
A saúde pública de Rio de Contas entrou em colapso. Faltam insumos básicos, profissionais estão pedindo demissão e denúncias atingem a gestão municipal. Profissionais relatam trabalhar sem luvas, seringas ou itens mínimos de higiene. Pacientes e servidores estão expostos a riscos graves e contínuos.
Servidores decidiram deixar os cargos em protesto. Eles denunciam condições precárias e abandono completo das unidades de atendimento. Abalos na estrutura de atendimento vêm sendo sentidos diretamente pela população, que sofre com filas, desassistência e deslocamentos forçados.
Moradores relatam sensação de abandono e medo. No distrito de Arapiranga, o relato é de que “adoecer virou sentença de descaso”. Outro ponto crítico envolve denúncias de interferência política direta da irmã do prefeito Célio Evangelista nas decisões da saúde.
Fontes apontam que a atuação da familiar compromete a autonomia da equipe médica, desrespeita critérios técnicos e agrava o caos. Declarações de ex-servidores reforçam o clima de insatisfação: “Não se pode aceitar decisões clínicas de quem não tem formação na área”.
A crise já repercute fora do município. Vereadores prometem acionar o Ministério Público para investigar a conduta da gestão. Enquanto isso, a Prefeitura segue em silêncio. Nenhum posicionamento oficial foi emitido até o momento sobre as denúncias ou a debandada. A gestão municipal falha em garantir o básico, rompe com critérios técnicos e mergulha a população num cenário inaceitável de sofrimento.