos destacam que, além da baixa votação em Salvador, Jerônimo ainda falha em áreas como segurança pública, regulação na saúde e mobilidade. Sem uma base sólida na capital e enfrentando rejeição em festas populares, o petista entra em 2026 com prestígio em queda e liderança questionada.

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